Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
A EXISTÊNCIA DE DEUS.
Não obstante a clareza da resposta oferecida na questão número quatro de "O Livro dos Espíritos", quando se procura saber onde se pode encontrar a prova da existência de Deus, ao que os espíritos venerandos responderam textualmente:
"Num axioma que aplicais às vossas ciências: Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo que não é obra do homem, e vossa razão vós responderá."
Apesar dessa assertiva, anote-se, lamentavelmente ainda há uma pequena casta da sociedade contemporânea que não acredita na Divindade. Que o diga Israel e a faixa de Gaza em guerra contra os Palestinos. Desejam vê-la em carne e osso e de preferência, quando suplicam pelos seus favores.
O Senhor do Universo, em verdade, sob os ditames da questão n°. 1 do “Livro dos espíritos” é “a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”.
No dizer dos venerandos espíritos que responderam a questão proposta pelo ínclito paracleto Allan Kardec, no caso em apreço, compreendemos que será impossível, no estágio em que nos encontramos como espíritos imperfeitos, ainda que destinados a evolução, é inegável que no presente momento não podemos comungar com o Senhor da Vida uma intimidade tão próxima e gratificante.
Entretanto, pesa aos descrentes e agnósticos o fato de que acreditando ou não N’ele, o Senhor do Universo existe e presciente das necessidades de suas criaturas sempre nos faculta meios de escolhermos o caminho que nos conduzirá aos páramos celestiais.
Essa é a questão amigos.
Em verdade, das mais de 4.000 religiões existentes neste orbe, em todas elas há a crença na Providência Divina, muito embora algumas das religiões não compreendam muito bem oos atributos do Pai de Amor e de Misericórdia como nos ensinou o Cristo de Deus.
Alguns acham indispensável que ele se faça presente de forma material em nossas vidas, outros, olvidando a Onipotência, Onisciência e Onipresença do Criador, quando alguma coisa que programam não surta o resultado esperado, acusam a Consciência Cósmica das nossas desventuras.
Indispensável dizer que muitas jornadas empreendidas pelos filhos de Deus, acabam por não se concluir da forma desejada, sem que isso queira dizer que o Pai não está atento as nossas necessidades de crescimento.
Que declare a esse respeito àquele nobre senhor que nos idos tempos de 1990, ansioso e com a azáfama costumeira do nosso povo brasileiro, literalmente “voava” em um táxi rumo ao aeroporto de Congonhas.
Recomendava na ocasião o passageiro, pressa ao motorista que o conduzia, pois estava atrasado para alcançar o vôo onde encetaria viagem aérea.
Um atropelo de última hora, um pequeno acidente com uma moto, o impediu de chegar a tempo no aeroporto de Congonhas. Para seu desespero, foi informado no balcão de embarque que fazia cerca de 5 minutos que o seu vôo havia decolado.
Não demorou outros 5 minutos para ser informado que o vôo pilotado na ocasião pelo Comandante Moreno, no qual ele deveria estar presente, por falha do reverso da turbina não funcionou provocando a queda da aeronave nas imediações de Diadema matando 108 pessoas entre passageiros e tripulantes.
A vida é mesmo assim.
Todos temos um programa de vida adredemente traçado na pátria espiritual. Não é, e jamais será o fato de não lograrmos êxito em algum projeto alhures e algures que nos fará infelizes. Nem isso significará que estejamos desprotegidos.
O Senhor da Vida, nos dá o que necessitamos, mesmo quando dormimos em berços esplendidos. A mão invisível da Divindade está sempre presente em nossas vidas, por isso a lição de Jesus de Nazaré, de que as preocupações de hoje nos bastam para o momento.
O amanhã à Deus pertence.
O ontem já teve o seu propósito de nos ensinar o caminho em busca da porta estreita que nos leva a resignação e ao bem proceder anelando no porvir os altiplanos celestiais.
Por isso, caros amigos, quando nos perguntarmos o que Deus pode fazer por nós seria indispensável que refletíssemos sobre a comovente estória que nos serve de arrimo nessa semana, para sedimentar o nosso ideário de vida, que traduzimos ao sabor de nossa verve sob a seguinte dicção:
Certa feita, um incrédulo, bem a figura do homem descrito em testilha, sem fé e sem Deus em seu coração, encontrava-se todavia dotado de alguns recursos financeiros que lhe permitia uma vida confortável, além de possuir uma bem sucedida farmácia numa cidade do interior, e por esse motivo haveria de se deparar com uma inusitada experiência de vida para a sua evolução.
