Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
A verdadeira fé.
Uma das grandes dificuldades dos seres humanos, é compreender o instrumento da fé. Isso se explica facilmente. Estamos histórica e atavicamente ligados as coisas materiais.
Por conta de tocar, medir ou sentir as coisas materiais, mais facilmente nos sintonizamos nos órgãos dos cinco sentidos. Me explico melhor. É mais fácil comparar pelo sentido da degustação, a possibilidade de valorizar um alimento saboroso.
No exercício da faculdade da visão, se pode contemplar a beleza que o Senhor da Vida depositou no altar da natureza, para embelezar esse mundo de provas e expiações, amenizando as provas da vida.
Na audição, poderemos ouvir a chuva que cai no telheiro correndo de mansinho, fortalecendo a lavoura e saneando a atmosfera, ou nos permite captar o som de uma melodia como essa que estamos ouvindo e jamais nos esquecermos.
Ao toque de nossas mãos, podemos sentir o calor do fogo ou o frio do gelo, ou ainda as formas que tem as coisas materiais e assim conceituar pelo exercício da dualidade o objeto tocado. Pelo olfato iremos perceber o aroma das flores, o cheiro da terra ou do alimento que poderá disparar no nosso organismo o desejo de se servir de um prato saboroso.
Compreende-se assim que tudo o que nos cerca, pela forma, pelo aroma, pelo toque ou pela visão, historicamente no mundo de dualidade, facilita a compreensão do universo que nos rodeia.
A fé por seu turno é abstrata. Nada há para tocar, sentir, dimensionar ou comparar. É um sentimento dalma. E sentimento de alma, pode ser traduzido como confiança.
De fato, hoje é inconcebível ao homem moderno, contemplar as estrelas, vasculhar o Universo, e diante das descobertas que a ciência a todo momento revela, como constatar que no Planeta Marte há água, ou a teoria da cordas, a decodificação do genoma humano, das células troncos, o micro e o macro cosmo, insista-se, é inconcebível que tudo isso possa se dar sem que a Inteligência Suprema, Causa Primária de Todas as Coisas, no esclarecer da questão número um de "O livro dos Espíritos", esteja presente em nossas vidas.
Por isso, asseverar que a fé, pode ser concebida como a confiança de que o Pai Celestial sabe o que faz, Criador do Universo, Onipotente, Onipresente e Onisciente, Ele sabe muito bem tudo o que necessitamos e os momentos mais apropriados de nos socorrer.
Ele não nos dá o que queremos, como um pai na lida diária, pedagogicamente zeloso, não facultaria a um filho sem habilitação, um automóvel, sem que o filho antes tenha condições de bem exercer essa função, sob pena de matar-se ou a outrem, ou pior ainda, ficar paraplégico ou tetraplégico.
O Pai Celestial nos dá o que necessitamos.
Daí afiançar que os "milagres" que podem ocorrer em grandes causas ou nas pequenas dificuldades do dia a dia e da hora a hora, dependendo das circunstâncias em que seus filhos estejam em desespero e da fé que nutrem pelo Senhor da Vida.
De mim para comigo mesmo, acostumei-me a dizer que a Consciência Cósmica, trabalha também a varejo, isto é, realiza pequenos milagres que muitas vezes não nos damos conta, por absoluta falta de fé ou de sensibilidade na Providência Divina.
Permitam os amigos uma introspecção.
Certa vez em uma grande metrópole, carecia de estacionar o carro perto do local onde necessitava ir com urgência e o tempo era meu inimigo fidalgal. O carro era grande e as vagas por aquele logradouro, entre um carro e outro era pequena. Dei a volta do quarteirão e pensei comigo mesmo.
Oh ! Meu Deus, que faço agora. Acreditem amigos, quando estava chegando no local de meu compromisso, dois carros saíam ao mesmo tempo e me possibilitaram estacionar sem nenhuma dificuldade.
Naquela oportunidade, há muitos anos atrás, mas que jamais esquecerei, pensei comigo, "O Pai trabalha também a varejo", realizando pequenos milagres em nossas vidas e nós, não nos damos contas de sua intervenção a benefício de nós outros, filhos necessitados de tudo o que diga respeito a religiosidade.
Para ilustrar essa reflexão, além do convite que faço para que todos possamos estarmos atentos aos pequenos milagres que nos acontecem todos os dias, relato uma comovente história, extraída do PPS dessa semana para servir de espeque a nossa reflexão com o sabor de nossa verve.
