Queridos amigos fraternos.
Bom Dia.
Jesus sê conosco.
Paz, três letras com infinito significado.
A jornada da vida, com a luta que travamos dia a dia e hora a hora, em todas as frentes de nossas existências, visa o bem estar do individuo, para asserenar o espírito e acalentar a alma dos que jornadeiam por esse mundo de provas e expiações, em busca da paz, três letras tão pequenas, que contém significado infinito no conceito da existência humana.
As pessoas quando se cumprimentam têm por hábito saudarem-se dizendo: bom dia, boa tarde, boa noite. Como vai ? Como tem passado ? As respostas têm vários coloridos e tons. Há os que simplesmente respondem e alguns mais alegres adquiriram a saudável forma de carregarem as palavras de retorno com as blandícias daqueles que anelam por fazer do momento do encontro, uma forma de construir favônios de amor fraterno e dizem com entusiasmo:
Que alegria revê-lo ! Foi bom te encontrar, e há mesmo os que adotam posturas pulcras de dizerem quando respondem ao cumprimento : Estava tudo 100,00%, agora com a sua chegada está 200,00%, enquanto outros dizem, estava tudo bem, mas agora está melhor porque você chegou.
Esse proceder objetiva construir um relacionamento de fraternidade e de paz, afastando-nos do pessimismo e da auto-flagelação que via de regra nos faz de tudo reclamar, quando dizemos o calor está insuportável, a chuva não para e o governo na presta mesmo, por isso os políticos pertencem a mesma confraria.
Evoco Jesus de Nazaré, como lição histórica e de amor.
O Mestre ao chegar em qualquer ambiente, além do ósculo fraterno, hábito da época e do povo, sempre dizia: "Eu vos dou a minha paz" e ao despedir-se, anunciava "Eu vós deixo a minha paz".
Que não se engane a nossa vã filosofia, de que o cumprimento do Divino Pastor fosse uma benção que inibiria o esforço pessoal e personalíssimo de cada filho de Deus em trânsito por esse mundo de provas e expiações.
Era um comprimento e ao mesmo tempo um convite para que nos tornássemos pulcros, sensíveis ao amor fraterno e sobretudo fiéis cumpridores de nossos deveres. A paz do Homem de Nazaré, implicava alcançar os páramos da alegria de viver, o exercício do auto-perdão, a mansuetude como lema de bem viver. A indulgência como meta a ser conquistada a todo momento da vida, pois é no dizer popular que pedimos para os nossos erros que os outros nos tratem com indulgência, mas esquecemo-nos de que quando os erros, os desacertos ou os desalinhos são dos outros, sempre temos palavras amargas, pegamos forte na reprovação e não perdoamos àqueles que nos ofendem.
Por isso dizer amigos que a Paz do Divino Galileu, deve ser conquistada sem sonhos das coisas místicas, mas meditada nas profundezas da alma, no repouso e no silêncio do coração, sentido pulsar a vida que estua dentro de cada um de nós, na sensibilidade do ser imortal que veste a roupa do corpo humano para o seu aprendizado, porque através das provas e expiações onde jornadeamos, o tempo passa devagar, e, lentamente vai nos mostrando como viver em harmonia com a família, na sociedade, no trabalho, por onde quer que mourejamos.
Certamente a paz que Jesus de Nazaré oferecia quando chegava ou deixava quando partia, pode ser encontrada no dinamismo que imprimimos às nossas vidas, pela alegria de viver, no sentir da brisa que chega e no vento que sopra sem que ninguém saiba de onde vem ou para onde vai, como se a anunciar que a vida além da vida, continua o seu trajeto em direção ao porvir de glória dos filhos de Deus.
A paz do Governador do Planeta chamado Terra, tem o caráter do trabalho, da esperança e da confiança na Justiça Divina, conferindo-nos a certeza de que o Senhor da Vida, sabe o que faz e nós deveremos na fé, demonstrar que a nossa consciência está tranqüila.
Adquirir a paz do Celeste amigo, significa cumprir retamente com as nossas responsabilidades e enfrentar os momentos difíceis de provas e expiações que a vida nos oferece na dor do leito do hospital ou na partida de um ser querido, quando chamado fora da hora combinada como diz o adágio popular.
Nos momentos de dor é que se conhece o verdadeiro caráter das pessoas e sua evolução espiritual. Veja o exemplo de Jesus de Nazaré, no monte Golgóta, no estertorar da vida fisica, em paz de espirito, rogava por nós, dizendo ao Senhor do Universo: "Pai, perdoa, eles não sabem o que fazem."