Para o seu crescimento espiritual, o bisturi de Cronos, Deus do tempo da mitologia grega haveria de lhe ensinar a viver, porque tratava-se de um homem inteligente, por isso mesmo, acreditava que a ciência tudo explica, razão de não conceber a existência de Deus ou de qualquer outra coisa além do seu mundo material.
Ocorreu, todavia, que certo dia, ao fechar sua farmácia, de inopino chegou uma criança aos prantos dizendo que sua mãe estava passando mal e que ela carecia tomar urgentemente o remédio cuja receita trazia em suas mãos sob pena de perecimento.
Nosso personagem como já havia baixado as portas e encerrado o expediente da farmácia, já no cair da noite, não desejava o trabalho de atender áquela criatura. De qualquer sorte diante da insistência da aflita criança, nervoso e contrariado, como ocorre conosco mesmo, quando a má vontade para os atos pulcros da vida é nossa conselheira, acabou por atender a solicitação da criança.
Como sói acontecer em momentos em que nos encontramos em desalinho ou realizando as tarefas da vida com má vontade, a desídia toma conta de nossas existências.
Por essa razão o mau atendimento da necessidade da criança, fez com que o prático farmacêutico, acabasse pegando o remédio na prateleira, a meia-luz, e entregou-o à criança necessitada.
Ocorreu que minutos depois, a sua consciência no dizer da questão 621 de “O livro dos espíritos” – repositório das leis da divindade o alertou de que algo estava errado.
Por isso, o prático farmacêutico retornou ao local onde apanhara o remédio, acendeu todas as luzes da farmácia e constatou que havia entregado o remédio errado à criança. Pior, o remédio entregue certamente mataria a paciente.
Apesar de se tratar de um homem descrente no poder da Divindade, sua consciência não autorizava que ele fosse indiretamente o autor de um homicídio. Desesperado tentou de todas as maneiras encontrar uma forma para evitar o triste acontecimento. Correu atrás da criança, sem êxito. Procurou em sua memória recordar-se deste garoto e de onde poderia encontrá-lo.
Nada, absolutamente nada, lhe oferecia segurança para impedir o que o seu gesto de má vontade causaria ao seu próximo, em decorrência da sua insensatez. Pode-se imaginar amigos, o estado de espírito, o desespero e a intranqüilidade que se acercava do nosso personagem.
O tempo corria célere sob os dominios de Cronos, e sem saber o que fazer, o incrédulo diante da consciência pesada, houve por bem, ainda que descrente na Consciência Cósmica resolveu-se por evocar os desígnios da Providencia Divina. Como última fronteira, ajoelhou-se, dizendo de si para consigo, em pranto pungente e em alta voz que se realmente Deus existisse, certamente Ele não o deixaria que se tornasse assassino por conta de um engano.
O tempo, todavia, tal quando estamos ansiosos, na espera da pessoa amada, do resultado de um exame de laboratório, ou qualquer desejo que nosso coração abrigue para sua materialização, não passava e seu sofrimento aumentava.
Nosso personagem permanecia de joelhos, sem poder tirar da cabeça a mulher paciente, “que aquela altura”, já poderia estar morta e ele não teria mais paz.
Refletiu sobre suas intemperanças, sobre seu mau humor, sua má vontade na realização de sua tarefa, na ausência de caridade e sobre sua insensatez. Perdido nesses pensamentos, não se deu conta do tempo transcorrido que lhe parecia uma eternidade, quando de repente, sentiu uma mãozinha tocar-lhe o ombro esquerdo e ao virar deparou-se com a criança que atendera em prantos, agora, parecendo-lhe refletir a maior dor do mundo, naquele entardecer obnubilado de sua vida.
Naquele momento, no desespero mental em que se encontrava, desconsolado esperava pelo pior. Entretanto, nas profundezas abissais de sua alma, guardava ainda uma esperança de que se de fato Deus existisse, Ele haveria de protegê-lo para que o pior não houvesse acontecido.
O choro e o olhar triste daquela criança lhe comovia e atravessava as fibras de sua alma sofrida com seu mal proceder. Não se sabe bem porque, como se fora uma comunicação do Pai Celestial, uma resposta a sua dor pungente, perguntou ao menino o que tinha acontecido.
