Queridos amigos fraternos.
Bom Dia.
Jesus sê conosco.
Parada obrigatória.
O ser humano necessita do trabalho como o ar que respira.
O labor possibilita a saúde e desenvolve o intelecto, preparando os seres humanos para o seu porvir. É ferramenta indispensável ao seu crescimento em direção às estrelas que rutilam nos céus de nossas existências.
Toda viagem por seu turno merece uma parada obrigatória, isto é, realizar um "pit stop", como dizem os aficcionados dos rallies. São as férias que dizemos merecidas após o dever estar cumprido retamente e a consciência encontrar-se em paz.
Por isso, assegurar-se que a vida é uma melodia. Nessa melodia podemos ser interrompidos alhures e algures em razão das lições que carecemos aprender na dor, no sofrimento, na tristeza ou na alegria e na felicidade que invade nossa alma.
O Senhor do Universo vez que outra nos concede uma interrupção para podermos refletir, sobre os nossos atos, nossos projetos, nossos sonhos e realizações.
No final de ano, aguardamos com ansiedade o encerramento das atividades profissionais e aproveitamos essa parada obrigatória da vida, para meditarmos nos ensinamentos do Divino Galileu.
É um momento glorioso de nossa existência, pois parece que a humanidade se veste de branco para celebrar a chegada do ilustre aniversariamente do mês de dezembro. As luzes se acendem nas casas enfeitando nosso lar. Logo depois, as ruas de nossas cidades estão embelezando a paisagem e os prédios se preparam com multicoloridas luzes para o momento de jubilo que se aproxima.
Pessoas sobem os morros levando o alimento do corpo e o abraço fraterno, quando de repente nos damos conta de que apesar desses gestos de amor, em muitos rincões e numa imensidão de corações ainda se procura o homem considerado Galileu, com 33 anos de idade, pele clara e expressão triste, ao parodiarmos o espírito iluminado da poeta Maria Dolores, pelas penas e mãos abençoadas do saudoso F.C.Xavier, para dessedentar nossa sede de amor ao dizer, no mesmo sentido e essência de seus pensamentos que:
Ele tem cabelos longos e sua barba é maltratada. Há marcas sanguinolentas nas mãos e nos seus pés. Caminha habitualmente acompanhado de mendigos e vagabundos, doentes e mutilados, cegos e infelizes.
Por onde moureja, freqüentemente é visto entre grande séqüito de mulheres, sendo algumas delas vendedoras de ilusões, que carregam nos braços crianças maltrapilhas e esfarrapadas. Se faz acompanhar quase sempre por doze pescadores e marginais.
Apesar de parecer um revolucionário, demonstra respeito com as autoridades, determinando que se dê a César o que é de César, e espalha ensinamentos contrários a lei de talião, lecionando o perdão das ofensas; O amor aos inimigos, a oração em favor daqueles que nos perseguem ou caluniam; A distribuição indiscriminada de dádivas com os necessitados; O amparo aos enfermos, e chega ao cúmulo, por incrível que pareça, de recomendar que uma pessoa espancada numa face ofereça a outra ao seu agressor.
Encantados com o seu poder e sua moral, os profitentes de sua doutrina renovadora, confessam não saber se ele é um mágico ou profeta, mas testemunhas idôneas afirmam que ele multiplicou cinco pães e dois peixes em alimentação para mais de cinco mil pessoas, tendo sobrado doze cestos.
Foi considerado impostor por haver trazido pessoas mortas à vida. Foi preso e espancado. Sentenciado à morte, com aprovação do seu próprio povo que o condenou para conduzir a cruz nas costas e percorrer a via crucis.
Não se defendeu e quando questionado pela Justiça, complicando a sua situação, constatou como na atualidade que os seus próprios seguidores o abandonaram nas horas difíceis. Experimentou a dor e entre as afrontas e zombarias foi crucificado no meio de dois ladrões, que não foram contemplados com a coroa de espinhos.
