Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
COMO ALCANÇAR A FELICIDADE.
Uma das razões que fala diretamente ao coração dos filhos de Deus é como alcançar a felicidade. No dizer das respostas números 133 e 804 de "O Livro dos Espíritos", a promessa do Divino Galileu, respondendo a Allan Kardec, asseverou o Espírito da verdade que fomos indistintamente criados simples e ignorantes.
Destinados aos páramos celestiais, por óbvio, as criaturas de Deus têm o incontido desejo de se propor alcançar a felicidade. Em outras palavras, o estado dalma que alforria a paz interior, ou na visão da filosofia indiana o "Nirvana".
Por essa razão, cada criatura a sua maneira, ao seu modo, ou melhor, ainda, de acordo com o seu grau de evolução espiritual segue a trilha que leva ao estado pleno de felicidade.
Alguns buscam nos recursos financeiros alcançarem esse estado feliz esperando que satisfeitas às necessidades primárias, seja o quanto basta para cumprir retamente seu dever e a Lei de Deus. Outros sabem bem que uma das leis da Divindade é o trabalho e o repouso em berços esplêndidos por conta dos recursos amontoados, não lhes trará o estado feliz.
A saúde física e mental também é componente essencial para o estado de felicidade. A prática da caridade na excelência da palavra pode ser o passaporte para os Campos Elíseos que tanto anelamos. Cumprir reta e honestamente com a Lei de Amor, de Caridade e de Justiça que o Divino Jardineiro trouxe à humanidade com o seu sacrifício inaudito para servir-nos de modelo e guia (questão 623 do LE.) certamente oferece o lenitivo seguro para alcançarmos os altiplanos celestiais.
Indispensável, entretanto, às criaturas do Senhor da vida, criadas simples e ignorantes percorrer a estrada da vida em busca de seu progresso. Na busca desse desejo, invariavelmente, no dizer de Alexandre, o mentor de André Luiz, descrito no livro "Missionário da Luz" a maioria dos que reencarnam, acaba por desfalecer em seus projetos originais ou cumprindo apenas parte de seus planos evolutivos.
Não por outra razão, carecem de nova reencarnação para poderem alcançar o estado Crístico e elevado para produzir luz que os conceda a carta de alforria para habitar planos mais elevados, onde a paz se faz presente nos corações generosos que habitam esse estágio de evolução em nome do progresso e do esforço pessoal que cada espírito deve fazer para passar pela porta estreita da universidade da vida.
Nesse sentir, dizer das profundezas da nossa alma para a transformação interior que tanto desejamos através da reforma íntima de cada criatura. Quero nasce de novo cada dia que nasce. Desejo outra vez novo nascer insistindo como a água mole em pedra dura de tanto bate até que fura, ser puro e cristalino. Anelo lavar-me, a cada alvorecer do homem velho, da poeira velha, da poeira dos desacertos, das palavras sem propósito, recordando-me que a palavra no dizer do Homem de Nazaré é vida.
Oh! Quanta esperança de reviver a primeira manhã da criação, o primeiro abrir dos olhos para a vida, embalando os sonhos de cada manhã, na alma que desabroche como a rosa do botão surgindo como a aurora do oceano, ao sorriso dos lábios do Criador pelo gesto de tuas mãos misericordiosas. Oh! Com que sofreguidão esperamos celebrar a vida, bela, colorida e consentida, engrinaldando-me para a festa renovada com que cada amanhecer nos convida a desdobrar as asas como a águia em demanda em direção ao astro rei. Numa asa, desejamos ardentemente carregar a caridade e noutra a esperança de alcançar os projetos de plenitude, marcando encontro e audiência com a felicidade que nosso coração tanto deseja em nome do amor do Cristo Jesus.
No fluxo desse ideário, confesso parecer que estamos acordando de um longo sonho nos braços de Morféu, pois o brilho da realidade prometida pelo Divino Jardineiro veio a lume no dia 18 de abril de 1857, celebrando nesse mês um sesquicentenário mais três anos de vida.
Vida com o brilho da nova realidade que emerge internamente em nossos espíritos, quase a ofuscar o olhar da externa razão com uma inexorável sensação de estar às portas de tudo aquilo que nos apaixonamos ao longo da vida bela, colorida, consentida pelo Pai, Onipotente, Onisciente e Onipresente fazendo-nos olhar para a ribalta de nossas provas, com o olhar inebriante de gratidão.
Em fim, em nome de tudo que essa reencarnação nos leva graciosamente a conhecer, experimentar, viver, praticar e a beleza que existe nesse mundo de provas e expiações, parafraseando o venerando apóstolo Paulo de Tarso, podemos nos envolver nas asas do pássaro da caridade e da esperança para sonhar que já não somos nós que vivemos, mas o Cristo de Deus que vivem em nós.
Finalmente, como se tudo não nos bastasse, em homenagem a redenção pacífica dos nossos corações e da lógica que nos desvela com clareza seremos capazes de afirmar: Que a morte restituirá à terra tudo de nós que é da terra; E ao céu tudo de nós que é do céu e nesta total entrega haverá o derradeiro encontro da felicidade, em nome do maravilhoso passeio que o ser humano faz ao mourejar por esse planeta sob a governança de Jesus de Nazaré.
Com esses sentimentos dalma, depositamos nossos ósculos em seus corações, com a oblata da fraternidade universal, desejando um ótimo fim de semana em nome do Divino Jardineiro.
O amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.