Certa vez, em uma sala, havia um menino de nove anos, sentado em sua carteira, entristecido, porque a professora não atendera ao seu pleito de deixá-lo se ausentar da classe. Inesperadamente sentiu suas calças molhadas e uma poça se fez entre seus pés, inundando o sítio onde se encontrava.
O garoto tivera uma incontinência urinária.
Seu coração disparou somente em pensar na vergonha de que seria alvo dos demais meninos, meninas e a reprimenda que poderia sofrer da severa professora. Oh ! Meu Deus, as garotas assim que descobrissem, pensava o menino, jamais falariam com ele. O que seria pior: Ele seria objeto de chacota para todo o sempre.
Em desespero e sem saber como se defender dessa inusitada situação que a vida lhe criou, o garoto repentinamente abaixa a cabeça e com muita fé, faz um pedido de emergência ao Pai Celestial, em forma de oração dizendo:
"Querido Deus, isto é uma emergência! Eu necessito de ajuda agora! Mais cinco minutos e serei um menino morto".
Ao sair da concentração da prece e levantar os olhos, vê a professora chegando com um olhar de quem denuncia que o seu ato de desalinho fora descoberto. Ocorreu entretanto que enquanto a professora caminhava até ele, uma colega chamada Susie estava carregando um aquário cheio de água, naquelas imediações. Por incrível que possa parecer, Susie tropeçou na frente da professora e despeja inexplicavelmente a água no colo do menino.
O menino valendo-se da oportunidade, fingiu estar irritado, mas ao mesmo tempo interiormente dizia de si para consigo mesmo, em prece silenciosa vinda das profundezas do coração:
"Obrigado, Senhor! Obrigado, Senhor!"
De repente, em vez de ser objeto de ridículo, como imaginara, nosso personagem vira objeto de compaixão. A professora desce apressadamente com ele e dá-lhe shorts de ginástica para vestir enquanto suas calças secam. Os demais coleguinhas, todos indistintamente estão com panos improvisados, higienizando sua carteira e o local onde se encontrava em gesto de absoluta solidariedade.
Ao depois, superado esse momento de constrangimento, no fim do dia, enquanto estão esperando o ônibus, a "vítima" caminha até Susie e lhe sussurra nos ouvidos: "você fez aquilo de propósito, não foi?" E Susie lhe responde, "eu também molhei minha calça uma vez".
É isso amigos.
Deus realiza pequenos milagres em nossas vidas todos os dias. Trabalha no varejo também. Lamento constatar que muitos de nós ainda não temos olhos para ver e nem ouvidos para ouvir como ensinou o Divino Rabi da Galiléia.
Sem olhos para ver ou ouvidos para ouvir, não percebemos as bênçãos da chuva que saneia a atmosfera, repleta os reservatórios do precioso líquido, não damos à atenção devida à família, em verdade, brigamos uns com os outros, não valorizamos o esforço da esposa ou do marido no caminho para vencer o bom combate.
Não se percebe que hoje temos melhores condições de saúde. Há medicamentos que aliviam as dores do corpo, enquanto o evangelho redivivo do Cristo de Deus, alivia as dores da alma. Mas mesmo assim, quantos de nós passamos a semana inteira, meses ou anos e não "achamos" tempo para uma visita a casa da Divindade.
Sempre temos pretextos para não comparecer a igreja de nossa devoção. Hoje tenho esse ou aquele compromisso. Está chovendo. Tenho audiência, salão de beleza, etc., etc., etc. Múltiplas são as desculpas na liça do dia a dia. Não temos "tempo", nem mesmo para agradecer as graças recebidas quando nos encontrávamos em estado de penúria moral, espiritual ou de saúde física.
Que pena amigos, sinto daqueles que não acordam para a vida, para a realidade do espírito que tanto carece de nosso esforço para aproveitar essa reencarnação e a oportunidade de transitar por essa existência para pavimentar a estrada em direção aos páramos celestiais.
Por outro lado amigos. Não imagina nosso livre pensar, quantas bênçãos recebemos no varejo todos os dias. Podemos contemplar a beleza que Deus depositou no altar da natureza, olhar os filhos, os netos, o sol que pelas primeiras horas da manhã dá um espetáculo de rara beleza, enquanto nos entregamos aos braços de Morfeu.
