A PROTEÇÃO DIVINA.
Uma das dúvidas que sempre assalta a consciência daqueles que tem sede de saber é se verdadeiramente existe a proteção Divina aos filhos de Deus. Será que não é tudo obra do acaso, ou tudo que ocorre nesse mundo de Deus é por uma causa.
Recordo das lições do Celeste Amigo na paráfrase: Não cai uma folha da árvore se não for pela vontade do Pai. Dizem os historiadores que quando o Cristo de Deus pronunciou essas palavras, o tempo estava revolto e se fazia uma tempestade. Apesar dos ventos que dobravam as árvores, uma única folha não cai se não for pela vontade do Pai Celestial.
Concebe-se por essa razão, com absoluta segurança que O Homem de Nazaré jamais faltou com a verdade aos seus irmãos menores.
Não há uma só palavra ou uma só de suas parábolas que não tenham um significado educativo, autêntico, moral e fidedigno como caminho para o nosso crescimento espiritual, capaz de nos conduzir aos páramos celestiais.
Os estudiosos sabem que o monoteísmo, isto é, a crença numa única Potestade não é uma maravilhosa hipótese, mas uma certeza.
É o que se apreende também na questão número um do livro que contém a Luz do Mundo, “O Livro dos Espíritos”.
Quando o preclaro codificador pergunta ao Espírito da Verdade que é Deus, obtém como resposta, tratar-se da Inteligência Suprema, Causa Primária de todas as coisas.
Cumprida a promessa do Divino Jardineiro, no dia 18 de abril de 1857 pp, em Paris, de que não nos deixaria órfãos e que mandaria outro consolador, não resta mais dúvida de que o politeísmo está sepultado para todo o sempre.
Não existindo mais as diversas potestades, isto é, inúmeros Deuses como propôs nos proscênios da história da humanidade a mitologia grega, estabelecendo Cronos como a Divindade do tempo, Morfeu o Senhor do Sono, Apolo o Deus do Sol e Senhor da verdade, Thanatos o Deus da morte entre tantos, inclusive no folclore do nosso arraial, como a mãe Yemanjá, a rainha dos mares.
Assim, no presente estamos conscientes de que há muito tempo não vige mais o conceito do politeísmo, entendimento importante nos primórdios de nossas existências, indicador do Sentimento Divino sempre presente em nossas vidas.
Nesse sentir, tem-se como verdade objetiva e inegável que o Senhor do Universo cuida de todos os seus filhos, em qualquer que seja a situação em que se encontrem as suas criaturas.
E de fato, a questão número 963 de o Livro da Vida, esclarecerá a saciedade essa importante questão aos que ainda não despertaram da consciência do sono.
O emérito codificador da doutrina dos espíritos, no capitulo II Do Livro IV, ao tratar das penas e gozos futuros, pergunta ao espírito da verdade:
PERGUNTA: - Deus se ocupa pessoalmente de cada homem? Ele não é muito grande e nós muito pequenos para que cada indivíduo em particular tenha alguma importância aos seus olhos?
RESPOSTA: - Deus se ocupa de todos os seres que criou, por menores que sejam; nada é muito pequeno para a sua bondade.
Com essa dialética é inegável a convicção de que a Consciência Cósmica toma conta de cada um de seus filhos e os protege tantas vezes quantas for necessária através do instrumento do perdão, os amparado para que se desenvolvam no caminho do bem.
Essa proteção não carece que Ele esteja a todo o momento pronunciando um julgamento quando cometemos excessos, como por exemplo, ao exercitarmos nossa gula, não o veremos decretar: Foste guloso e vou te punir.
NÃO ISSO JAMAIS.
O Sentimento Divino tem para com os seus filhos, Leis adredemente estabelecidas de sorte que somos sempre responsáveis por tudo o que cativamos, no dizer de Antoine de Saint-Exupéry, e o desrespeito as Leis Divinas implicará na punição equivalente como resultado da infração das Leis Imutáveis do Criador.
Não por outra razão os filhos da Providência Divina, quando externam sentimentos de infelicidade exclamando não poderem resolver as questões da vida, Deus lhes responderá: “Eu guio seus passos” (provérbios 3:5-6).
Todas as vezes que dissermos ser impossível a realização dessa ou daquela tarefa, Ele nos dirá em Lucas 18:27: “Tudo é possível”.
Ao exaltarmos a solidão, imaginando estarmos sozinhos nesse mundo de Deus, o Pai Celestial nos dirá com todas as letras, nos Atos dos Apóstolos 13:5, “Não te deixarei, nem te desampararei”.
Quando reclamamos dizendo que não podemos nada fazer, Deus nos dirá em Filipenses 4:13 “Tudo podes fazer”. Ao nos julgarmos imerecedores do seu perdão, ele nos ensinará também o auto perdão em João 1:9 – Romanos 8:1 dizendo “Eu te perdôo”.
Nos momentos de temor ao dizemos, tenho medo, Deus em Isaías 41:10 nos assevera: “Não temas, que eu estou contigo”.
Ao apresentarmos ao Pai Celestial nosso cansaço, em Mateus 11:28-30 Ele nos dirá: “Eu te farei descansar”.
Ao sentimento de que ninguém nos ama de verdade, em João 3:16 e 13:34 Deus nos asegura: “Eu te amo” .
Nos momentos em que nos encontrarnos perdidos e dissermos não sei como seguir, O Pai Celestial nos garante no Salmo 32:8 “Eu te ensinarei o caminho”.
Finalmente quando nos interrogamos qual o caminho que nos conduz até a presença do Senhor da vida, no Atos dos apóstulos 4:12 João 3:16 Ele nos dirá:
”Meu filho amado JESUS CRISTO”.
Com esses sentimentos d’alma, estamos convicto de que nada, absolutamente nada, nesse mundo de provas e expiações, em fase de transição para o mundo de regeneração, que possa nos acontecer será por acaso mais por uma casa.
Não desanimemos pois com os crimes de todo jaez. Nem as dores da grande viagem dos que nos são caros, ou mesmo as doenças que estiolam a saúde do corpo físico pela diminuição do tônus vital da existência. Nada amigos, Nada mesmo ficará sem o correspondente olhar de bondade do Senhor da vida e sua proteção.
Por essas razões, vamos celebrar a vida, bela, colorida e consentida, vivendo cada momento, celebrando as experiências do dia a dia e da hora a hora. Vamos saborear as viagens que realizamos.
Da mesma forma, cada sentimento de amor pela família, pela sociedade, pela nação, será momento de jubilo, como se fosse o último suspiro de nossa existência, em homenagem as bênçãos recebidas do Pai Celestial.
Jamais olvidemos que Ele cuida em particular de cada um dos seus filhos na grande prova a que se submetem para alcançarem os altiplanos celestiais.
Envolvidos nesses conceitos de pulcretude, valemos-nos da oportunidade para remeter nosso ósculo em seus corações, com a oblata da fraternidade, desejando um ótimo fim de semana aos amigos fraternos em nome do Divino Galileu com votos de muita paz.
Do Amigo Fraterno de Sempre.
Jaime Facioli.