Queridos amigos fraternos.
Bom Dia.
Jesus sê conosco.
A prece, nossa ligação com a Divindade.
É notório o conhecimento de que a prece traz em si, a pedra angular do devotamento, da gratidão e do pedido. É comum entretanto, que nas preces nos preocupemos mais com o pedir e vez que outra, nos lembremos de externar a gratidão ao Senhor da Vida.
É com esse proceder que inadvertidamente estamos sempre nos lamentando da vida e com a vida. Encontramos razões de sobra para reclamar, seja do calor intenso, ou da chuva abençoada que cai para sanear a atmosfera.
Por aí vai: Essa fila não anda. Ninguém reconhece o meu trabalho. O mundo hoje vai mal. O governo só faz política, haja vista os desmandos a toda hora noticiados na imprensa. Minha mulher só reclama. A própria igreja estacionou.
Cada um pode anotar as reclamações que fazemos veladamente todos os dias, como por exemplo: Se eu ganhasse na loto ?
Se não tivesse tanta gente atrapalhando nossa vida ?
Por que será que a gente tem tanta tribulação em nossas existencias, transformando
a vida num vale de lágrimas ?
Evoco Jesus se Nazaré.
O Mestre nasceu num estábulo, montou num burrico, multiplicou os pães e peixes num cesto, utilizou um local público para evangelizar, promoveu um milagre num barco, tudo obtido por empréstimo, inclusive o túmulo que onde foi sepultado, por favor, de um amigo.
Só a cruz era d’ELE !
Apesar disso, Ele nunca amaldiçoou a sua condição de nada ter, nunca murmurou e jamais blasfemou!
Por essas razões, anelamos hoje falarmos de nossa gratidão pelas dádivas recebidas do Pai Celestial. A mais bela oração de que a humanidade tem conhecimento é o Pai Nosso.
Jesus ao nos ensinar a orar, fez da prece do Pai Nosso, a mais encantadora forma de ligação dos filhos de Deus, com o Pai Celestial e sintetizou inteiramente a sua doutrina de amor à vida, ao próximo, à caridade, ao reto proceder e ao devotamento ao Criador.
No curso da história da humanidade, nasceram por obra de espíritos venerandos e pulcros inúmeras orações poemas, como é o caso da oração de São Francisco de Assis e da prece de Cáritas, entre tantas outras que tocam profundamente nossas almas.
Sabemos que a prece é apenas um guia que nos conduz o pensamento até o Criador e que lá, aos seus pés somos conduzidos pelo Divino Pastor, pois ninguém vai ao Pai se não for por Ele que é o caminho a verdade e a vida.
Assim, na intimidade de nossos corações, cada um de nós, em conversa íntima com a Providência Divina, falará com Ele sobre as nossas dificuldades, as nossas alegrias, as tristezas, as preocupações, os sonhos e os projetos de vida, da forma que desejarmos, pois não será necessário uma retórica invejável para se fazer compreender.
O que conta é o sentimento do coração. O pai sabe de tudo.
Ele é Presciente, Onipotente, Único, Inteligência Suprema e Causa Primária de todas as coisas segundo a resposta dos espíritos venerandos oferecidas na codificação espírita na questão primeira proposta por Allan Kardec para matar nossa sede de conhecimento.
Os detratores irão argumentar.
Qual a necessidade da prece, do agradecimento, do devotamento e do pedido para suprir as nossas necessidades, se o Pai sabe de tudo que precisamos ?
Afirmo-lhes que, apesar do Pai Celestial de tudo saber, ele espera que suas Criaturas, sejam humildes, abandonem o orgulho e conversem com ele, para que Ele nos oriente, como aqui nesse planeta fazemos, quando na qualidade de pais, aconselhamos os filhos para seguirem o caminho do bem, da correção e da honradez.
A dinâmica é a mesma, afinal o Pai Celestial é de Amor e Bondade.
Por isso, no rol das preces e das orações, para nos ligar a Consciência Cósmica, há uma prece poema da lavra de Amália Rodrigues, espírito, objeto de nosso PPS, que é sempre evocada pelo eminente Tribuno Divaldo Pereira Franco e que corre o mundo, levando a todos, o consolo, a esperança e a expressão de infinito amor, cuja ligação se faz com o Senhor do Universo, ao se ouvir os enunciados que ela contém, que vão calando fundo em nossos corações, ...
... comovendo nossos espíritos e acalentando nossas almas, quando ao som da Ave Maria de Gounoud e Nana Mouskouri, com primorosa apresentação e montagem de Luis Carlos Peralva, no texto inenarrável da Poetisa Amália Rodrigues, faz com que nos enterneçamos diante da beleza desse Universo de Deus, ao externar os mais puros sentimentos da alma para declarar ao Pai Celestial, "ipsis litteris":
Agradecemos-te Senhor.
Pela glória de viver. Pela honra de amar! Muito obrigado (a) Senhor, pelo que me deste, pelo que me dás! Muito obrigado (a) pelo pão, pelo ar, pela paz! Muito obrigado (a) pela beleza que meus olhos vêem no altar da natureza! Olhos que fitam o ar, a terra e o mar. Que acompanha a ave fagueira que corre ligeira pelo céu de anil e se detém na terra verde salpicada de flores em tonalidades mil! Muito obrigado (a) Senhor, porque eu posso ver o meu Amor! Diante de minha visão, pelos cegos, formulo uma oração:
Eu sei que depois dessa lida, na outra vida, eles também enxergarão! Obrigado (a) pelos ouvidos meus que me foram dados por Deus. Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro, a melodia do vento nos ramos do salgueiro, as lágrimas que choram os olhos do mundo inteiro.
