Queridos amigos fraternos.
Bom Dia.
Jesus sê conosco.
A brandura e a oração que desejam nossos corações.
É sempre lamentável que os filhos de Deus, na estrada da vida, sob o pretexto dos atavismos, instrumento de auto defesa e de preservação da vida nos proscênios de nossa existência, teimem em utilizar da violência para resolver as cizânias existenciais.
As dificuldades são ferramentas que nos alavancam para o reto cumprimento da lei de progresso. Não fossem as dificuldades não sairíamos do lugar. É da lavra do saudoso amigo Francisco Cândido Xavier a retórica.
"Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar. As facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas nos auxiliam muito".
Assim considerando e tendo os filhos da Providência Divina sido criados simples e ignorantes ao teor da questão número 133 de "O Livro dos Espíritos", nada justifica tantas agressões no lar, na sociedade ou crimes de todo jaez por onde mourejamos.
Há ainda outra consideração a fazer para bem resolver os desaires da vida que se apresentam ao ser em evolução, sob a roupagem de provas e expiações, testes para nossa avaliação em direção a pacificação de nossa alma.
O homem é um ser eminentemente gregário.
No nosso sentir, o misantropo ou o eremita têm mais de egoístas do que de sábios. Viver isolado não ajuda a ninguém e nem a si próprio.
Por essa razão, os filhos de Deus estão colocados em família ou na sociedade civil organizada, sempre com possibilidades de trocarem experiências, evoluírem e crescerem em direção aos seus destinos até aos páramos celestiais.
Daí, nada justifica que estejamos em constantes guerras internas, nos ergástulos do coração, ou vestindo-se de homens-bombas para levar a outrem a "morte", na esperança de alcançar a pureza de coração.
Afianço amigos que não.
Não será através do furto, do roubo, do latrocínio, do assalto à mão armada ou enganando a outrem por qualquer meio ou modo ou através da brutalidade física que conseguiremos seguir as pegadas do Homem de Nazaré.
Vivemos juntos na família, no trabalho, na sociedade como forma de nos auxiliarmos uns aos outros. Chico Xavier assevera com muita propriedade que o Cristo de Deus não pediu para ninguém escalar o Monte Everest, mas sim, amarmos-nos, uns aos outros.
Por essa razão evocar na reflexão dessa semana o evangelho de São Mateus, 5;4 estabelecendo: "Bem-aventurados os que são brandos, porque possuirão a Terra".
Por esta e outras máximas, Jesus faz da brandura, da moderação, da mansuetude, da afabilidade e da paciência, uma lei. Condena, por conseguinte, a violência, a cólera e até toda expressão descortês que alguém possa usar para com seus semelhantes.
Com fulcro nessas lições, constata-se que, não com todos, graças à Deus, mas muitos de nossos irmãos na jornada da vida, fazem ouvidos moucos aos ensinos de Jesus, como se não os compreendessem bem, ou pior ainda não os vivendo.
A prova material dessa afirmativa é o comportamento diário de alguns de nossos irmãos em desalinho diante de situações, fatos e pessoas.
Junto aos amigos do Centro Virtual de Divulgação dos Estudos do Espiritismo, com a Equipe de Redação do Momento Espírita, - www.momento.com.br - se colhe exemplo que bem sedimenta essas reflexões, quando se conta "ipsis verbis" que:
"Um dia desses, transitávamos por uma rua da nossa cidade e paramos no sinal fechado. Observamos no veículo ao lado um adesivo com a seguinte citação evangélica: “Já não sou eu quem vive, mas é Cristo que vive em mim”.
De fato a frase chamou-nos a atenção pela beleza da idéia que contém, mas infelizmente não retratava a realidade. Ao aproximar-se um desses garotos que entregam panfletos de propaganda nas esquinas, a senhora que dirigia o veículo, o tratou com aspereza.
Gesticulando raivosa espantou o menino, que afastou-se um tanto desorientado. É muito comum percebermos esse tipo de situação, pois Jesus tem sido muito divulgado ultimamente, mas pouco vivido".
