Queridos amigos fraternos.
Bom Dia.
Jesus sê conosco.
A caridade como expressão de amor ao próximo.
Os seres humanos têm verdadeira paixão por ser tratados com cordialidade, com amor e com fraternidade. É o amor latente que jaz em cada um dos filhos de Deus, para celebrarem a vida e a solidariedade. Apesar desse desejo natural, em verdade, o que se vê a toda hora é que as pessoas pouco se interessam umas pelas outras.
Dificilmente no gesto de um cumprimento, se avança sinceramente por saber da vida das pessoas. Como será que elas estão passando? O que será que elas gostam de fazer na vida?. Quais os assuntos que mais falam ao seu coração? Quais sãos os seus projetos de vida?
Isso não. Atropelamo-nos uns aos outros.
Queremos falar de nossas vidas, das nossas vitórias, ou desditas. Essas últimas então, somos "expert" em valorizar as contrariedades, como se estivéssemos sendo vítimas de alguma perseguição de alguém ou da sorte.
Na falta de alguém específico, acusamos a Divindade pela nossa incúria. É sempre a chaga do egoísmo que se faz presente. A vida é tão corrida dizemos, não dá tempo para nada. Bom dia e já nos vamos apressados para lugar nenhum.
Não imaginam os amigos, em quantas situações vividas no nosso arraial, em nossa casa, ou por onde mourejamos, em que nos desinteressamos pelos familiares, amigos ou conhecidos.
Há mulheres e homens, maridos ou esposas que absolutamente não se interessam pelo que uns ou outros fazem. Não prestigiam e não querem saber de seus projetos de vida. Bastam-lhes que tenham tudo que o dinheiro pode comprar e ponto final.
A verdade todavia é outra: É preciso dialogar com os filhos, os filhos com os pais, os cônjuges entre si, procurarem saber como se sentem, como está o íntimo de sua alma. Trocarem idéias, apoiarem-se uns aos outros. Mesmo os fâmulos merecem nossa atenção e nossa consideração.
Isso se chama solidariedade. Afabilidade, Amor. Não se pode viver sobre o mesmo teto sem que um seja apoio do outro. Afinal, Deus nos colocou juntos com esse propósito e Jesus de Nazaré nos ensinou amarmos uns aos outros.
A vida é corrida eu bem sei, mas não menos verdade é que se fizermos tudo com calma, com verdadeiro interesse pelo próximo, pelos seus projetos pelos seus planos, poderemos sempre fazer de nossa conduta um procedimento de caridade como expressão de amor ao próximo.
Com essas intenções se colhe da Redação do Momento Espírita, com fulcro no capítulo 6, pt. 2 do Livro "Como fazer amigos e influenciar pessoas" de Dale Carnegie e no item 6 do capítulo IX de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e no capítulo Afabilidade e Doçura, do livro Escrínio de Luz do Espírito Emmanuel, pelas mãos abençoadas de Francisco Candido Xavier emocionantes histórias:
Os que foram hóspedes de Theodore Roosevelt, o Presidente americano, ficaram espantados com a extensão e a diversidade dos seus conhecimentos. Fosse um vaqueiro ou um domador de cavalos, um político ou diplomata, Roosevelt sabia o que lhe dizer.
E como fazia isso?
A resposta é simples: Todas as vezes que ele esperava um visitante, passava acordado até tarde, na véspera, lendo sobre o assunto que sabia interessar particularmente àquele hóspede.
Roosevelt sabia, como todos os grandes líderes, que a estrada real para o coração de um homem é lhe falar sobre as coisas que ele mais estima. Da mesma forma o ensaísta e outrora professor de literatura em Yale, William Phelps, aprendeu cedo esta lição.
Quando tinha oito anos de idade, estava passando um final de semana com sua tia, quando certa noite chegou um homem de meia idade que, depois de uma polida troca de gentilezas, concentrou sua atenção nele.
Naquele tempo, nosso personagem estava muito entusiasmado com barcos, e o visitante discutiu o assunto, de tal modo, que lhe deu a impressão de estar particularmente interessado no assunto.
Depois que ele saiu, William Phelps falou vibrante com sua tia exclamando: Oh! que homem.
A tia o informou que se tratava de um advogado de Nova York, que não entendia coisa alguma sobre barcos, nem tinha o menor interesse no assunto. William Phelps a interrogou admirado. Mas ! Qual a razão por que falou todo o tempo sobre barcos?
Sua tia respondeu sem cerimônia. Porque ele é um cavalheiro. Viu que você estava interessado em barcos, e falou sobre coisas que lhe interessavam e lhe causavam prazer.
Imaginem os amigos, se diante dessas duas ricas experiências, poderemos nós outros nos considerarmos pessoas que se esforçam para se tornar agradáveis aos outros?
Quando será que nos transformaremos em cavalheiros com características de altruísmo e polidez? Sinceramente espero que em breve, porque, a lição nos mostra o caminho para a verdadeira caridade, ou mais uma sutil nuança desta virtude.
Se desejamos ser amados, obviamente que precisamos nos esforçar para sermos amáveis! A amabilidade é esta qualidade ou característica de quem é amável, por definição. É ser polido, cortês, afável. É agir com complacência. Allan Kardec, ao estudar a afabilidade e a doçura, na obra O Evangelho segundo o Espiritismo, conclui:
A benevolência para com os semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que são a sua manifestação.
Não será porque sorrias a todo instante que conseguirás o milagre da fraternidade. A incompreensão sorri no sarcasmo e a maldade sorri na vingança. Não será porque espalhes teus ósculos com os outros que edificarás o teu santuário de carinho. Judas, enganado pelas próprias paixões, entregou o Mestre com um beijo.
Por outro lado, não é porque apregoas a verdade, com rigor, que te farás abençoado na vida. Na alegria ou na dor, no verbo ou no silêncio, no estímulo ou no aviso, acende a luz do amor no coração e age com bondade.
Cultiva a brandura sem afetação. E a sinceridade, sem espinhos. Somente o amor sabe ser doce e afável.
Como vão vcs amigos? Sob o influxo dessa encantadora melodia, se desejarem conversarem comigo, como alguns fazem, não se esqueçam, vcs moram no meu coração. Que Deus nosso Pai Celestial os abençoe e lhes conceda uma semana de muita paz em nome de Jesus de Nazaré.
Com esse ideário, segue nosso beijo em seus corações em nome da hóstia da fraternidade universal, com votos de muita paz.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.