Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
OS FATORES INEVITÁVEIS DA VIDA.
Há uma oração nos sentimentos d’alma que dulcifica nossas vidas. É quando conectamos nossos espíritos com o Sentimento Divino e exclamamos: OH! Senhor dê-me forças para aceitar as dificuldades da existência, resignação com os acontecimentos da vida sem revolta contra os teus desígnios.
Dê, Senhor, redobrada força para que possamos modificar as coisas que devem ser modificadas em nossas vidas, realizando a catarse de nossas imperfeições, para que nas lições do Divino Galiléu possamos voar alcançando os altiplanos celestiais.
De fato, perfunctoriamente examinado o tema em apreço, infinito é o rol das questões que todos os dias nos tomam de assalto experimentando nossa resistência e resignação com as provas a que estamos submetido no cadinho da vida.
Lamenta-se registrar que na maioria das vezes não logramos êxito no crisol da alma e nos deixamos levar pelo pessimismo, pela raiva, pelo rancor, pela revolta, batendo a porta do carro, saindo de casa com o carro “cantando” os pneus, e os móveis inanimados sendo as “vítimas” primeiras de nossa fúria.
Insatisfeitos com o nosso proceder desventuroso se esbravejam contra a Providência Divina, como se o Senhor da Vida fosse o culpado dos nossos projetos não alcançarem a plenitude. Em verdade, quando nossos sonhos não se realizam, nossos projetos são adiados ou literalmente as “coisas” não dão certo, é porque não chegou a hora ainda.
Há outro fator ainda. Pode ser as nossas más escolhas no exercício do livre arbítrio, a nossa incúria, ou da invigilância meio pelo qual desrespeitamos as leis da vida, esquecendo de que devemos submeter nossa alma em constantes provas e expiações para a sua elevação moral e espiritual no caminho de seu aprimoramento.
Daí há coisas que podemos mudar. Há outras que são inevitáveis e carecemos da proteção Divina para atravessarmos o mar revolto das provas e expiações por esse planeta sob a governança de Jesus.
Nesse sentir, quando nascemos não estamos acompanhados do manual do proprietário. Para bem desempenhar as funções das provas e expiações, recebemos um corpo, para amá-lo ou detestá-lo. Ama-se o corpo e eleva-se o espírito, quando se obedece as Leis de Deus, se faz a caminhada diária, afasta-se do tabagismo, dos alcoólicos, do furto, do roubo e dos crimes de todo jaez.
Enfim, tudo aquilo que o Homem de Nazaré recomendou evitar e também sob o díptico da questão 621 de “O Livro dos Espíritos”, valendo dizer, segundo a segura orientação dos ditames inscritos na consciência do ser humano.
De toda forma, o corpo recebido como dádiva do Senhor do Universo é a única coisa que temos certeza que possuiremos até o fim da nossa viagem por esse planeta na vestimenta física. Assim, vamos aprendendo as lições destinadas às reformas interiores, conhecendo que ao renascermos somos imediatamente inscritos numa escola informal chamada "Vida no Planeta Terra".
Todas as pessoas e acontecimentos colocados em nossas provas são "professores universais", daí porque o Celeste amigo ter deixado claro que não cai uma folha da árvore se não for pela vontade do Pai que está no céu. Não existem erros, apenas lições. Crescimento é um processo de experimentação, no qual as "falhas" são parte do processo tanto quanto os "sucessos". Uma lição é repetida até que seja aprendida.
É do conhecimento popular que a repetição da tarefa adestra aquele que o faz. Por esse motivo, sempre seremos apresentados às dificuldades em seus vários tons e coloridos, até que possamos ser aprovados e promovidos para a próxima lição. É fato notório que se não fomos capazes de realizar uma pequena tarefa bem feita, quando as grandes provas se apresentarem seremos presas fáceis na luta do bom combate.
Problemas externos são o preciso reflexo do nosso estado interior. Quando limpamos as obstruções que nos impede e ver a luz Divina, nosso mundo exterior muda. A dor é a forma na equação do universo para chamar a nossa atenção.
Seremos capazes, sempre, de saber identificar quando aprendemos uma lição, pela ciência da observação, examinando a mudança sincera de nossas ações. Sabedoria é prática. Os outros acontecimentos ou pessoas são meros espelhos que nos servem de referência para amar ou odiar alguma coisa que está no imo de nossas almas refletindo algo que amamos ou odiamos em nós mesmo.
Não por outra razão, em psicologia há um ditado que nos orienta sobre o “Narcisismo” dizendo que “Narciso não gosta do que é espelho”.
A concessão da Misericórdia Divina sobre nossas vidas é uma carta de alforria que nos permite decidir o que fazer em todos os momentos de nossa existência. Somos responsáveis pelos nossos atos e assim estabeleceu Antoine de Saint-Exupéry na frança no século XVIII ao escrever no seu pequeno grande livro “O pequeno príncipe” que seremos responsáveis por tudo o que cativamos.
Não há dúvida de que a vida dá a tela e a nós cabe realizarmos a pintura. Escolher as cores. Pegar os pincéis. Tomar em nossas mãos o comando de nossas existências e realizar o progresso a que estamos destinados na única fatalidade da universidade da vida que é nosso destino.
Tratando-se de procedimento probo, sempre conseguiremos o que desejarmos, pois nossos subconscientes determinarão quais energias, experiências e pessoas irão atrair para a realização de nossos sonhos ou projetos. Não existem vítimas na universidade da vida, mas apenas estudantes, disciplinados ou descuidados com a misericórdia do Senhor da Vida.
Da mesma forma, não existe certo ou errado, mas dependendo de nossas escolhas existem as conseqüências. Dar lição de moral não ajuda. Julgar também não. Apenas faça o melhor que puder. As respostas estão adredemente colocadas pela Consciência Cósmica dentro de cada um de seus filhos.
Crianças precisam da direção dos outros. Quando amadurecemos, confiamos em nossos corações, onde as leis universais estão escritas.
Com fulcro nessa realidade da vida, fatores inevitáveis de nossas existências para a evolução e aprimoramento da alma, é dever de cada um dos filhos de Deus, Matriculados na Universidade da vida, lutar o bom combate para elevação de seu espírito em direção aos páramos celestiais.
Com esses sentimentos d’alma, segue nosso ósculo depositado em seus corações, em nome da oblata da fraternidade, anelando tenhamos um ótimo fim de semana em nome do Divino Jardineiro.
Do Amigo Fraterno de Sempre.
Jaime Facioli