Para grata surpresa do prático farmacêutico e como se fora uma resposta do Senhor da Vida ao filho desavisado e em desespero, o menino aflito textualmente lhe disse:
"Senhor, por favor, não brigue comigo, mas é que na pressa de socorrer minha mãezinha caí e quebrei o vidro do remédio que me entregaste. Não tenho mais dinheiro. Dá pro senhor me dar outro remédio?"
É assim amigos, que podemos afiançar que Deus existe. Ele nos conhece pelo nome, tem o nosso correto endereço e domicilio. Não cai uma fôlha da árvore se não for por sua vontade, é a lição do Divino Jardineiro. Em verdade, na qualidade de nosso Criador, Ele sempre oferece o melhor às suas criaturas, por mais que as circunstâncias mostrem o contrário.
No caso sub óculis, certamente poderemos concluir sem medo de errar que o bem proceder do nosso personagem e a prática da caridade a partir deste evento concedido por Cronos, seria doravante a diretriz que o conduziria aos páramos celestiais diante da vida que convida a todos os filhos de Deus à solidariedade.
Nesse sentir, no inicio da nova jornada que nos concede o calendário de Cronos, ao nascer o ano de 2009, cabe-nos crer que por maiores que sejam as nossas dificuldades e nossos problemas, doenças, desilusões, devemos permanecer firmes no leme crendo na vida que é bela, colorida e consentida, na qual o Senhor do Universo nos reserva no porvir as estrelas que cintilam nos céus de nossas existências.
Ele tudo pode. Ele é onipotente, onisciente e onipresente.
Com essas considerações, esperando que os amigos fraternos, estejam curtindo as merecidas férias, ou àqueles que já retornaram à lida da vida, segue o nosso beijo em seus corações com votos de um ano novo repleto de alegrias, amor em Deus Pai Todo Poderoso, confiança nos seus desígnios, com as considerações de muita paz em nome de Jesus de Nazaré.
Do amigo fraterno de sempre Jaime Facioli.
anexo do texto
A existência de Deus
Damico era dono de uma bem sucedida farmácia numa cidade do interior.
Era um homem bastante inteligente mas não acreditava na existência de Deus ou de qualquer outra coisa além do seu mundo material.
Um certo dia, estava ele fechando a farmácia quando chegou uma criança aos prantos dizendo que sua mãe estava passando mal e que se ela não tomasse o remédio logo iria morrer.
Muito nervoso e após insistência da criança, resolveu reabrir a farmácia para pegar o remédio.
Sua insensibilidade perante aquele momento era tal que acabou pegando o remédio mesmo no escuro, entregou-o à criança, que agradeceu e saiu dali às pressas.
Minutos depois, percebeu que havia
entregado o remédio errado para criança e, se aquela mãe o tomasse, seria morte instantânea.
Desesperado, tentou alcançar a criança mas não teve êxito.
Gritou em desespero...e o tempo passava e nada acontecia.
Sem saber o que fazer e com a consciência pesada, ajoelhou-se
e começou a chorar e dizer que se realmente existia um Deus
que não o deixasse passar por assassino.
O tempo passava e ele, de joelhos ficava pensando que a mulher poderia já estar morta e, certamente, ele teria de pagar por isso.
Refletiu sobre suas intemperança, sobre seu mau humor principalmente sobre sua insensatez.
De repente, sentiu uma mão tocar-lhe o ombro esquerdo e ao virar deparou-se com acriança em prantos.Naquele momento ficou desconsolado. Mas tinha uma certeza:
Deus, de fato, não existia. Já podia imaginar o que estava para lhe acontecer.
O choro e o olhar triste daquela criança lhe
atravessava a alma.
No entanto, como um lampejo de sabedoria,
perguntou ao menino o que lhe havia acontecido.
Então aquela criança começou a dizer:
- "Senhor, por favor não brigue comigo, mas é que caí e quebrei o vidro do remédio, dá pro senhor me dar outro?"
Deus existe e te conhece pelo teu nome.
Ele sempre tem o melhor para você,
por mais que as circunstâncias mostrem o contrário.
Creia neste amor que é maior do que qualquer um dos seus problemas, mesmo que estes sejam grandes e de difícil resolução.
Creia na vida melhor que Ele tem preparada para você!
Creia neste amor!
Não considere esta mensagem como religiosa: é algo muito maior do que religião. É uma mensagem sobre o amor de Deus que te faz estar próximo dele.
Quem te faz próximo ao seu Pai é este amor.
Creia em todos os instantes deste dia como se fossem milagres realizados só para você, pois você é, com toda certeza, um dos milagres de Deus aqui na terra.
“A existência de Deus” (desconheço autor)