Queridos amigos fraternos.
Bom Dia.
Jesus sê conosco.
As dúvidas da vida.
A vida no dizer do poeta Carlos Drummond de Andrade é uma sucessão de acontecimentos. Por seu turno, os acontecimentos podem nos levar a momentos de alegria ou tristeza. Ninguém sabe ao certo quais as veredas que escolheremos.
A única certeza que temos é o legado de Antoine Saint-Exupéry, ao estabelecer que seremos eternamente responsáveis por tudo que cativarmos em nossa existência. Antoine Saint-Exupéry foi escritor e piloto da Segunda Guerra Mundial. Autor entre outras obras, do inesquecível "O Pequeno Príncipe" romance de maior sucesso de Saint-Exupéry, escrito durante o seu exílio nos Estados Unidos.
O pequeno príncipe é uma obra profunda contendo o pensamento e a "filosofia" de Saint-Exupéry. São personagens plenos de simbolismos: O rei, o contador, o geômetra, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros.
O pequeno príncipe vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois ativos e um extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho.
Foi o orgulho da rosa que arruinou a tranqüilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu descobrir o segredo do que é realmente importante na vida.
É uma obra que mostra uma profunda mudança de valores, ensinando como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão.
Nós nos entregamos a nossas preocupações diárias, nos tornamos adultos de forma definitiva e esquecemos a criança que fomos e que habita dentro de cada um dos filhos de Deus, em nome do amor e da fraternidade universal.
Sob o influxo desse ideário, será fácil considerar que os momentos da vida, pode levar a chancela de nosso livre arbítrio, na escolha dos caminhos a ser percorridos. Se escolhermos a porta larga, poderemos plantar ventos e colher tempestades.
Contudo se nossa opção for pela porta estreita da vida, certamente criaremos momentos inesquecíveis de amor e fraternidade para nossas almas sedentas de solidariedade. É a cátedra de nossas existências que nos diz que as experiências da vida e os testes a que todos estamos sujeitos como candidatos à felicidade, têm nos demonstrado essa assertiva.
Em verdade, sob o arrimo das dificuldades, alicerces da vida, constatamos que a boa vontade tem sido a mola propulsora que nos impulsiona para os momentos de plena felicidade.
Por essa razão, quando a duvida do envelhecimento nos parecer rápida demais, vamos lutar a cada dia, cada hora, cada minuto para que possamos celebrar à vida como uma dádiva do Senhor do Universo.
Na peregrinação da existência terrestre, com certeza não nos faltarão inúmeras desilusões. Lutaremos contudo o bom combate de forma que as desilusões perca a batalha em nome do amor do Cristo de Deus.
Será possível que nossas forças diminuam em razão do esgotamento natural do tônus vital que ao longo dos anos diminui em razão de sua programação adrede estabelecida. Isso entretanto não nos autoriza a nos consideramos um derrotado, mas alguém que enfrenta a luta com a certeza daquele que não teme o futuro que lhe reserva os esplendores celestes.
Será possível no nosso jornadear, que experimentemos os dissabores de uma queda, o passamento de um amigo, um familiar, a perda do emprego, dos recursos ou a própria saúde física ou mental.
São coisas da vida.
O importante é não nos determos nas dificuldades, senão o tempo necessário para o aprendizado. De fato, os filhos da Divindade não podem se permitirem olharem para o charco, mas para as estrelas que Deus plantou no universo para embelezar nossas vidas.
Se por ventura o sol, alhures ou algures, vier a brincar de esconde-esconde nos tempos obinubilados, vamos nos banhar na chuva abençoada que também atende ao nobre propósito de sustentar a vida nesse planeta de provas e expiações.
A "injustiça" as vezes ocorrem em nossas vidas, para a correção de rumo do pretérito. Nem ai iremos assumir o papel de vítima, pois na vida nada acontece por acaso, mas por uma causa. Os chamados "inimigos" também aparecem em nossas vidas. Cobram seus créditos. Não aprenderam ainda a utilizar o instrumento do perdão.
Vamos enfrentá-los estendendo as mãos em sua direção e com humildade conquistar os seus corações. O verdadeiro homem em evolução se conhece pelos amigos que faz no presente, em detrimento aos "inimigos" do passado.
Com o passar do tempo, vamos perceber que cometemos muitos erros. Concluiremos que eles tiveram um propósito em nossas vidas. Nos fazer crescer, amadurecer, crescer espiritualmente. Cumprir a Lei de Progresso. Passar nas provas e expiações a que estamos destinados. Dessa luta sobejara a certeza de que jamais desistiremos de trilhar o bom caminho.
A pedagogia da vida, certamente nos mostrará no decorrer dos anos as verdadeiras amizades. Iremos aprender separar os verdadeiros amigos. Mas, os outros, jamais estarão perdidos porque iremos continuar plantando a semente da fraternidade por onde mourejarmos.
