Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
O SENHOR DA VIDA.
O ser humano em busca de sua realização, vocacionado para cumprir retamente seus deveres, investe quase todo o seu tempo para alcançar esse objetivo.
Nessa caminhada, muitas vezes, ao se deparar com as naturais dificuldades da vida, instrumento de nossas provas e expiações, descoroçoa-se e olvida freqüentemente de elevar uma prece ao Senhor da Vida, para lhe conceder o arrimo necessário à travessia do mar revolto da existência.
Quando não é o estiolamento de nossos mais puros sentimentos d’alma, acusamos a Divindade pelas provas que vivemos sem nos dar conta de que as cizânias são apenas instrumentos de nossa elevação ética, moral, intelectual e espiritual.
No primeiro caso, seria de bom alvitre que pudéssemos evocar A Providência Divina exclamando: OH! Meu Deus. Ajuda-me a dizer a palavra da verdade e a não mentir para obter o aplauso dos débeis.
Se te apraz me dar recursos, que eu saiba dele fazer bom uso em nome da felicidade que minha alma anela. Concede-me também forças para que eu possa enfrentar o bom combate da vida sem enganar a outrem.
S
e me concederes êxito nos meus projetos de vida profissional, familiar, social e religiosa, faça com que eu seja humilde. E, ao atingir a humildade que eu me mantenha digno dessa virtude não acusando meus adversários, apodando-os de traidores, porque não partilharam do meu critério.
Meu Deus ensina-me a amar e a julgar-me como o faço com os outros. Não me deixes embriagar com o êxito quando consigo sucesso e nem a desesperar-me se fracasso. Sobretudo, faz-me sempre recordar que o fracasso é a prova que antecede o êxito.
Se assim procedermos, certamente poderemos utilizar da evocação da Consciência Cósmica sob os auspicios do nobre espirito de Mohandas Karamchand Gandhi para não acusar o Senhor da Vida de ser o responsável pelas nossas incúrias, mas utilizar de nosso chamamento pelo Pai Celestial com amor, respeito e elevada consideração, na qualidade de suas criaturas dizendo:
Oh! Meu Deus, quando evoco seu santo nome sem ser em vão consigo alcançar o meu tamanho real e espanto-me com minha vaidade. Constato minha ignorância e me envergonho de acusá-lo injustamente. Por isso, meu Pai, meu orgulho se abate e minha angústia de futuro se alivia.
A correria desenfreada da vida perde o sentido. A ambição que me atormenta desaparece na suavidade do perfume do Divino Jardineiro. A arrogância atávica que carrego em meu ser se dissolve no ar e a prepotência de que ainda sou portador se desfaz na poeira do tempo.
A
o evocar seu santo nome com nobres propósitos, os caminhos se abrem para novos destinos e a chama do amor começa a aquecer devagar e lentamente n’alma, transformando a vida numa caminhada suave.
Passo a olhar meus companheiros de jornada com esperança e afeto. Os meus braços se abrem para as crianças, para os amigos, para os familiares, detratores, inimigos. Nossa inteligência se expande e compreendemos que a partir desse momento somos todos irmãos em Cristo, seu mensageiro, suas criaturas.
Nesse sentir d’alma, o canto dos ventos embala o nosso trabalho, nosso coração e nossa vida. O sono vem e alivia o meu cansaço. O abraço e o beijo me purificam. A palavra amor passa a fazer sentido. Minha voz é uma canção levada pelo vento e a noite cai em silêncio com a paz invadindo meu espírito em elevação de nossas almas aos páramos celestiais.
Com esses sentimentos d’alma segue nosso ósculo depositado em seus corações com a oblata da fraternidade desejando um ótimo fim de semana em nome do Divino Jardineiro.
Do Amigo Fraterno de Sempre.
Jaime Facioli.