Recebemos ajuda todos os dias de pessoas que nem imaginamos, preces, recursos de toda natureza, tudo, mais tudo mesmo, é o Senhor da Vida que está trabalhando em silêncio, enviando outras "Susie" para nos ajudar em seu nome e para o nosso despertar.
Saímos para o trabalho com excelente automóvel e nos darmos conta dessa benção, amaldiçoemos o trânsito, ficamos nervosos e provocando uma dissintonia na nossa psicosfera, nos colocando em condições para atrair e experimentar um acidente.
Com essas considerações, vale a pena sempre recordar que o Divino Jardineiro, não nos enganou ao asseverar que Somos Deuses, pois somos filhos da Divindade. Façamos por merecer esse nobre título e vamos contemplar a vida, sempre bela, colorida e consentida, mas quando nos sentirmos fracos, cansados, combalidos, ou em momentos de emergência como ocorreu com o nosso personagem dessa semana, façamos uma prece de emergência, pois o Pai Celestial também trabalha no varejo.
Ponto finalizando, recebam os amigos, nosso ósculo depositado em seus corações, com a oblata de nossa lhanosa amizade, com votos de um final de semana de muita paz em nome de Jesus de Nazaré.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.
anexo do texto:
CALÇAS MOLHADAS
Venha comigo a uma sala de aula do terceiro ano...
Há um menino de nove anos sentado à sua carteira e de repente há uma poça entre seus pés, e a parte dianteira de suas calças está molhada.
Pensa que seu coração vai parar porque não pode imaginar como isso aconteceu. Nunca havia acontecido antes, e sabe que quando os meninos descobrirem nunca o deixarão em paz. Quando as meninas descobrirem, nunca mais falarão com ele enquanto viver.
mOLHADAS
O menino acredita que seu coração vai parar, abaixa a cabeça e reza esta oração:
"Querido Deus, isto é uma emergência! Eu necessito de ajuda agora! Mais cinco minutos e serei um menino morto".
Levanta os olhos de sua oração e vê a professora chegando com um olhar que diz que foi descoberto.
Enquanto a professora está andando até ele, uma colega chamada Susie está carregando um aquário cheio de água. Susie tropeça na frente da professora e despeja inexplicavelmente a água no colo do menino. O menino finge estar irritado, mas ao mesmo tempo interiormente diz "Obrigado, Senhor! Obrigado, Senhor!"
De repente, em vez de ser objeto de ridículo, o menino é objeto de compaixão.
A professora desce apressadamente com ele e dá-lhe shorts de ginástica para vestir enquanto suas calças secam.
Todas as outras crianças estão sobre suas mãos e joelhos limpando ao redor de sua carteira.
A compaixão é maravilhosa. Mas como tudo na vida, o ridículo que deveria ter sido dele foi transferido a outra pessoa - Susie. Ela tenta ajudar, mas dizem-lhe para sair. "Você já fez demais, sua grosseira!"
Finalmente, no fim do dia, enquanto estão esperando o ônibus, o menino caminha até Susie e lhe sussurra, "você fez aquilo de
propósito, não foi?"
E Susie lhe sussurra, "eu também molhei minha calça uma vez".
Possa Deus nos ajudar a ver as oportunidades que sempre estão em torno de nós para fazer o bem.
Lembrem-se... apenas ir à igreja não o faz um cristão, da mesma forma que ficar em sua garagem não o transforma em um carro.
(Esta frase te incomoda ???)
Cada um e todos nós estamos atravessando épocas difíceis agora, mas Deus está pronto para abençoar-nos de uma maneira que somente Ele pode fazer. Mantenha a fé.
Minha idéia era escolher quatro (4) pessoas para Deus abençoar, e eu o escolhi. Passe por favor pelo menos a quatro (4) pessoas que você quer que sejam abençoadas e envie uma cópia para mim.
Esta oração é poderosa, e oração é um dos melhores presentes que nós podemos receber. Não há nenhum custo mas muitas recompensas.
Vamos continuar a orar uns para os outros.
Oração
Pai, abençoe meus amigos, parentes e aqueles com os quais me preocupo profundamente e que estão lendo esta oração agora.
Mostre-lhes uma nova revelação de seu amor e poder.
Espírito Santo ministre seu espírito neste momento.
Onde há dor, dê paz e piedade. Onde há dúvida, libere uma confiança renovada com sua graça.
Onde há necessidade, que seja suprida.
Abençoe seus lares, famílias, finanças, suas idas e suas vindas.
Amém.