Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
A Esperança.
Um dos assuntos mais intrigante que o ser humano enfrenta na jornada existencial é o que fala ao coração daqueles que guardam no imo de sua alma a virtude da esperança. A vida no planeta Terra é de provas e expiações.
Nas condições de escola preparatória para os espíritos que transitam por esse orbe, é inegável nos tormentos voluntários ou naqueles que faz parte dos resgates e das provas que estão submetida as almas, a existências de momentos em que a dúvida se acerca dos corações em aprendizado e lançam a desesperança.
Quem já não experimentou os momentos de dores excruciantes quando nada parece dar certo e as mais lidas florações de amor e esperança perdem o colorido.
Seja porque um dos queridos companheiros de viagem, pai, mãe, irmão ou parente próximo fez a travessia, como diz o poeta popular, “fora da hora combinada”, deixando no peito uma saudade irresistível.
Vezes há que os projetos de nossas vidas parecem não terem hora para chegar. Os sonhos que embalamos durante um tempo infinito parece não ter fim e nossos desejos de ser aprovado no exame da OAB ou da Magistratura, ou mesmo o projeto da casa própria, palácio de nossos sonhos não se tornam realidade.
São tantas coisas no curso da nossa existência a nos consumir quase uma eternidade de espera. Há filhos que se enveredam pelo caminho das drogas, dos vícios de toda espécie, do furto e do roubo.
Há desalinhos de todo jaez nos caminhos das provas e expiações que não imagina o nosso livre pensar. Trata-se da cesta básica da vida, mas sem contradita são momentos em que a esperança parece ter perdido nosso endereço nos deixando órfãos de pai e mãe.
São nesses momentos em que devemos evocar o Divino Jardineiro e rogar-lhe a sua divina proteção, força e coragem para avançar na arena das provas e expiações.
Afinal, Dele é a prédica: “Vinde a mim, todos vós que sofreis e estais sobrecarregados e eu vós aliviarei. Tomai meu julgo sobre vós, e aprendei de mim que sou brando e humilde de coração, e encontrareis o repouso de vossas almas; pois o meu julgo é suave e meu fardo é leve.”
Nesse sentir, sob os auspícios do ideário de Lourival Lopes em “Gotas de esperança”, se estivermos sem forças para resolver alguma cizânia. Se no nos julgarmos fracos, querendo desanimar, com a sensação que não poderemos resolvê-lo, devemos levantar a cabeça, porque todas as dificuldades tem solução compatível. É preciso que confiemos n’Ele. Deus sabe o que faz e conhece nossa capacidade de suportar os fardos da vida.
Onde já se viu imaginar que o Senhor do Universo não cuida de suas criaturas? Devemos sempre e a qualquer custo manter viva em nossa alma a chama da esperança convictos de que o futuro é um breve porvir de maravilhosa benção.
Não por outra razão, o espírito iluminado da querida Irene, conhecida na seara espírita como Meimei, expressão chinesa que significa amor puro, em mensagem da criança pela psicografia das mãos abençoadas de Chico Xavier dispõe “Ipsis Verbis”:
“Dizes que sou o futuro, Não me desampares no presente. Dizes que sou a esperança da paz, Não me induzas à guerra. Dizes que sou a promessa do bem, Não me confies ao mal. Dizes que sou a luz dos teus olhos, Não me abandones ás trevas. Não espero somente o teu pão, Dá-me luz e entendimento.
Não desejo tão só a festa do teu carinho, Suplico-te amor com que me eduques. Não te rogo apenas brinquedos, Peço-te bons exemplos e boas palavras. Não sou simples ornamento de teu carinho, Sou alguém que te bate à porta em nome de Deus.
Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão. Compadece-te de mim e orienta-me para o que seja bom e justo. Corrija-me enquanto é tempo, ainda que eu sofra. Ajude-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar”.
Ponto finalizando, com a esperança que anima nossos passos na caminhada da vida, segue nosso ósculo depositado em seus corações, com a oblata da fraternidade universal, com votos de um ótimo fim de semana, em nome do Divino Jardineiro.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.