Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
GRATIDÃO Á DEUS.
Uma das virtudes almejadas com sofreguidão pelos filhos de Deus no caminho de sua evolução certamente é desenvolver o sentimento de gratidão.
Quando recebemos um presente, uma dádiva, uma bênção, o impulso natural é o da gratidão. É certo que os desalinhos também estão presentes na cesta básica da vida e não raras vezes nos deparamos depois de realizar um benefício, com a ingratidão que estiola os nossos sentimentos mais puros d’alma.
Contudo, aqueles que trabalham para ter puro o coração, certamente diante da ingratidão, têm o cuidado de não atirar no rosto de seu beneficiado o favor prestado porque um benefício atirado no rosto equivale a uma ofensa.
Não se cobra o bem que se faz. O Mestre Jesus em sua memorável prédica exortou-nos na lição para a mão esquerda não dizer para a mão direita o que fez. A regra da boa conduta e da caridade recomenda o silêncio e o perdão diante da ingratidão, porque todo bem que se faz advogará a nosso favor a qualquer tempo.
O Senhor da vida tem um livro onde se não escrevemos nossa história, na coletânea de folhas de nossos dias tudo o que fizermos estará anotado e será indubitavelmente a nossa folha corrida.
Óbvio, por conseqüência que em cada folha constará a conduta venturosa ou em desalinho. Não por outra razão, afirma-se que somos os arquitetos do nosso futuro. A construção de nosso palácio ou nossa choupana dependerá da postura que adotarmos no dia a dia e na hora a hora.
Por essa razão, no prelúdio do final do ano que inicia a despedida daqueles que ficam no jornadear por esse planeta, temos por hábito realizar uma contabilidade dos acertos e dos erros.
O quanto recebemos do Pai Celestial e quanto lhe fomos gratos pelas dádivas que a mãos cheias foram ofertadas pelo Senhor da Vida, sem que nos déssemos conta.
É muito bom por isso, nesse balancete que realizamos no início do mês de dezembro, digamos em alto e bom som, em nome da gratidão das bênçãos recebidas.
OH! Senhor muito obrigado por ter cuidado e mim segundo dispõe a questão 963 de “O Livro dos Espíritos”. Senhor, nossa gratidão pela indulgência com os nossos defeitos e imperfeições na estrada da vida.
Pela fé que alimentaste em nosso coração a nossa eterna gratidão. Pelos valores que reconheçemos ainda não possuirmos, mas que em vossa infinita misericórdia, vê as poucas qualidades que já conseguimos em detrimento aos defeitos que nos são muitos.
Parodiando Senhor, teu apóstolo Paulo aos coríntios, o mau que não desejo ainda faço, mas o bem que tanto quero não consigo realizar. Muito obrigado Senhor pela paz que nos transmite, pela esperança que nos oferta para que possamos repartir o pão do amor, aquecendo os corações com as palavras dulcificadas do Evangelho do Cristo de Deus.
Agradecemos-te Senhor, pelo silêncio que faz quando estamos em desalinho, ou quando reprova nossos desvios do caminho, nos advertindo mudo e no silencio tumular, tudo nos dizendo.
Pela Tua Divina presença sempre presente em nossas vidas, nos momentos de dor, de provas e expiações, ou nas alegrias que experimentamos, prelúdio dos altiplanos celestiais que um dia alcançaremos.
Oh, Senhor! Quanto Te agradecemos, quando nos vê felizes cumprindo os Teus desígnios. Muito obrigado Senhor por nos encorajar a seguir em frente quando o desânimo toma conta de nossos sentimentos d’alma e a dor nos visita deixando rastros de saudades do ente querido que partiu levando um pedaço de nosso coração.
Nosso imenso agradecimento também, Senhor, quando nos repreende por ficarmos triste, sem entender a jornada da vida, ou por guardar nosso segredo em sua infinita bondade. Obrigado, Senhor, mesmo pecador que somos, Tu acha que ainda assim que merecemos muito mais.
Mil vezes obrigado Senhor, pela família, pelos filhos, pelos amigos, pelos adversários, pelo sol que sustenta a vida no planeta, pela natureza onde Tu depositaste nas flores o Teu autógrafo.
Pela saúde do corpo físico, pela mente lúcida. Enfim, por nos dar Senhor, não aquilo que tanto pedimos nesse ano que se despede, mas tudo aquilo que necessitamos para a nossa evolução espiritual, ética e moral em nome do Divino Jardineiro.
Com esses sentimentos d’alma, segue nosso ósculo depositado em seus corações em nome da fraternidade universal, anelando tenhamos um bom fim de semana, em nome do Mestre Querido.
Do Amigo Fraterno de Sempre.
Jaime Facioli