Há, amigos, lamento registrar, irmãos que assassinam a mulher, a namorada sob o pretexto de "amor", ato que a criminologia dá o nome pomposo de crime passional. Outros existem que furtam, roubam, enganam a outrem, pelos "centos e setentas e uns" da vida, mediante artifício, simulacro, ardil, aplicando a Lei de Gerson, em verdade uma deturpação dos conceitos da propaganda daquela saudosa época, mas que se popularizou de sorte a atribuir a todos que desejam levar vantagem em tudo, sem olhar se está ou não prejudicando ao seu próximo.
Um dos conceitos elevados para obter-se a paz de Jesus, é sempre se perguntar, se o que estamos fazendo para o nosso próximo é aquilo que gostaríamos que nos fizessem. Se a nossa consciência, repositório das Leis de Deus, no dizer da questão nº 621 de "O livro dos Espíritos", responder que sim, não haverá dúvidas e podemos seguir em frente que o nosso projeto está absolutamente certo.
Contrario senso, se da indagação, uma sensação de insegurança apoderar-se de nosso espírito, abandonemos o projeto, sob pena de não encontrarmos a paz que nosso coração tanto deseja, e em seu lugar conseguiremos dores de cabeça que nenhum analgésico resolverá, pois o único antídoto será aplicar a proposta do Divino Jardineiro, ou seja, primeiro, o arrependimento sincero, seguido do pedido de perdão para finalmente realizarmos o pagamento, recompondo o equilíbrio do Universo de Deus.
Será possível também encontrar a paz de Jesus, utilizando de palavras que constroem e edificam, de sorte a semearmos ao nosso derredor energias que asserenem nossos espíritos, adotando postura de policiamento de nossos atos e pensamentos, sabedores que somos portadores de imperfeições, com o convite perene da espiritualidade maior, para sermos melhores hoje do que fomos ontem, na esperança de amanhã nos tornarmos melhores do que somos hoje, ao admitir que ainda temos medos, somos fracos, temos carências de toda sorte, que somente o esforço pessoal poderá nos conduzir as plenitudes existenciais.
Obter a paz de Jesus, implica em apreender com os próprios erros, tendo a coragem de confessá-los para aliviar o coração sofrido e sorrir pela oportunidade benfazeja dessa reencarnação que nos permite pagar os débitos transatos em suaves reencarnações, o que vale dizer, ter forças para retroceder nos equívocos da vida, como aprendizes que somos da felicidade, e na humildade do coração pedir perdão dos equívocos, para refazer o caminho em direção a nossa jornada de progresso.
Jamais esquecer de aceitar os outros como eles são, aceitar com resignação o que não pode ser mudado, e esforçarmo-nos para mudar os velhos e comprometedores hábitos de falar mal do próximo, fumar, beber e todo o rol de atos inditosos que tão bem conhecemos de priscas eras, como fator de desagregação social e de evolução espiritual, tudo em nome da vida futura que nos aguarda.
Com essas considerações, tenho convicção de que os amigos fraternos, apreciarão o texto de Marcelo Celeste contido no anexo, com as imagens elaboradas pela amg.oliveira@ig.com.br sob o influxo da melodia de Ernesto Cortazar.
Ponto finalizando, segue nosso beijo em seus corações, com votos de um final de semana de muita paz em nome de Jesus de Nazaré.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.
A paz que trago em meu peito.
A paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia...
Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.
Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento
de algumas lições importantes que a vida nos oferece.
A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé...
Ter paz é ter a consciência tranqüila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou...
Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem. Ter paz é ter um coração que ama...
Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas,
as carências...
Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas
Ter paz é brincar com as crianças,
voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala
os ramos verdes que em suas águas se espreguiçam...
Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando não que se quer dizer...
Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade...
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer...
A paz que hoje trago em meu peito é a tranqüilidade de aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.
É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos...
É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo. É melhorar o que É admitir que nem sempre tenho razão e, A paz que hoje trago em meu peito é a confiança naquele que criou e governa o mundo... mesmo que tenha, não brigar por ela.
está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez
para distinguir uma coisa da outra.
A paz que hoje trago em meu peito é a confiança naquele que criou e governa o mundo...
A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, A certeza da vida futura e a convicção de que receberei,
das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido.