Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
A PROTEÇÃO DIVINA.
Uma das preocupações dos filhos de Deus em direção aos páramos celestiais e a incerteza que se permitem não confiando no Pai Celestial.
De fato, amargas são as experiências que a vida oferece a cada um dos viajores do tempo para viverem as provas e expiações que os elevarão a aprovação na universidade da existência, ou lhes permitirá o resgate dos compromissos pendentes do passado.
Por atavismos, reclamamos de tudo. É o tempo que faz frio, ou chove a cântaros. Os recursos são parcos e quando em abundância, preocupamo-nos com a melhor aplicação a fazer, pois em geral não nos damos por satisfeitos com o que temos à nossa disposição, mesmo sabendo que no dia da grande viagem, nenhuma moeda nos acompanhará.
As únicas dádivas de que seremos portadores, serão nossos atos de amor praticado na escola da vida, na escorreita aplicação da lei de Justiça, de Amor e de Caridade que o Divino Galileu trouxe a humanidade como modelo e guia a ser perseguido com emprenho daqueles que têm puro o coração.
Olhando a vida sob a pequenez de nossa filosofia e destacando as chamadas “desgraças” do dia a dia, certamente poderemos imaginar como aqueles que não confiam na Providência Divina, e dizer: O mundo está perdido.
E verdade, tantos são os crimes passionais, os furtos e roubos, os latrocínios, os crimes do chamado colarinho branco, ou mesmo os que estão em voga, praticados pela internet, lesões ao direito de outrem e por conseqüência pecado sob a égide da lei Divina. Por eles responderemos no tempo, modo e lugar, que ninguém se engane.
Cabe anotar, todavia, que apesar das provas da vida ser de enorme magnitude, não significa dizer que o Senhor da Vida, abandonou seus filhos ao relento.
Não. Isso não é verdade.
Em primeiro lugar pela sua infinita misericórdia e para que não pudéssemos negar a sua proteção divina, enviou-nos o Amigo Celeste companheiro de todas as horas.
Nesse caso, a importante questão que devemos nos propor é porque Jesus de Nazaré, espírito crístico, capaz de mobilizar as energias cósmicas, desmaterializar a matéria e rematerializá-la, como fez preparando essa morada no chamado planeta terra;
Curar os leprosos, devolver a visão aos cegos, levantar os caídos de todo jaez, ainda assim, deixou-se imolar entregando-se pacificamente nas mãos do centurião Malcon e seus seguidores?
A resposta vem inscrita na questão nº 625 de “O Livro dos Espíritos” quando o preclaro codificador Allan Kardec indaga do espírito da verdade, qual o ser mais perfeito que o Senhor da vida concedeu aos homens para servir de modelo e guia. A resposta foi curta contendo duas palavras luminosas: Vedes Jesus.
Inegável, pois, sob a segura orientação do espírito benfeitor da humanidade Joanna de Ângelis, inscrita no livro Vigilância pela psicografia de Divaldo Pereira Franco que o processo no qual nos encontramos engajado é de evolução. Por isso devemos resolver por avançar sem contramarchas tormentosas.
Nas palavras exatas do espírito benfeitor Joanna de Ângelis “Ascendendo psiquicamente e harmonizando-te emocionalmente, far-te-ás respeitado pelos Espíritos perturbadores que, mesmo intentando molestar-te, não encontrarão receptividade da tua parte.
Recorda-te, por fim, de Jesus. Quem O encontrou, descobriu um tesouro luminoso, e, enriquecendo-se com Ele, jamais tropeçará em sombra e aflição. Impregna-te d’Ele, e sê feliz, sem mais controvérsia”.
A proteção Divina prossegue a benefício dos seus filhos ainda na retaguarda da vida.
Concedeu-nos Talles de Milleto, Sócrates, Mohandas Karamchand Gandhi, Dr. Bezerra de Menezes, Marther Luter Kink Junior, Eurípedes Barsanulfo, Irmã Dulce, Francisco Cândido Xavier, Santo Agostinho, entre tantos outros modelos para a humanidade ter proteção e uma direção dos atos pulcros da vida a ser seguidos em nome do Divino Jardineiro.
Com esse ideário, não será demais dessedentar nosso tema dessa semana também na Revista O Reformador – Edição de Junho 2009, com anotações de Cristiano Torquia estabelecendo que:
A Providência Divina manifesta-se, incessantemente, em todas as situações e lugares, proporcionando vasta gama de recursos, com vistas à proteção, ao futuro e ao progresso das criaturas.
Esse amparo acontece de infinitos modos. Um deles dá-se por intermédio de tutores espirituais, conhecidos no meio espírita, pelo nome de guias ou amigos espirituais.
É grandiosa e sublime a doutrina dos guias espirituais, pois revela a providência, a bondade e a justiça do criador para com seus filhos, provendo-os de meios para o aperfeiçoamento.