É lamentável amigos narrar esse fato, mas em nome da verdade objetiva, a realidade é que alhures e algures somos testemunhas oculares desses episódios inditosos.
É indispensável que para que o Cristo possa de fato viver em nós, ao som da melodia Carinhoso que nos acalenta a alma, será necessário que esvaziemos o nosso bornal do egoísmo.
De fato, enquanto guardamos em nossos corações o orgulho e a soberba, o discurso sincero de Paulo de Tarso ao propagar das profundezas de sua alma, naquele instante histórico, o "Já não sou eu quem vive, mas o Cristo que vive em mim", certamente não haverá lugar para que Ele habite em nossa casa mental e em nossa intimidade.
Não há dúvidas de que é muito fácil nos alegrarmos e enchermos nossos espíritos das preciosas lições do Divino Jardineiro, quando estamos nos nossos templos religiosos. As palavras Dele e os seus exemplos acalentam nossas almas sequiosas de amor lhanoso.
Não olvidem porém os amigos, de que nesses lugares abençoados por Deus, as igrejas de nossa devoção, a situação nos favorece a todos. São sorrisos, abraços e beijos, e tudo está calmo.
Afinal, todos se encontram na Casa do Pai Celestial sob os eflúvios do Divino Rabi da Galileia, e, por isso mesmo se comportam com serenidade, com brandura e passividade, mas na rua por onde o Cristo de Deus caminhou ajudando os caídos pela vida, na dor e na miséria de toda espécie, as palavras perdem o sentido, como fez o relato de nossa irmã que não guardou a menor intimidade com a lição de Paulo de Tarso com que adesivou o se carro, sem carimbar contudo o passaporte para o seu coração.
Bem se vê portanto amigos, que, as preciosas lições do Mestre de Nazaré devem ser vivenciadas 24 horas por dia. É verdade que algumas coisas não são bem como gostaríamos que fossem. Não nos agrada encher o veículo de papéis de propaganda, mas não será preciso agredir com palavras àqueles que estão encarregados desse mister.
Abra o vidro do carro. Um toque no botão automático é o que basta. Pegue a propaganda e depois de um sorriso ao irmão, ou ajude com pequeno óbolo. Afinal o que são algumas moedas? Nada. Mas no Livro dos Céus estará anotado o procedimento de brandura e a lição prática do Celeste amigo:
“Fazer ao próximo o que gostaríamos que ele nos fizesse”.
Se abandonarmos a violência, física, moral e verbal e nos colocarmos no lugar do outro e nos perguntarmos como gostaríamos de ser tratados se estivéssemos em seu lugar, certamente estaremos agindo como verdadeiros cristãos. Esse procedimento nos alforria a evolução e a recebermos a outorga do Divino Galileu:
"Bem-aventurados os brandos porque possuirão a Terra".
A Terra, é um planeta de expiações e provas, no alvorecer do mundo de regeneração e albergará os espíritos que já se melhoraram a ponto de merecê-la. Os que ainda persistirem no mal reencarnarão em outros planetas, de conformidade com sua evolução.
É assim que se expressa a Justiça Divina. A ninguém desampara, mas também a ninguém privilegia, todos temos as mesmas chances, basta que saibamos aproveitá-las. Com essas reflexões, anelamos que o PPS com a prece que enternece nossos corações seja motivo para sua imensa alegria ao pronunciar as palavras que são vidas:
Senhor Deus, dono do tempo e da eternidade. Teu é o hoje e o amanhã, o passado e o futuro. Ao acabar mais um dia, quero Te dizer obrigado por tudo aquilo que recebi de Ti. Obrigado pela vida e pelo amor, pelas flores, pelo ar e pelo sol, pela alegria e pela dor, pelo o que foi possível e pelo o que não foi.
Ofereço-Te tudo o que fiz, o trabalho que pude realizar, as coisas que passaram pelas minhas mãos e o que com elas pude construir. Apresento-Te as pessoas amigas, as amizades novas e os antigos amores. Os que estão perto de mim e àqueles que pude ajudar, as com quem compartilhei a vida, o trabalho, a dor e a alegria.
