Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
O silêncio de seu coração.
É de Maxwell Maltz, eminente psicólogo americano com biografia traçada entre 1899 a 1975, o conceito de que "A vida está cheia de desafios que, se aproveitados de forma criativa, transformam-se em oportunidades".
Quanta verdade encerra esse conceito amigos.
A vida em verdade é constituída de provas e expiações. Testes diários e constantes, para avaliar a capacitação dos filhos de Deus, nesse mundo de provas e expiações.
Por essa razão, o espírito benfeitor da humanidade, Joanna de Ângelis assevera que a partir do alvorecer, recebemos influências boas ou más, segundo nossa predisposição e sintonia espiritual.
Nesse sentir, nos nossos afazeres da hora a hora, se nos permitimos os desalinhos dos pensamentos e a criação de situações aziagas ao nosso derredor, devagar e lentamente, tal qual o ácido, vamos corroendo as oportunidades redentoras do aprendizado na valoração ética e moral da vida.
Indispensável pois, nessas oportunidades, mudarmos de sintonia, através da força poderosa dos nossos pensamentos, sob pena de em breves momentos, estarmos prontos para ter um dia "infernal" em que nada dará certo.
O apogeu dos maus pensamentos é uma pequena fagulha que fará incendiar nossas mais gratas oportunidades de progresso, no enfrentamento do bom combate, em homenagem a Lei de Progresso a que estamos todos submetidos.
Joanna de Ângelis, leciona que é a última gota que derrama nossa taça e põe a perder o oportunidade de aprendizado. O único e eficaz lenitivo contra esse mal, - a taça da vida cheia - é a gota de amor.
Em outras palavras: Aplicar o evangelho do Cristo de Deus. Utilizar das virtudes pelo Mestre ensinadas e por em prática o exercício do perdão, a mansuetude, a piedade, o amor fraterno, a indulgência, e a paciência.
O Mestre não somente recomendou situar a lâmpada sobre o velador, mas também nos exortou, de modo incisivo: — “Brilhe a vossa luz diante dos homens!”
Conhecimento evangélico é sol na alma.
Compreendendo a responsabilidade de que somos investidos, na qualidade de filhos do homem, no dizer de Jesus de Nazaré, esposamos a Boa Nova no centro de nossos sentimentos e pensamentos.
Essa a razão porque devemos buscar exteriorizar a flama renovadora que nos clareia por dentro, a fim de que a nossa fé não seja uma palavra inoperante em nossas manifestações, mas a vida que estua de dentro para fora, para atender aos ditames da lição do Divino Galileu.
"Que brilhe a vossa luz"
Por onde passarmos ou por onde mourejamos, se os espinheiros da incompreensão se apresentarem para testar nossa compreensão, roguemos a bênção do entendimento fraterno.
Por onde campeia ou esbraveje a ofensa, sê em nome do Cristo de Deus, o perdão que asserena e edifica, pacificando os corações, de forma que o silêncio do seu coração, seja luz viva a iluminar a escuridão.
Quando a revolta se fizer presente incendiando os corações, sê em nome do Mestre Querido, a humildade que restaura a serenidade e a alegria.
Quando a discórdia for a tônica da vida, ensombreando o caminho do viajor, sê em nome do Nazareno, a paz que se revela no auxílio eficiente e oportuno para pacificar as almas em desalinhos.
Jamais olvidemos que a luz brilha dentro de nós. Somos Deuses no dizer do Divino Rabi da Galileia, consoante o que dispõe o ato dos apóstolos. Os filhos do Homem, como Jesus de Nazaré se intitulava, não são "modelitos", mas filhos perfectíveis com destino aos páramos celestiais.
Cada um dos filhos da Providência Divina é dotado de luz, para que brilhe em auxílio aos que estão estiolados, enfraquecidos, caídos pela vida, nos desenganos da porta larga dos vícios e da falta de religiosidade, ocultando-se dos raios vivificantes sob o espesso velador do comodismo, nas teias do interesse pessoal.
Não olvidemos, em hipótese alguma que o sol alimenta e equilibra o mundo inteiro, sem alarde ou ruído, amparando o verme e a flor, o delinqüente e o santo, o idiota e o sábio, tudo fazendo em sublime silêncio.
Do mesmo jaez não suponhas que a lâmpada do Evangelho possa fulgurar através de acusações ou amarguras, mas somente através da docilidade do evangelho redivivo do Divino Jardineiro.
De um lado, a ventania compele o homem a ocultar-se. No outro pólo, a claridade matinal, tépida e muda, o encoraja ao trabalho renovador, inflamando o seu coração no luzeiro do Cristo, afim de nos entendermos e servir com Ele, sem azedume e sem crítica, sem reprovação e sem queixa, na certeza de que o amor é a garantia invulnerável da vitória imperecível.
Entre outros amigos, esses são também conceitos exarados pelo saudoso Francisco Cândido Xavier, pelas suas mãos abençoadas, traduzindo a alma pulcra de Emmanuel, no livro "Abrigo".
Por essas razões amigos, no silêncio de nossos corações, em noite iluminada de esperança de um porvir de bem aventurança, repleta de estrelas em nome da felicidade que sentimos como filhos do Senhor do Universo, Onipotente, Onipresente, Onisciente, perfumados pelo amor do Divino Galileu, a essência de Nardo, abracemos a vida, bela, colorida e consentida, e, se por ventura as provas forem duras para o nosso aprendizado, no silêncio de nosso coração, evoquemos mais uma vez o Celeste amigo em sua prédica:
"Vinde a mim todos vós que sofreis e estais sobrecarregados e eu vos aliviarei. Tomais sobre vós o meu julgo e apreendei de mim que sou brando e pacífico de coração e vossas almas se reconfortarão, pois o meu fardo e leve e meu julgo é suave."
Com essas intenções, segue nosso ósculo depositado em seus corações, sob os auspícios da encantadora melodia destinada a enternecer vossos corações, em nome da oblata da fraternidade, no silêncio de nossos corações, anelando um ótimo final de semana a todos, extensivas as bênçãos a todos os familiares, com votos de muita paz, em nome de Jesus de Nazaré.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.