Haverá dúvida razoável, se seremos capazes de conseguirmos acompanhar o ritmo da melodia da vida. Nesses momentos de incertezas, vamos bailar lentamente, sentido o perfume da vida e extasiando-nos com as delicias do entardecer da existência, onde as exigência se tornam amenas e a qualidade de vida a excelência de nossa existência.
Finalmente, se porventura não conseguirmos enxergar um arco-íris, ou nos sentirmos fracos, desenharemos as cores da vida em nossos corações, e a cada amanhecer iremos recomeçar com o mesmo entusiasmo daqueles que confiam no Pai Celestial, com a consciência que os verdadeiros ensinamentos já estão gravados em nossas almas.
Se por acaso, as aparências motivarem a ausência para grandes comemorações, não nos deixaremos de nos alegrarmos com as pequenas conquistas vindas do fundo de nossas alma, porque passaremos a admirar quem somos. Afinal saberemos que mesmo diante das incontáveis dúvidas da vida, sempre seremos capaz de construir uma vida melhor, na certeza absoluta de na qualidade de filhos de Deus, a vida bela, colorida e consentida, vale a pena ser vivida.
Com esses sentimentos dalma, anelamos que os amigos possam resolverem as dúvidas da vida, com fulcro no amor do Cristo de Deus, o amigo incondicional de todas as nossas vidas, e, apreciando o anexo extasiem-se nas Photo by Justin, com a música: Berceuse of Brahms de Nana Mouskouri e criação de Ana Maria Jr. amg.oliveira@ig.com.br e conceitos de Aristóteles Onassis.
Ponto finalizando, recebam os amigos nosso ósculo em seus corações, em nome da oblata do amor fraterno, com votos de um excelente fim de semana por intercessão de Jesus de Nazaré.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.
anexo do texto
"Talvez eu venha a envelhecer rápido demais.
Mas lutarei para que cada dia tenha valido a pena.
Talvez eu sofra inúmeras desilusões no decorrer de minha vida.
Mas farei que elas percam a importância diante dos gestos de amor que encontrei.
Talvez eu não tenha forças para realizar todos os meus ideais.
Mas jamais irei me considerar um derrotado.
Talvez em algum instante eu sofra uma terrível queda.
Mas não ficarei por muito tempo olhando para o chão.
Talvez um dia o sol deixe de brilhar.
Mas então irei me banhar na chuva.
Talvez um dia eu sofra alguma injustiça.
Mas jamais irei assumir o papel de vítima.
Talvez eu tenha que enfrentar alguns inimigos.
Mas terei humildade para aceitar as mãos que se estenderão em minha direção.
Talvez numa dessas noites frias, eu derrame muitas lágrimas.
Mas não terei vergonha por esse gesto.
Talvez eu seja enganado inúmeras vezes.
Mas não deixarei de acreditar que em algum lugar alguém merece a minha confiança.
Talvez com o tempo eu perceba que cometi grandes erros.
Mas não desistirei de continuar trilhando meu caminho.
Talvez com o decorrer dos anos eu perca grandes amizades.
Mas irei aprender que aqueles que realmente são meus verdadeiros amigos nunca estarão perdidos.
Talvez algumas pessoas queiram o meu mal.
Mas irei continuar plantando a semente da fraternidade por onde passar.
Talvez eu fique triste ao concluir que
não consigo seguir o ritmo da música.
Mas então, farei que a música siga o compasso dos meus passos.
Mas aprenderei a desenhar um, nem que seja dentro do meu coração.
Talvez hoje eu me sinta fraco. Mas amanhã irei recomeçar, nem que seja de uma maneira diferente.
Talvez eu não aprenda todas as lições necessárias.
Mas terei a consciência que os verdadeiros ensinamentos
já estão gravados em minha alma.
Talvez eu me deprima por não ser capaz de saber a letra daquela música.
Mas ficarei feliz com as outras capacidades que possuo.
Talvez a vontade de abandonar tudo torne-se a minha companheira.
Mas ao invés de fugir, irei correr atrás do que almejo.
Talvez eu não tenha motivos para grandes comemorações.
Mas não deixarei de me alegrar com as pequenas conquistas.
Talvez eu não seja exatamente quem gostaria de ser.
Mas passarei a admirar quem sou.
Porque no final saberei que, mesmo com incontáveis dúvidas, eu sou capaz de construir uma vida melhor.
E se ainda não me convenci disso, é porque como diz aquele ditado:
“ainda não chegou o fim”
Porque no final não haverá nenhum “talvez” e sim a certeza de que a minha vida valeu a pena e eu fiz o melhor que podia“.
Aristóteles Onassis