Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
A reforma interior.
Uma das tarefas mais difíceis que o ser humano encontra no caminho de sua jornada evolutiva é a da reforma interior. Muito embora tenhamos sempre em mente a lição evangélica do Divino Jardineiro, para sermos perfeitos como o é o Pai Celestial, apesar da perfectibilidade de que somos dotados, pesa o fato de que estamos longe dessa apoteose.
Em verdade, mesmo àqueles que já reconhecem que o progresso do espírito é inevitável e que somos seres destinados às estrelas, ou os que já estudam o Pentateuco de priscas eras, sabem como é difícil promover a reforma íntima de que carecemos para que nosso coração fique brando e humilde, segundo os ditames das lições sobre o jugo leve, no dizer do Divino Galileu, inscrita no capitulo VI "Caput" de "O Livro dos Espíritos", ora transcrito "ipsis verbis".
"Vinde a mim, todos vós que sofreis e que estais sobrecarregados e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e aprendei de mim que sou brando e humilde de coração e encontrareis o repouso de vossas almas; porque meu jugo é suave e meu fardo é leve"
(Evangelho segundo São Mateus,cap. XI, v.28,29,30)
Essa amigos é a nossa realidade.
Para se chegar a condição de ser brando e humilde de coração, há que se fazer muito esforço. Limpar a casa mental. Exercitar todos os dias o bem viver. Apreender verdadeiramente a perdoar a outrem ou a sim mesmo de forma ampla, geral e irrestrita. Aceitar com resignação os reveses da nossa existência. A falta de recursos, doenças que chegam sem pedir licença e adentram ao nosso lar sem intenção de sair.
Alçar vôo para ser brando e humilde carece de parar de imediato com a guerra na faixa de Gaza. Os Palestinos e os Israelenses necessitam de bom senso para deixarem as armas e reunirem-se à mesa de negociação com auxilio dos mecanismos da ONU para solução dos desideratos, com o propósito honesto de obter a carta de alforria da paz.
Não foi pela violência que o Divino Jardineiro venceu as cizânias da vida. Foi pela escolha da lei de amor. M. Gandhi libertou a Índia do julgo dos ingleses sem derramar uma gota de sangue, fiel ao principio da não violência.
OH! Amigos! Quantos abnegados servidores do amor do Cristo de Deus existe nesse Mundo de Provas e Expiações, nos dois lados da vida.
Não imagina nossa vã filosofia.
Entre eles, o auxiliar direto de Jesus de Nazaré nesse Orbi, o Dr. Bezerra de Menezes, Eurípedes Barsanulfo, Emmanoel, Joanna de Ângelis, Francisco Cândido Xavier, Madré Tereza de Calcutá, entre outros arautos do bem, todos os dias nos inspirando para o bem proceder.
Não será uma meia dúzia de desalinhados como o juiz federal José Carlos de Oliveira Mattos, o Ministro Medina do STF, vendendo sentenças, ou o juiz Nicolau surrupiando os cofres da nação, ou mesmo os Lindembergues da vida, matando a menina Eloá, ou os Nardone ceifando a vida da filha Isabela que irão deter a marcha do progresso de cada um de nós em direção aos altiplanos celestiais.
O Mestre "morreu " na cruz para nos salvar da violência e nos ensinar o bom combate.
Ser manso é pacifico significa extirpar de nossas vidas os crimes de furtos e roubos, os homicídios, os suicídios, latrocínios, as agressões físicas ou morais, enfim os crimes de toda natureza. Ser brando como ensina o Rabi da Galileia é ser gentil. É fazer uma oração por um necessitado, quando não encontramos outro meio de auxiliá-lo.
A reforma interior em busca da mansuetude bem o sabemos é muito penosa, pois sempre contraria o nosso interesse imediato. Em geral temos que abandonar os hábitos e os vícios atávicos. Largar de fumar, de beber, de falar mau dos outros, de enganar a outrem, não julgar, apreender a perdoar e se auto perdoar. São tarefas que exigem grande esforço e coragem.
