Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
O inevitável fardo das provas e expiações.
Bem compreendido os propósitos que nos conduziram a esse planeta de provas e expiações, não resta dúvida à saciedade de que o propósito da Divindade foi conduzir os seus filhos a cumeada da evolução para alcançar os altiplanos celestiais. Nessa peregrinação, cada um dos filhos de Deus, para valorizar a vida sabe que é o progresso que dá o tom do merecimento em cada uma das vitórias e não há como escapar das provas a que estamos submetidos.
Nesse jornadear nos acostumamos que a vitória que oferece o sabor de conquista personalíssima, traz em si a responsabilidade de carregar o fardo com as provas escolhidas na pátria espiritual. Contudo ao chegar nesse planeta, os espíritos ao encarnarem com as bênçãos do esquecimento, dádiva que lhes faculta o Senhor da Vida, para bem exercer os seus projetos de evolução, acabam por inverter a ordem das coisas e por conta dessa atitude, rotulamos as provas como fardos ou cargas que não temos condições de carregar, como se o Pai Celestial nos colocasse nos ombros um peso que nosso corpo não pudesse suportar.
Não amigos.
Em verdade, fomos nós que escolhemos o tipo e a quantidade de provas a que desejávamos nos submeter e o Senhor da Vida apenas anuiu com os nossos propósitos e para nos facilitar as tarefas nos ofereceu recursos que não imagina nossa vã filosofia. Prova inconteste dessa ajuda é a vinda nesse orbe do Divino Galileu, para nos guiar na densa atmosfera que o planeta experimenta em razão dos crimes de toda natureza.
Oh Meu Deus! Onde já se viu a postura reprochável de Lindenbergue assassinando a menina Eloá. Imaginem esquartejar uma menina em tenra idade e colocar os seus restos mortais em uma mala deixando nas rodoviárias da vida. A reprovação dos autores dessas atrocidades, nas provas à que se submeteram é uma certeza.
Não aprenderam a lição do Cristo de Deus do amor incondicional. De nada lhes valeram os exemplos deixado pelo Homem de Nazaré. Da mesma sorte, não lhes falaram ao coração as mensagens dos arautos do bem enviados pelo Rabi da Galiléia, alhures e algures. Vale dizer: Dr. Bezerra de Menezes, Madre Tereza de Calcutá, Eurípedes Barsanulfo, Martin Luther King Junior, Mahatma Ghandi, Francisco Cândido Xavier entre tantos outros.
É certo que todos temos um fardo na vida. O peso de nossos compromissos transatos. Somos todos comprometidos com o nosso passado, mas isso não é razão para nos desencaminharmos pelas veredas da existência de provas e expiações. Para aliviar a carga do nosso fardo, basta seguir o modelo e guia da humanidade, Jesus de Nazaré, no dizer da questão número 621 de "O Livro dos Espíritos". A propósito do tema, bem se ajusta a reflexão em apreço, o anexo ao estabelecer que:
Certa feita, um conferencista ao falar sobre o gerenciamento das tensões da vida, levanta um copo com água e pergunta à platéia, quanto imaginavam que pesava o copo dágua que estava a segurar. As respostas variaram entre 20g e 500g. O objetivo do conferencista não era o de estabelecer o peso físico do copo, pois asseverou que não importava em absoluto o peso físico naquele momento.
Por isso afirmava que o peso iria depender de quanto tempo ele iria segurá-lo em suas mãos. Se fosse por um minuto, talvez 05 minutos, tudo bem. Na eventualidade de se segurar o copo com a água durante um dia inteiro, não obstante o peso físico ser o mesmo, a cada minuto, cada hora, o copo iria ficando mais pesado até o limite do insuportável.
É o nosso fardo da vida amigos.
Temos que aliviar a carga. Não podemos carregá-la por tempo indeterminado. É preciso aprender a se perdoar e a perdoar a outrem, aliviando o nosso espírito do fardo pesado das mágoas, das desídias, dos rancores, e de todo o egoísmo que ainda grassa às nossas almas.
Ao mantermos o peso das desditas nos nossos corações, sem nos valermos das virtudes ensinadas pelo Cristo de Deus, pela lei de amor, o fardo da vida vai ficando cada vez mais pesado e o inevitável acontece.
A separação do casal, rompendo os compromissos do passado. As loucuras da paixão, desaguam nos crimes passionais, ou se instalam nos espíritos íncubos e a depressão, vai devagar e lentamente se transformando em crise de pânico e não raro acaba levando ao comprometimento do bárbaro crime do suicídio.
Se carregamos o peso de nossos desenganos o tempo todo, mais cedo ou mais tarde não seremos mais capazes de continuar a jornada. A carga dos nossos desalinhos vai se tornando cada vez mais pesada. É preciso largar as nossas mazelas e descansar um pouco no refrigério da cordialidade, da fraternidade, do amor do Cristo de Deus, antes de prosseguirmos a jornada.
Por essa razão, ele nos convidou a irmos até ele ao estabelecer a máxima na sua boa nova:
"Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos e eu vós aliviarei. Tomai sobre vós o meu julgo e aprendei de mim que sou manso e pacifico de coração e vossas almas se reconfortarão, pois o meu fardo é leve e o meu jugo é suave."
Assim amigos, é indispensável deixar a carga de lado, periodicamente e buscar no seu amor o repouso de que carecem nossos espíritos. Certamente esse proceder aliviará os nossos corações e nos tornará capazes de continuar os projetos de vida traçados na pátria espiritual.
Recordemo-nos, todos os anos, uma nova alvorada se faz presente em nossas vidas. A humanidade, independente de raça, credo ou cor, sente seu coração aliviar-se das tensões. Faz-se uma parada obrigatória nas atividades. Busca-se o repouso do corpo. Colocamos a carga do lado. Aproveitemos a efeméride do mês que se aproxima e vamos homenagear o ilustre aniversariante do mês, aplicando em nossas vidas, todos os dias, a sua lei de Amor.
Com essas considerações, segue nosso beijo em seus corações, em nome da oblata da fraternidade universal, com votos de um fim de semana repleto de muita paz em nome de Jesus de Nazaré.
Do amigo fraterno de sempre. Jaime Facioli.
anexo do texto
O copo de água
Um conferencista falava sobre gerenciamento da tensão.
Levantou um copo com água e perguntou à platéia:
- Quanto vocês acham que pesa este copo dágua?
As respostas variaram entre 20 g e 500 g.
O conferencista, então, comentou: Não importa o peso absoluto.
Depende de quanto tempo vou segurá-lo.
Se o seguro por um minuto, tudo bem.
Se o seguro durante um dia inteiro, você terá que chamar uma ambulância para mim.
O peso é exatamente o mesmo, mas quanto mais tempo passo segurando-o, mais pesado vai ficando.
Se carregamos nossos pesos o tempo todo, mais cedo ou mais tarde não seremos mais capazes de continuar, pois a carga vai se tornando cada vez mais pesada.
É preciso largar o copo e descansar um pouco antes de segurá-lo novamente.
Temos que deixar a carga de lado, periodicamente.
Isto alivia e nos torna capazes de continuar.
Portanto, antes de você voltar para casa, deixe o peso do trabalho num canto.
Não o carregue para casa. A vida é curta, aproveite-a!
Pense a respeito