Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS.
Joanna de Ângelis, espírito benfeitor da humanidade, esclarece à saciedade que as palavras procedem do campo imaterial, bem de natureza infungível para ganhar representatividade no campo material através do pensamento.
São as palavras que traduzem os sentimentos mais profundos d’alma. Em outra análise, as palavras simbolizam o que pensamos e o que pretendemos fazer chegar ao conhecimento de outrem, expandindo nossos horizontes, sentimentos, nossas intenções e nossos objetivos.
No dizer do Homem de Nazaré, a palavra é vida. Deve ser empregada para o bem como fez o Divino Jardineiro. Sua palavra doce, amiga, afável sempre foi caminho de luz a iluminar os fracos e oprimidos pelas dores das experiências terrestres e do livre arbítrio.
Não obstante, há muitas pessoas que utilizam desse maravilhoso instrumento de comunicação para ferir, violar os direitos do seu próximo, quando não deturpar o sentido dos textos escritos, dando conotações alienígenas com o objetivo de levar a discórdia, a desesperança e instalar nos corações sequiosos de amor a dúvida.
É notório o conceito popular de que os frascos pequenos contêm os melhores perfumes ou os piores venenos. Não por outra razão encontramos na história da humanidade espíritos voltados para o mau uso das palavras levando multidões ao delírio ou ao holocausto da humanidade, como foi o caso de Hitler.
Como o mundo onde vivemos é dual, também encontraremos espíritos nobres vocacionados para as lições de vida que não poderemos olvidar.
M
adre Tereza de Calcutá, Dr. Bezerra de Menezes, auxiliar direto do Cristo de Deus nesse planeta sob sua governança, Mohandas Karamchand Gandhi, Marter Luther King Junior, Eurípedes Barsanulfo, Emmanoel entre tantos luminares e arautos do bem encaminhados pelo Divino Jardineiro para iluminar os caminhos da humanidade em direção aos páramos celestiais.
Os homens no curso da história do seu jornadear por esse planeta de provas e expiações sempre utilizaram da palavra para esconder seus propósitos, suas intenções e seus objetivos.
Essa, entre outras razões, que faz crer à saciedade ter o iluminado espírito Joanna de Ângelis lecionado que as palavras vindas do campo imaterial para registrar os nossos pensamentos devem sempre conduzir o propósito nobre e fiel dos sentimentos d’alma.
Equivale dizer, que as pessoas devem esforçar-se para aumentarem seu conhecimento mesmo que não sejam eruditas, com o objetivo de bem traduzirem seus pensamentos e desejos, evitando destarte levar idéias errôneas sobre sua ideologia.
Será de bom alvitre recordar a língua falada por Jesus de Nazaré. O aramaico era um idioma de poucos predicados. Esse fato levou muitos de nossos irmãos ao engano, no Capítulo XXIII - Moral Estranha - inscrito em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, a não compreenderem o significado de certas palavras do Divino Galileu.
Anote-se: “aquele que ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim; aquele que ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim”. (Evangelho Segundo São Mateus, cap. X)
De fato, certas palavras, muito raras na boca do cristo de Deus, fazem um contraste tão estranho que instintivamente se rejeita o seu sentido literal e a sublimidade de sua doutrina. É lícito, pois, crer que em casos dessa natureza, o fundo de seu pensamento não foi bem exprimido.
A
questão se repete. A palavra ódio na frase de São Lucas ao dizer: ”Se alguém vem a mim e não odeia seu pai e sua mãe”, não faz nenhum sentido ser atribuída à nobreza da doutrina de Jesus o Crístico por excelência.
Dirá “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, na lição em apreço, página 275, ao estabelecer “ipsis verbis”:
“Essas advertências encontram uma aplicação especial na interpretação das Santas Escrituras, e dos Evangelhos em particular. Se não se leva em conta o meio no qual viveu Jesus, fica-se exposto a equivocar-se sobre o valor de certas expressões e de certos fatos, em conseqüência do hábito que se tem de comparar os outros a si mesmo. Por essa razão, é preciso, pois, afastar a palavra ódio a acepção moderna, como contraria ao espírito do ensinamento de Jesus”
A dialética em exame procura focar a importância das palavras em nossas vidas, sem muita preocupação com a formalidade das regras gramaticais ou amarras filosóficas, o significado fidedigno do pensamento, tendo como meta o espírito das palavras sem se ater a literal tradução do verbo.
Para alcançar esse objetivo, dessedentamos nossa sede de conhecimento no livro: “O homem que veio da sombra” da autoria de Luiz Gonzaga Pinheiro. A inspiração dos dramas sociais a ser tratados com ternura está sob a égide de seu guia espiritual Francisco.
A intenção é constituir um opúsculo de palavras que possam nos auxiliar a bem interpretar as lições de vida de que somos beneficiários em nome das lições do Cristo de Deus.
Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica. Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta. Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.
C
aridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte. Carinho: É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o afago em cada dedo . Ciúme: É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.
Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos. Doutrinação: É quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra. Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama. Evangelho: É um livro que só se lê bem com o coração.
Evolução: É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás. Fé: É quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito. Filhos: É quando Deus entrega uma jóia em nossa mão e recomenda cuidá-la.
Fome: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia. Inimizade: É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante. Inveja: É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro. Lágrima: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.
Lealdade: É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama. Mágoa: É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar. Maldade: É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser.
Mediunidade com Jesus: É quando a gente serve de instrumento em uma comunicação mediúnica e a música tocada parece um noturno de Chopin. Morte: Quer dizer viagem, transferência ou qualquer coisa com cheiro de eternidade. Netos: É quando Deus tem pena dos avôs e manda anjos para alegrá-los.
O
bsessor: É quando o Espírito adoece,manda embora a compaixão e convida a vingança para morar com ele. Ódio: É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia.
Orgulho: É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante. Paz: É o prêmio de quem cumpre honestamente o dever. Perdão: É uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamais a teria.
Perfume: É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz. Pessimismo: É quando a gente perde a capacidade de ver em cores. Preguiça: É quando entra vírus na coragem e ela adoece. Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.
Reencarnação: É quando a gente volta para o corpo, esquecido do que fez, para se lembrar do que ainda não fez. Saudade: É estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo. Sexo: É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro.
Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio. Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho. Solidão: É quando estamos cercados por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto. Supérfluo: É quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro.
Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas. Vaidade: É quando a gente abdica da nossa essência por outra, geralmente pior.
Ponto finalizando, com interesse de enriquecer nossos corações na ternura das palavras, segue nosso ósculo depositado em seus corações com a oblata da fraternidade desejando um ótimo fim de semana em nome do Divino Jardineiro.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.