Naquela oportunidade, não teve parentes que lhe demonstrassem solidariedade, como sói acontecer, a não ser sua Mãe, uma frágil mulher que chorava aos pés do madeiro infame onde foi pregado na cruz no Monte Gólgota, para dar o maior testemunho de amor da história da humanidade, ao rogar por nós ao Pai Celestial, o perdão das ofensas, sustentando que nós não sabíamos o que estávamos fazendo, como muitos até hoje não sabem o que fazem de suas existências, ao promoverem a guerra no lugar da paz, ao viverem na escuridão ao invés de levar a luz ou a roubar e assaltar a mão armada, quando devemos escolher entregar a túnica ao caminhar com o irmão em desalinho.
Dizem os historiadores que depois de morto, não se encontrou lugar para sepultá-lo, senão lodoso recanto de um túmulo, por favor de um amigo, que atendia pelo nome de José de Arimatéia.
Registra a historiografia mundial também que após o terceiro dia do seu sepultamento, seu corpo desapareceu do sepulcro onde repousava e têm sido visto por diversas pessoas que o identificaram pelas chagas sangrentas dos pés e das mãos.
Nessa parada obrigatória de vida, é esse o homem que está sendo intensamente procurado pelos corações sequiosos de amor, ainda nos dias de hoje, apesar Dele ter divido a história da humanidade em duas partes distintas, entre o ante e o depois Dele.
Seu nome é Jesus de Nazaré.
Se por ventura puderes encontrá-lo nesses momentos de descanso, nas pausas que a vida nos oferece, nas ensanchas em que a humanidade lhe rende tributos de amor, deves segui-lo para sempre.
Esse é o propósito maior e mais nobre dessa parada obrigatória.
É verdade amigos.
Quando meditamos sobre a vida e a obra do Divino Missionário, chegamos a pensar que a melodia da vida cessou naquele fatídico instante, em que o Mestre e Divino Jardineiro de nossas existências deixava o corpo físico para retornar à Casa do Pai, para nos preparar o nosso porvir, mas, em verdade foi somente uma parada forçada para uma provação e como essa, pode também nos nossos dias atuais estar simbolizada por planos fracassados ou esforços frustrados, como se faz na música onde uma repentina pausa no coral de nossas vidas enseja meditação.
Entretanto a melodia não pára e o Senhor da Vida continua a marcar o compasso de nossa existência com a mesma precisão, porque a Consciência Cósmica tem um plano para nossas vidas. Daí dizer-se que essas paradas obrigatórias não estão no conserto de nossas vidas por acaso, mas por uma causa.
Elas não existem e nem aparecem nas estradas de nossas vidas para nos atrapalhar, nem para serem omitidas, pois tem um propósito, o qual seja, de aprimorar os atos de nossas vidas, para ao grande conserto universal.
Assim, como naquela época, na dor que chega ou na saudades de quem parte para a grande viagem, tudo tem uma razão de ser. Na doença grave de que nos tornamos portadores pode estar o lenitivo salutar do espírito.
Quantas pessoas amigos, já conheci que nos momentos de dor pungente ao preparar-se para a grande viagem, modificaram-se e transformaram-se ao suportarem com resignação a prova da vida, que mesmo na certeza da partida deixaram clara a convicção da continuidade da existência de um mundo melhor.
A doença, a dor, a esperança, o alento ou a aflição não atrapalham e nem alteram o tom da melodia da vida, mas aprimoram e afinam nossos mais puros sentimentos dalma.
Se olharmos para cima, como sugere o anexo da pausa, constataremos que Deus estará marcando o compasso de nossas vidas para os rumos que ele nos criou. Com o olhar Nele, sem entristecimento pela qualidade da prova a que estamos submetidos e sem murmurar, vamos tocar a vida para frente, pois tocar a nossa existência em crescimento é um processo lento e gradual, mas com paciência a Providência Divina trabalha para nos ensinar, sem importar-se quanto tempo levaremos para aprendermos as lições da vida.
Por isso, depois de nossa parada obrigatória nos corredores da vida, o novo dia e a nova oportunidade nos será ofertada a cada momento em que a vida estua ao nosso derredor, mas a capacidade para vivê-la dependerá de cada um de nós, pois o tempo presente é o tempo do coração.
Deixemo-nos viver e saberemos que o nosso aprendizado sempre estará imerso onde o novo momento existencial habita.