Mas também, Senhor, hoje quero Te pedir perdão. Perdão pelo tempo perdido, pelo dinheiro mal gasto, pela palavra inútil e o amor desperdiçado. Perdão pelas obras vazias e pelo trabalho mal feito, perdão por viver sem entusiasmo. Também pela oração que aos poucos fui adiando e que agora venho apresentar-Te, por todos meus olvidos, descuidos e silêncios, novamente Te peço perdão.
Que os próximos dias sejam sempre abençoados. Paro a minha vida diante do calendário e te apresento meus dias, que somente Tu sabes se chegarei a vivê-los.
Hoje, Te peço para mim, meus parentes e amigos, a paz e a alegria. Quero viver cada dia com otimismo e bondade, levando a toda parte um coração cheio de compreensão e paz.
Fecha meus ouvidos a toda falsidade e meus lábios a palavras mentirosas, egoístas ou que magoem. Abre sim, meu ser a tudo o que é bom. Que meu espírito seja repleto somente de bênçãos para que as derrame por onde passar.
Senhor, a meus amigos que lêem esta mensagem, enche-os de Sabedoria, Paz e Amor. E que nossa amizade dure para sempre em nossos corações. Enche-me, também, de bondade e alegria para que todas as pessoas que eu encontrar no meu caminho possam descobrir em mim um pouquinho de Ti.
Dá-nos sempre dias felizes, e ensina-nos a repartir felicidade a fortaleza e a prudência, a lucidez e a sabedoria.
Com esse sentir dalma, segue nosso ósculo depositado em seus corações, com a oblata de nossa fraternidade, com votos de um final de semana de muita paz em nome de Jesus de Nazaré.
Do amigo fraterno de Sempre.
Jaime Facioli.
anexo do texto
Minha oração de agradecimento...
Senhor Deus, dono do tempo e da eternidade,Teu é o hoje e o amanhã,o passado e o futuro.
Ao acabar mais um dia, quero Te dizer obrigado por tudo aquilo
que recebi de Ti.
Obrigado pela vida e pelo amor, pelas flores, pelo ar e pelo sol,
pela alegria e pela dor, pelo o que foi possível e pelo o que não foi.
Ofereço-Te tudo o que fiz, o trabalho que pude realizar, as coisas que passaram pelas minhas mãos e o que com elas pude construir.
Apresento-Te as pessoas amigas, as amizades novas e os antigos
amores.
Os que estão perto de mim e aqueles que pude ajudar, as com quem compartilhei a vida, o trabalho, a dor e a alegria.
Mas também,
Senhor, hoje quero Te pedir perdão. Perdão pelo tempo perdido,
pelo dinheiro mal gasto, pela palavra inútil e o amor desperdiçado.
Perdão pelas obras vazias e pelo trabalho mal feito, perdão por viver
sem entusiasmo.
Também pela oração que aos poucos fui adiando e que agora
venho apresentar-Te, por todos meus olvidos, descuidos e silêncios,
novamente Te peço perdão.
Que os próximos dias sejam sempre abençoados. Paro a minha vida
diante do calendário e te apresento meus dias, que somente Tu sabes
se chegarei a vivê-los. Paro a minha vida diante do calendário
e te apresento meus dias, que somente Tu sabes se chegarei a vivê-los.
Hoje, Te peço para mim, meus parentes e amigos, a paz e a legria, a fortaleza e a prudência, a lucidez e a sabedoria.
Quero viver cada dia com otimismo e bondade, levando a toda parte
um coração cheio de compreensão e paz.
Fecha meus ouvidos a toda falsidade e meus lábios
a palavras mentirosas, egoístas ou que magoem.
Abre sim, meu ser a tudo o que é bom.
Que meu espírito seja repleto somente de bênçãos para que as derrame por onde passar.
E que nossa amizade dure para sempre em nossos corações.
Enche-me, também, de bondade e alegria para que todas as pessoas
que eu encontrar no meu caminho possam descobrir em mim
um pouquinho de Ti.
Dá-nos sempre dias felizes, e ensina-nos a repartir felicidade.
Léa Marly