Queridos amigos fraternos.
Bom Dia.
Jesus sê conosco.
A CONQUISTA DA PAZ E AS FLORES DO CAMINHO.
Os filhos de Deus põem-se a caminho na estrada da vida, nesse planeta de provas e expiações, buscando invariavelmente a paz que pode lhes conceder a felicidade. Esse é o motor e a propulsão que enseja a busca da felicidade na viagem que nos parece insólita.
Entretanto tudo tem um propósito na jornada dos predestinados à felicidade. A consciência Cósmica, o Senhor da Vida obviamente depositou em sua criação, no dizer das questões 133 e 804, o germe da felicidade e a inspiração para alcançar os altiplanos celestiais.
Considerando que somos espíritos sempre eternos e para o nosso bem desconhecemos a data da nossa criação pelo Pai Celestial, temos a concepção de que quase todos, no estagio que a humanidade se encontra já é espírito "velho" e de longa data, experimentado nas existências que conduzem aos esplendores celestes.
No nosso currículo vitae consta muitas jornadas proveitosas, cada uma delas oferecendo algum conhecimento para o nosso aperfeiçoamento.
Por essa razão, hoje, aqui e agora, sempre podemos confiantes na Divindade declarar que a paz que trazemos na nossa alma é diferente da paz que carregamos outrora.
É como imaturos imaginávamos que a paz era o momento do lazer, de apenas repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.
A vida é estuante. Devagar e lentamente como a natureza, vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento das lições da vida.
A paz está no dinamismo que a vida apresenta, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé. Ter paz é ter a consciência tranqüila. Estar convencido de que procedeu retamente por onde moureja.
Na família, oficina de trabalho, no nosso emprego ou nas faculdades por onde mourejamos e nos fóruns da vida, devagar e lentamente vai se obtendo a certeza de que se fez o melhor de sua boa vontade e de sua capacitação.
Ter paz é assumir responsabilidades na universidade da vida e cumpri-las retamente. É indispensável, ter serenidade nos momentos mais difíceis da existência, na certeza absoluta de que Deus não abandona seus filhos e nem mesmo perde o endereço de seus tutelados.
Ter paz é saber ouvir pondo em prática a caridade ensinada pelo Divino Jardineiro. E fazer da palavra articulada palavras que consolem aqueles que estão aflitos nos momentos de suas provas e as dores se tornam excruciantes.
Vale também em nome da paz que nossa alma anela com tanta sofreguidão, brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas águas se espreguiçam.
Para obter esse láureo, não queira que os outros se modifiquem para te agradar, mas ao contrário, respeite as opiniões divergentes e esqueça as ofensas. Em nome da paz aprenda com os próprios erros.
Vale também em nome da pacificação de nosso espírito, ter coragem de chorar, sorrir, ter forças para voltar, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer as bênçãos recebidas a mãos cheias do Senhor do Universo.
Nesse sentir, admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas e as carências de que ainda somos portadores.
Esse proceder é sinal de que a paz que hoje carregamos em nossos corações é tranqüila e portadora dos traços de crescimento de nossas almas em direção aos esplendores celestes, morada dos filhos de Deus, na convicção de que receberemos das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido.
Com esse ideário, certamente podemos ver as flores, autografo do Senhor da Vida colocada no altar da natureza para ser contemplada pelos seus filhos, quando em paz de espírito são capazes de:
Programarem para o aqui e agora, no presente a vida bela, colorida e consentida, fazendo com que a atividade vença o frio da existência e a quietude o calor que sustenta a vida.
Uma visita ao parente ou doente, quem sabe os que estão nos ergástulos do coração, afinal estamos de visita neste momento em um lugar.
"In Veritas" só estamos de passagem, para observar, aprender, crescer, amar e voltar para casa, a verdadeira morada dos filhos de Deus.
OH! Meu Deus. Esse tempo precioso que dispomos nessa vida, nem com milhões de moedas de ouro se pode recuperar um só instante da existencia. Por que então se desperdiçar o tempo.
O tempo é como ríos de amor do Pai Celestial concedido em forma de benção aos seus filhos. A princípio são pequenos, mas no seu percurso fazem-se mais fortes e profundos e, uma vez que tenham começado, já não têm volta. Assim as almas sedentas de progressso e amor.
Evocamos por derradeiro, em nome da flores que Deus plantou na natureza, a tertúlia do homem de nazaré.
“Observai como crescem os lírios do campo; não se fatigam, nem fiam. Mas digo-vos que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.”
Com esses sentimentos dalma segue nosso ósculo depositado em seus corações em nome da oblata da fraternidade desejando um ótimo fim de semana em nome de Jesus de Nazaré.
Do Amigo Fraterno de sempre.
Jaime Facioli