Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
OS CAMINHOS DA VIDA.
A vida como vivemos é uma proposta que fizemos no plano espiritual para o nosso crescimento. Por essa razão estamos no mundo de provas e expiações jornadeando para o aprendizado e elevação ética, moral e espiritual.
É nessa estrada que a existência vai nos proporcionar momentos de experiências inenarráveis. Serão os acontecimentos do dia a dia e da hora a hora, representados pelas alegrias e pelas dores que nos farão fortes.
Essas ocorrências servirão de espeque e ao mesmo tempo de alavancas poderosas para o nosso aprimoramento, tal qual o diamante que necessita ser lapidado para deixar brilhar a gema preciosa de que é portador em sua natureza.
O rio caudaloso movimenta-se e também encontra barreiras em sua trajetória e nem por isso deixa de chegar ao seu destino. Assim também os filhos da Providência Divina, apesar das provas a que está submetido, no fogão sem lume, na despedida de um ser querido, no dizer da poesia cabocla, “partindo antes da hora combinada”, os crimes, furtos e roubos, estelionatos, apesar dos crimes de todo jaez, a vida tem o seu propósito e Deus sabe o faz.
Bem por isso, não se pode dizer que se tem um grande problema, quando diante de uma dificuldade que nos pareça intransponível, mas afiançar a esse grande problema o tamanho de nosso grande Deus, gritando em alto em bom som: Todos os dias, sob todos os aspectos e sob todos os pontos de vista vou cada vez melhor.
Por essa razão, há dias que uma alegria sem precedentes invade nossa alma e nos faz sentir toda a felicidade do Universo, percebendo a grandiosidade da lição do Divino Galileu na sua tertúlia concitando-nos ao entendimento do Vós Sois Deuses.
O sentimento que nos invade os mais recônditos lugares do espírito dá-nos a sensação de entender toda a grandiosidade dessa máxima, percebendo o propósito da vida, do universo, do destino e da dor, segundo os ditames do belíssimo livro de Léon Denis – O problema do ser do destino e da dor.
Trata-se de um tema de relevância para aqueles que têm sede de conhecimento. O desafio sem fronteiras não tem limites. Afinal, Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Por que sofremos? Eis aí o problema do Ser no caminho de nossas vidas em evolução que Léon Denis mostra com a precisão tal qual um bisturi nas mãos e um hábil cirurgião, fundamentando-se nos princípios da Doutrina Espírita.
É assim que o eminente escritor francês, discípulo de Allan Kardec, entregou-nos um conjunto de ensinamentos valiosos, onde a lógica se une ao sentimento, para exaltar a realidade da sobrevivência do Espírito após o fenômeno da morte.
Toca o âmago da memorável obra, como não poderia deixar de ser, a evolução do pensamento desde o proscênio de nossa história, a vida além da vida, as provas históricas da reencarnação, a lei dos destinos, as potências da alma. São tantos assuntos atuais dessedentando a sede de conhecimento dos filhos de Deus em trânsito por esse planeta sob a governança de Jesus que dulcificam as nossas vidas.
A felicidade que nos invade a alma tem o caráter de nos fazer perceber o mundo que nos rodeia e a nossa destinação perante o Universo, tal como se de um momento para outro pudéssemos entender cristalinamente Jô 3.8.
"O vento sopra onde quer, e ouve-se o barulho que faz, mas não se sabe de onde vem nem para onde vai. O mesmo acontece com todos os que nascem do Espírito"
Sob os ditames desse ideário, apesar de alguns países ainda manterem leis espúrias para lapidar as mulheres, apesar dos crimes de todo jaez que a impressa prima por dar relevo estiolando e fazendo os leitores e ouvintes estiolarem seus sentimentos em razão das vibrações negativas de que são portadores, o mundo não está perdido.
Tudo tem o lado do livre arbítrio. Em todos os lugares desse planeta sob a governança do Divino Jardineiro, há prática da caridade é uma certeza e atitudes nobres se encontram por toda parte.
É o caso da reportagem da revista Veja edição nº 2177 de 11 de agosto de 2010, sobre a convocação que Bill Gates faz aos milionários daquele país a doarem metade de sua fortuna para as obras de benemerência, encontrando apoio em 40 dos mais ilustres cidadãos daquele país, para destinarem esses recursos às pesquisas, vacinas, estudos, a procura da cura da AIDS, de todos os tipos de cânceres e uma infinidade de doenças, tudo a benefício da humanidade.
Nesse sentir, a vida tem cores que muitas vezes não percebemos e sons que não ouvimos, entretanto, dedicamos tempo demais às armas da desobediência das Leis Divinas, criando armadilhas que farão de nossos caminhos, estradas repletas de acúleos a nos ferir por lugares que ainda não percorremos. Parece-nos ouvir Antoine de Saint-Exupéry a dizer: “Tu serás eternamente responsável por tudo que cativas”.
Falta-nos tempo para apreciar os pormenores da vida bela, colorida e consentida. Por esse motivo, deixamos o precioso tempo, escorrer pelos dedos das mãos. Filhos que crescem e não percebemos, amores que vão se desfazendo, caindo na rotina sem uma palavra de incentivo, de amor, ou a entrega de um botão de rosa como prova de estima e consideração e não percebemos.
O tempo nos faz envelhecer e muitos de nós abandonamos os sonhos e deixamos a vida nos levar. Não vivemos na expressão pulcra da palavra, mas vegetamos. Assim, vamos passando pela vida reclamando da natural diminuição do tônus vital que recebemos na nossa chegada a esse planeta. De repente, de reclamação em reclamação o ano se finda e outro começa sem ao menos termos vivido a alegria dessa bendita oportunidade da reencarnação.
Muitas vezes, nossas orações não passam de ladainhas repetidas, expressões vazias da nossa desilusão, Deus no trono distante e nós na Terra errante. Oh! Meu Deus quanta insensatez.
Não há mais tempo para a vida, apenas para os compromissos inadiáveis da nossa agonia nos empurrando para o consumismo e acabamos esmagados pelas dívidas, pelo preço de viver sem abrigar o Senhor da Vida sinceramente em nossos corações.
Na luta diária da sobrevivência não há tempo: Para poesia, para admirar as flores que Tu depositaste no altar da natureza, seu autógrafo Senhor. Quiçá andar descalço, namorar na praça, andar sem direção, Ter Contigo meu Pai, Onipotente, Onisciente e Onipresente, uma verdadeira comunhão.
Não todos, é verdade, mas muitos de nós ainda estamos fugindo do encontro inevitável entre nós e os nossos sonhos, entre o que queremos e o que não temos, olvidando que Tu nos dá tudo que precisamos para o nosso crescimento espiritual e não tudo o que pedimos para nos comprometer.
Sem contradita, é oportuna a questão. Para onde vamos? Que Deus nos abençoe para que seja rumo à felicidade, descobrindo que a vida é um presente sem igual, que o nosso Criador oferece aos seus filhos, para sentirem a brisa da manhã que nos convida para a experiência do espirito que se abre em flor.
Lembremo-nos que o Senhor da Vida, sendo Onipotente, Onipresente e Onisciente, poderia habitar em qualquer lugar do universo, mas amando-nos, como ele ama suas criaturas, decidiu-se por morar em nossos corações.
Com essas reflexões e sentimentos d’alma, segue nosso ósculo depositado em seus corações, com a oblata da fraternidade, em nome do Celeste Amigo, desejando um ótimo fim de semana na estrada da vida com muita paz.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.