Proceder retamente cumprindo a Lei de Amor, Justiça e Caridade, como ensinou o homem de Nazaré será a nossa meta. Certamente iremos dizer que essa transformação é quase impossível. Concordamos em gênero, número e grau.
Mas, não nos esqueçamos que a história da humanidade anota exemplo, além do próprio Cristo de Deus, segundo os ditames da questão número 625 de "O Livro dos Espíritos", o de um de seus mais fieis seguidores.
Saulo ao se transformar em Paulo de Tarso, o apóstolo dos gentius, promoveu a reforma interior por completo. Parodiando a sua prédica quando de sua imensa transformação constataremos que ele teve a oportunidade de exclamar. "Oh! Pai, já não sou eu quem vive, mas o Cristo em vive em mim.".
Por outras palavras, significa que tudo que Ele fazia, tudo que pensava ou a sua forma de agir, era aquela que o Cristo de Deus lecionou. Era pois, humilde, brando e pacifico. Assim amigos, também nós, sem dúvida poderemos alcançar essa reforma tão decantada em prosas e versos e nos tomarmos dignos filhos de Deus, com passaporte para os esplendores celestes.
Anote-se por isso, que iniciar uma jornada é sempre difícil e perseverar nos bons propósitos então exigirá esforço redobrado até criarmos o hábito saudável do bom procedimento. De qualquer sorte precisamos seguir em frente. O momento é agora. Já perdemos muito tempo na retórica e nas lições acadêmicas. Agora é hora de por a mão na massa, de trabalhar, de pegar na charrua, de construir o nosso porvir. O inicio do ano novo é um bom momento para esse projeto. As ferramentas o Senhor da Vida já nos colocou todas à nossa disposição.
Por isso, que nossa jornada seja sem remorso e se chorarmos pelos enganos do passado, que as lágrimas não turvem nossa visão. Quando nos propomos a lutar para nossa reforma interior, as chances de viver o novo se multiplicam, ensejando a escolha a favor da vida.
Se for necessário para asserenar o espírito imortal que habita em cada um de nós, para tomar a decisão da transformação, faça uma viagem interior e constatará que a Providência Divina já nos tornou adulto, nos concedeu tudo que pedimos, que nada existe capaz de impedir a prática do amor e é o amor e não o tempo que cura as feridas.
Constataremos ainda que as pessoas podem duvidar de nossas palavras, mas jamais de nossas ações no campo da benemerência, pois somos filhos de nossas obras e no dizer do Homem de Nazaré, consoante o ato dos apóstolos, somos Deuses, tudo podemos realizar em nome do amor do Pai amantíssimo.
Com esses pensamentos, recebam os amigos nossa elevada estima e consideração, com votos de muita paz acompanhada de nosso beijo fraterno depositado em seus corações, com a oblata da fraternidade em nome de Jesus de Nazaré.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli
anexo do texto
Tire um momento … desfrute desta caminhada pelo bosque ... deixe correr as páginas, … relaxe, escute a música ... e o cuco!
estou tentando aprender... que ser gentil é mais importante do que estar certo; que sempre posso fazer uma oração por alguém quando não tenho como ajudá-lo de alguma outra forma; ... que não importa quanta seriedade a vida exija, mas
cada um de nós precisa de um amigo brincalhão,
para se divertir juntos;tento não esquecer... que os passeios simples com meu pai, nas noites de verão quando era criança,
fizeram maravilhas para mim, quando me tornei adulto; ... que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular; ... que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos; ... que ignorar os fatos, não os altera; … e que quem te quer realmente, jamais se interporá em teu caminho… a menos que estejas caindo barranco abaixo.
... que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas; ... que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa ... que devemos sempre ter palavras doces e gentis pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las; ... que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito; ... que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando se está escalando-a; … que todos podem duvidar de tuas palavras, mas, com toda certeza, crerão em tuas ações ... que quando o ancoradouro se torna amargo, a felicidade vai aportar noutro lugar; … que a felicidade se acha ao longo do caminho, …não no seu final ...
… que a música limpa a alma do pó cotidiano. Ouça pelo menos ao fim do dia, assim poderás ter um doce sono.