Para efeitos didáticos, Kardec classificou os guias espirituais em três categorias: Espíritos protetores - Espíritos familiares - Espíritos simpáticos.
Espíritos protetores: O Espírito protetor, ou anjo guardião, é sempre um bom espírito, mais evoluído. Trata-se de um orientador principal e superior. Sua missão assemelha-se à de um pai com relação aos filhos: a de orientar o seu protegido pela senda do bem auxiliá-lo com seus conselhos, consolá-lo em suas aflições, levantar-lhe o ânimo nas provas da vida.
A missão dos Espíritos protetores tem duração mais prolongada, pois estes acompanham o protegido desde o renascimento até a desencarnação, e muitas vezes durante várias existências corpóreas.
São almas que já trilharam as experiências de diferentes reencarnações - as mesmas pelas quais estamos passando -, e conquistaram, pelo próprio esforço, uma ordem elevada. A atuação do protetor espiritual não é de intervenção absoluta, pois apesar de influir em nossa vontade, evita tomar decisões por nós e contra nosso livre-arbítrio.
Sofre quando erramos, embora esse sofrimento não seja revestido das mesmas paixões humanas, porque ele sabe que, mais cedo ou mais tarde, o seu tutelado voltará ao bom caminho.
A atuação do protetor espiritual não é de intervenção absoluta, pois apesar de influir em nossa vontade, evita tomar decisões por nós e contra nosso livre-arbítrio...
Sofre quando erramos, embora esse sofrimento não seja revestido das mesmas paixões humanas, porque ele sabe que, mais cedo ou mais tarde, o seu tutelado voltará ao bom caminho. Os espíritos protetores, apenas se afastam ou “dão um tempo”, quando os espíritos protegidos não ouvem seus conselhos.
Exercem supervisão geral sobre nossas existências, tanto no aspecto intelectual, incluindo as questões de ordem material, quanto, moral, emprestando ênfase a esta última, por ser a que tem preponderância em nosso futuro de seres imortais. Desde, porém, que chamados, voltam para os seus pupilos, a fim de auxiliá-los no recomeço.
Por isso, atentemos aos conselhos de Joanna de Angelis:
Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião.
Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora.
Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante.
Momento chega, porém, em que o aprendiz deixa de ser tutelado. Isso acontece quando o Espírito atinge o ponto de guiar-se a si mesmo, estágio que, por enquanto, não se dá na Terra, planeta de expiações e provas.
Espíritos familiares: Podem ser os Espíritos de nossos parentes, familiares ou amigos. Seu poder é limitado e sua missão é mais ou menos temporária junto ao protegido.
Ocupam-se com particularidades da vida íntima do protegido e só atuam por ordem ou permissão dos Espíritos protetores, como, por exemplo, quando o socorrido está recalcitrante e não ouve os conselhos superiores, ou apresentam comportamento enigmático.
Nessas hipóteses, o Espírito familiar, por ter mais intimidade e vínculos sentimentais com o protegido, é aceito como colaborador, de modo a auxiliar na solução de problemas específicos.
Podem, por exemplo, influenciar na decisão de um casamento, nas atividades profissionais, ou mesmo na tomada de decisões importantes que envolvam o cumprimento da Lei de Causa e Efeito, conforme a necessidade do atendido.
ESPÍRITOS SIMPÁTICOS: Podem ser bons ou maus, conforme a natureza das nossas disposições íntimas. Ligam-se a nós por uma certa semelhança de gostos, de acordo com nossas inclinações pessoais.
A duração de suas relações, que também são temporárias, se acha subordinada a determinadas circunstâncias, vinculadas à persistência dos desejos e do comportamento de cada um.
Se simpatizam com nossos ideais, com nossos projetos, procuram nos ajudar e, muitas vezes, tomam nossas dores contra nossos adversários, situação em que não contam com o beneplácito dos Espíritos protetores.
Em síntese...
Onde já se viu o Senhor do Universo, Pai de amor, bondade, misericórdia e de infinito amor, Onipotente, Onisciente e Onipresente abandonar seus filhos no mar revolto da vida para fazer a travessia em busca da paz que Ele nos concede?
Deus não nos atende pessoalmente, conforme nossos caprichos, mas por intermédio das suas leis imutáveis, e de seus mensageiros, isto é, Deus auxilia as criaturas, por intermédio das criaturas.
O amigo espiritual comparece quando é invocado, por meio de uma simples prece. Ninguém está desamparado!
Não existe parcialidade nem privilégio nas leis divinas, ou seja, cada um recebe de acordo com o seu merecimento, de conformidade com seus esforços.
Com esse sentimento d’alma, convictos de que a proteção divina está presente em nossas vidas, segue nosso ósculo depositado em seus corações, com a oblata da fraternidade, com votos de um ótimo fim de semana em nome do Mestre Jesus de Nazaré.
Do Amigo Fraterno de sempre.
Jaime Facioli.