É imperceptível o que acontece com a mente quando o tempo é vivido de forma integral.
Têm-se, então, a impressão de que o tempo passa rápido demais e a vida percorre, quase que desapercebida, com tanta rapidez que não podemos nos permitirmos perder tempo em hábitos que se opõem ao exercício da fraternidade e do amor incondicional. Ame infinitamente. Essa é a Lei que nos trouxe o Divino Rabi da Galiléia. A Lei do Amor.
Põe teu ser em movimento. Permita dar tempo em tuas manhãs para sentires o silêncio dos primeiros raios de luz; toma um banho frio; o café na varanda; respira suavemente e recebe o novo dia que nasce, como ele se apresenta, na chuva abençoada que saneia a atmosfera ou no sol que brilha para premiar o novo dia. Viva o tempo que nos é facultado como um Presente da Providência Divina. Esse será o Natal mais belo de nossas existências.
Tempo vivido é vida que se apreende no coração sob a forma de conhecimento, de realização, de bons humores fluindo em nosso riso, na alegria da família, no contentamento do trabalho bem feito, na bem aventurança de servir ao próximo e na caridade que sempre se pode realizar financeira ou moral, qualquer delas será sempre bem vinda aos corações quem têm sede de amor.
Quando nos focamos no presente, a maior parte das necessidades que temos desaparecem. Na verdade a maioria das coisas que pensamos necessitar, cumprem apenas o papel de preencher o grande vazio que o caminho já percorrido nos ensinou, nas lições do Homem de Nazaré.
Lembremo-nos que diariamente nosso ser desperta quando recebemos o momento presente para dele usufruirmos. Desta forma, o tempo será nosso e a vida já não passará desapercebida.
Esses amigos, são sentimentos Dalma que nos levam na parada obrigatória da vida, ou nas pausas que nos sugere a lindíssima melodia do anexo, com os conceitos que bem simbolizam essa retórica, e certamente comoverão suas almas no calor desse momento em que iniciamos a jornada das comemorações de amor que nos traz o Homem de Nazaré, renovando todos os anos a esperança que deve acalentar nossos corações em direção a plenitude existencial.
Segue como sempre nossa oblata de amor fraterno, com o nosso ósculo em seus corações, com votos de uma semana e que o estertorar do mês de Dezembro de 2008, termine com muita paz em nossos corações em nome de Jesus de Nazaré, o preclaro aniversariante do mes.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.
anexo do texto:
“Na pausa não há música, mas a pausa ajuda a fazer a música”.
Na melodia da nossa vida a música é interrompida aqui e ali por "pausas’...
E nós, sem refletirmos, pensamos que a melodia terminou.
Deus nos envia, às vezes, um tempo de parada forçada.
Pode ser uma provação, planos fracassados, ou esforços frustrados.
Mas na verdade é preciso fazer uma pausa...
E faz uma pausa repentina no coral de nossa vida.
Mas como é que o maestro lê a pausa?
Ele continua a marcar o compasso com a mesma precisão e toma a nota seguinte com firmeza, como se não tivesse havido interrupção alguma.
Deus segue um plano ao escrever a música de nossa vida.
A nossa parte deve ser aprender a melodia e não desmaiar nas "pausas".
Elas não estão ali para serem passadas por alto ou serem omitidas, nem para atrapalhar a melodia ou alterar o tom. E sim para aprimorar
Se olharmos para cima, Deus mesmo marcará o compasso para nós.
Não nos esqueçamos, contudo, de que “ela ajuda a fazer a música”.
Com os olhos Nele, vamos ferir a próxima nota com toda a clareza sem murmurarmos tristemente: “Na pausa não há música”.
Compor a música da nossa vida é geralmente um processo lento e trabalhoso.
Com paciência, Deus trabalha para nos ensinar!
E quanto tempo Ele espera até que aprendamos a lição!
Lembre-se, a pausa não dura muito, é apenas um tempo suficiente para que você se renove e continue...
Ela apenas serve para continuar a música!!!
Olhe melhor a sua volta... Viva a Vida!
Pare! E aceite a pausa, você merece ser mais amado e amar, sonhar, sorrir, cantar e ser feliz, muito mais feliz!!!