Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
A VIDA BELA, COLORIDA E CONSENTIDA.
Uma das questões que espicaça àqueles que têm sede de saber é o que significa o estado de consciência e de espiritualidade. Como o ser humano pode encontrar o que os hinduístas chamam de “Nirvana”, ou em outras palavras o estado pleno de felicidade e paz.
Alguns conceitos e enunciados podem oferecer ninfa cristalina aos sedentos de conhecimento na busca dos páramos celestiais. A espiritualidade é sempre um estado de consciência que absolutamente não se confunde com conhecimento.
Um exemplo pode bem sedimentar a questão em apreço. Ter conhecimento de que o tabagismo faz mal à saúde, ninguém nega.
O Ministério da Saúde adverte nos maços de cigarro um cem números de males que são causados aos tabagistas, sem que eles se alertem contra esse perigo eminente. Na verdade, dizem os adeptos do vício:
Não faço mal a ninguém, somente a mim mesmo, por isso as pessoas não têm que reprimir-me o livre arbítrio. Essa afirmação é insincera. Primeiro porque os demais presentes no ambiente se tornam fumantes involuntários.
Segundo, quem é que falou que estiolar o corpo humano que o Senhor da Vida nos concedeu é uma atitude civilizada? O corpo humano deve ser conservado para cumprir a sua finalidade.
A consciência é quando o indivíduo admite que fumar faz mal a saúde, a si próprio, ao seu próximo e os direitos na lei de justiça que o Divino Jardineiro nos trouxe.
Por isso, ele muda de atitude em prol da sociedade como um todo e exercita o direito da cidadania em plenitude. Bem se vê que a consciência não é uma doutrina, mas o que se leva dentro do coração.
Pode-se dizer que é o bom discernimento em ação, ou o amor em profusão. É a luz nas idéias e equilíbrio na senda da vida para a alegria da jornada existencial.
É a valorização da vida e de todos os aprendizados. E mais do que viver. É sentir a vida que pulsa em todas as coisas. É respeitar a si mesmo, para respeitar o próximo e a natureza. Em outras palavras, é ter a plena noção de que nada acaba na morte do corpo, pois a consciência segue na eternidade, continuando a vida além da vida.
É ser um presente, para si mesmo, para os outros e para a própria existência. Espiritualidade é brilho nos olhos e luz nas mãos. Em verdade independe de qualquer doutrina, mas apenas do próprio despertar espiritual.
A espiritualidade é qualidade perene que qualifica os filhos de Deus, dando-lhe carta de alforria, passaporte para o “Nirvana”. Jamais se perde e nunca se ganha, apenas é. É valor interno, que descerra o olhar para o infinito, olhando as estrelas que a Providência Divina salpicou no céu para seus filhos contemplarem.
Diga-se por isso que é, bem para além dos sentidos convencionais. É uma janela espiritual que se abre, dentro de si mesmo, para ver a luz luminefera e os astros que brilham demonstrando a autoria do Senhor do Universo.
Espiritualidade é esse maravilhoso encontro consigo mesmo, na paz que asserena nossos corações. Espiritualidade é um estado de felicidade, alegrando seu espírito mesmo que ninguém compreenda porquê de seu sorriso, mas você sabe que ser filho de Deus é o título mais nobre que um ser humano pode almejar.
Por essa razão, seu espírito se abre, se alegra, só pelo fato de estar "vivo", nesse mundo de provas e expiações para cumprir as tarefas a que um dia se comprometeste.
A consciência pode ser comparada a uma rosa na qual muitos choram por saber que há espinhos em seu caule enquanto outros gargalham de alegria por saber que depois dos acúleos, as rosas exalam perfumes da mais fina procedência.
Com esse estado d’alma você sente-se possuído de um imenso amor pela vida, bela, colorida e consentida, sem ao certo saber o porquê tanta felicidade invade sua alma, mas você somente sente que ama com todas as forças do seu coração e de sua alma.
Em suma: Espiritualidade não depende de estar na Terra ou no Espaço; de estar solteiro ou casado; de pertencer a esse ou aquele lugar; ou de crer nisso ou naquilo.
É valor de consciência, alcançado por esforço próprio fazendo-o viver sadiamente. Espiritualidade pode também ser resumida nos conceitos dos Celtas: SER FELIZ.
Nesse sentir, anelamos que teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, para que você perceba a ternura invisível tocando o centro do teu ser eterno.
Derrame OH! Deus, tuas graças sobre os teus pensamentos, teus amores, teu viver, e tua passagem pela vida sejam sempre bela, colorida e consentida, abençoados por aquele amor que ama sem nome. Em nome do amor que Divino Jardineiro legou a toda humanidade que esse amor seja o teu rumo secreto, viajando eternamente dentro do teu ser.
Em nome do Mestre, Jesus de Nazaré, que esse amor transforme os teus dramas em luz, tua tristeza em celebração, e teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora, para que teu viver seja pleno de paz e luz.
Com esses sentimentos que invade nossa alma, segue nosso ósculo depositado em seus corações, em nome da oblata da fraternidade, anelando que tenham um ótimo fim de semana em nome do Divino Jardineiro.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.