Diante de minha capacidade de ouvir pelos surdos, eu te quero pedir, eu sei que depois desta dor, no teu reino de Amor, eles também ouvirão! Muito obrigado (a) Senhor, pela minha voz! Mas também pela voz que canta; que ensina que alfabetiza. Que canta uma canção e teu nome profere com sentida emoção! Diante da minha melodia quero te rogar pelos que sofrem de afazia, pelos que não cantam de noite e não falam de dia.
Eu sei que depois desta dor, no teu reino de Amor, eles também cantarão! Muito obrigado (a) Senhor, pelas minhas mãos! Mas também pelas mãos que oram; que semeiam; que agasalham. Mãos de Amor, mãos de Caridade, de Solidariedade. Mãos que apertam mãos. Mãos de Poesia, de Cirurgia, de Sinfonia, de Psicografias... Mãos que acalentam a velhice, a dor e o desamor! Mãos que acolhem ao seio do corpo, um filho alheio, sem receio.
Pelos meus pés, que me levam a andar sem reclamar.
Muito obrigado (a) Senhor, porque posso bailar! Olho para a terra e vejo, amputados, marcados, desesperados, paralisados... Eu posso andar! Oro por eles! Eu sei que depois dessa expiação, na outra reencarnação, eles também bailarão. Muito obrigado (a) Senhor, pelo meu lar! É tão maravilhoso ter um lar... Não importa se este lar é uma mansão, um bangalô, seja lá o que for!
O importante é que dentro dele exista Amor! O Amor de pai, de mãe, de marido e esposa, de filho, de irmão... De alguém que lhe estenda a mão, mesmo que seja o AMOR de um CÃO, pois é tão triste viver na Solidão! Mas se não tiver ninguém para Amar, um teto pra me acolher, uma cama para me deitar... Mesmo assim, não reclamarei, nem blasfemarei.
Simplesmente direi: Obrigado (a) Senhor, porque nasci. Obrigado (a) Senhor, porque creio em ti! Pelo teu Amor, obrigado (a) Senhor!
Amália Rodrigues / Divaldo Franco
Assim amigos, o momento é ensejo para tranqüilizarmos nossas mentes, saneando nossos pensamentos, e, ao afastarmos-nos das reclamações e das dificuldades do dia a dia, na verdade testes existenciais, busquemos a ligação com a Divindade, agradecendo-o através de nossa comovida e sentida oração, pelas dádivas recebidas da Providência Divina.
Com essas intenções, segue nosso ósculo em seus corações, com votos de um final de semana de muita paz em nome de Jesus de Nazaré.
Do Amigo Fraterno de sempre.
Jaime Facioli.
ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO
Apresentação e Montagem Luiz Carlos Peralva
Música Ave Maria de Gounoud Nana Mouskouri
Texto Amália Rodrigues e Divaldo Franco
Agradecemos-te Senhor.
Pela glória de viver.
Pela honra de amar!
Muito obrigado (a) Senhor, pelo que me deste, pelo que me dás!
Muito obrigado (a) pelo pão, pelo ar, pela paz!
Muito obrigado (a) pela beleza que meus olhos vêem no altar da natureza!
Olhos que fitam o ar, a terra e o mar.
Que acompanha a ave fagueira que corre ligeira pelo céu de anil e se detém na terra verde salpicada de flores em tonalidades mil!
Muito obrigado (a) Senhor, porque eu posso ver o meu Amor!
Diante de minha visão, pelos cegos, formulo uma oração: Eu sei que depois dessa lida, na outra vida, eles também enxergarão!
Obrigado (a) pelos ouvidos meus que me foram dados por Deus.
Que canta uma canção e teu nome
profere com sentida emoção!
Diante da minha melodia quero te rogar pelos que sofrem de afazia,
pelos que não cantam de noite e não falam de dia.
Eu sei que depois desta dor, no teu reino de Amor, eles também cantarão!
Muito obrigado (a) Senhor, pelas minhas mãos!
Mas também pelas mãos que oram; que semeiam;
que agasalham. Mãos de Amor, mãos de Caridade, de Solidariedade. Mãos que apertam mãos. Mãos de Poesia, de Cirurgia, de Sinfonia, de Psicografias...
Mãos que acalentam a velhice,
a dor e o desamor!
Mãos que acolhem ao seio do corpo, um filho alheio, sem receio.
Pelos meus pés, que me levam a andar
sem reclamar. Muito obrigado (a) Senhor, porque posso bailar!
Olho para a terra e vejo, amputados, marcados, desesperados, paralisados...
Eu posso andar! Oro por eles!
Eu sei que depois dessa expiação, na outra reencarnação, eles também bailarão.
Muito obrigado (a) Senhor, pelo meu lar!
É tão maravilhoso ter um lar... Não importa se este lar é uma mansão,
um bangalô, seja lá o que for! O importante é que dentro dele exista Amor!
O Amor de pai, de mãe, de marido e esposa, de filho, de irmão De alguém que lhe estenda a mão, mesmo que seja o AMOR de um CÃO,
pois é tão triste viver na Solidão!
Mas se não tiver ninguém para Amar, um teto pra me acolher, uma cama
para me deitar... Mesmo assim, não reclamarei, nem blasfemarei.
Simplesmente direi:
Obrigado (a) Senhor, porque nasci.
Obrigado (a) Senhor, porque creio em ti!
Pelo teu Amor, obrigado (a) Senhor!
Amália Rodrigues / Divaldo Franco
Abraço do Amigo