Queridos amigos fraternos.
Bom Dia.
Jesus sê conosco.
O cultivo do amor, as sementes da vida.
Uma das chagas da humanidade é a egolatria, mácula que faz com que os viandantes desse orbe tudo desejem somente para si, olvidando a pedra angular da doutrina do Mestre Jesus, na aplicação da Lei do amor, de Fraternidade e de Solidariedade.
O mecanismo de auto defesa, no dizer do espírito benfeitor da humanidade, Joanna de Ângelis, é ferramenta válida e serviu a humanidade de priscas eras, fazendo com que as pessoas se protegessem e perseguissem, como devem mesmo perseguir, a satisfação da matéria, do corpo físico e das necessidades primárias, como forma de gratidão à vida.
Para isso o homem trabalha, para conseguir comprar a sua casa de morada, obter o seu automóvel, angariar recursos financeiros para melhor atender as necessidades da família, criar e educar a prole, pagar a faculdade dos filhos, zelar pela saúde, e por aí afora, vemos crescer todas as necessidades do dia a dia e da hora a hora, muitas das quais, criadas pelo poder da mídia, nos convidando a toda hora, para a aquisição de novas mercadorias para o nosso deleite e também como ferramenta de trabalho, como os computadores, e demais tecnologias ampliando as atividades humanas em nome do progresso, como agora estamos recebendo o Ifone.
Certamente que não podemos e não devemos deixar de zelar pelo nosso corpo físico e das ferramentas com que interagimos em nossa esfera de ação familiar ou profissional. Quanto ao corpo físico, sim, temos que zelar por ele, fazendo a caminhada diária, vestindo-nos com apreço, sem exageros mas de forma condizente com as nossas atividades. Manter o asseio com o banho, com a barba, um perfume também dá um toque de respeito ao corpo humano e a valoração da vida.
Não se pode descuidar desse proceder, porque eventual descuido pode acabar por levar a depressão, o desinteresse pela vida, até chegar a se fazer um quadro da doença do século, o pânico.
Por isso, amar-se é muito importante, zelar pelo corpo, dormir cedo, disciplinar os horários de trabalho, cumprir retamente, com os compromissos profissionais e familiares, de forma a bem atender as atividades sociais e de trabalho, evitar o cigarro, o abuso das bebidas alcoólicas e outros vícios do mesmo jaez, são medidas que se impõe àqueles que preservam o auto amor.
É fato contudo que, há pessoas que observando a prática do auto amor, confundem-na e vêem nesse procedimento louvável, uma atitude dos egotistas, tachando os seus profitentes como orgulhosos, vaidosos, CDF e outros adjetivos menos nobres.
Em verdade, o auto amor, diferencia-se do egoísmo em razão de sua finalidade e de seu objetivo, cabendo nesse ensejo tecer algumas considerações, dada a proximidade dos fatos que podem levar a essa confusão de conceitos.
O egoísta é a pessoa que deseja ter tudo para si em caráter de exclusividade, pessoas e coisas, sem nenhum respeito aos mecanismos de evolução, já que não concebem dividir nenhuma das dádivas recebidas com ninguém. Afiance-se por isso, que o ególatra deseja ter para si, as pessoas, as coisas e até o amor do próximo.
É comum se verem pessoas, o homem ou a mulher, proibirem os seus parceiros de saírem de casa, do trabalho ou de comparecerem à uma recepção social, mesmo que eles próprios não desejem comparecer, quando não iniciam uma verdadeira contenda para que o marido ou a mulher, namorada ou seja lá o que for, possa livremente movimentar-se na vida.
Diz que em todo amor tem uma ponta de ciúmes. É bonito isso, mas é mentira. Esse proceder é um absurdo, uma falta de confiança e ciúmes doentios que não se justificam, senão sob a chaga do arremedo de egoísmo.
A mulher ou o homem, não são donos de ninguém, mas cada um é responsável por seus atos.
Daí, não é necessário ficar fiscalizando o outro. Nas ciências jurídicas tem-se o conceito do ir e vir, garantido pelas prerrogativas constitucionais. É sempre o bom senso familiar que dá o colorido da harmonia na vida doméstica, social ou profissional. Vivemos juntos, mas independentemente disso, cada um merece e deve ser livre nas suas ações, observados naturalmente os ditames do respeito ao próximo, da ética, das leis civis e morais que norteiam os seres humanos na direção de sua plenitude existencial.
O egoísta que "proíbe" ou vigia a outrem, sob o pretexto do amor que lhe nutre, esperando que a pessoa o ame também, é numa troca perfeita de valores, quando na verdade, o amor puro é entrega, é doação, é oferta de sentimento sem nenhuma cobrança de correspondentes valores. Claro que é bom ser querido, mas não podemos negociar com os sentimentos alheios e por isso: Diz a sociedade organizada e dizemos nós, em razão dos atavismos que trazemos em nossas almas: Meu filho, minha mulher, meu automóvel, minha casa, minha cidade, meu país.
É esse sentimento de posse que nos leva ao atavio desconsiderando o próximo, suas necessidades e suas carências, porque cada um tem a sua evolução espiritual. Jesus que nos conhece a todos, nos mais profundos sentimentos dalma, trouxe-nos a Lei de Amor, justamente como parte da pedra angular de sua doutrina, com a finalidade de abolirmos a egolatria, utilizando a ferramenta do auto amor, mecanismo de crescimento, que permite dividir alegrias, valores alcançados esparramando a felicidade.
Dividir os problemas do dia a dia, sempre conduz a alegria da caridade de servir. Contar as vitórias obtidas faz espraiar a outrem o perfume de sua conquista. Na dor, quando contamos nossas dificuldades, nosso fardo fica mais leve, mesmo que a pessoa que nos ouve não nos auxilie materialmente, mas as suas palavras de conforto e a sua atenção, tornam o fardo mais leve. Na alegria, contaminamos as pessoas que nos cercam com os eflúvios da bem aventurança e nos dois casos seremos mensageiros de amor fraterno e de solidariedade.
Essas colocações, levam em consideração a pessoalidade e o caráter de soberania sobre as coisas e as pessoas.
Nada é nosso. Tudo é de Deus. Todos os bens que estão colocados na natureza e a nossa disposição são dádivas que o Senhor da Vida nos concedeu e na qualidade de depositários desses bens, temos que aprender a lançar as sementes da vida para que elas frutifiquem e dê frutos de cento por um.
É esse o roteiro de vida que nos leva a cultivar o amor, lançando as sementes da vida, para nos conduzir a felicidade tão almejadas na direção da paz interior. Servir sempre para ser servido. A propósito dessa retórica permitam alargar os pensamentos sobre o anexo dessa semana que bem simboliza esses sentimentos nobres.
Conta-se que um empresário, apesar de pouco letrado, participava todos os anos da feira de agricultura de sua cidade, e ano após ano, ele vencia o concurso do melhor plantio de Milho. Lá ia ele sempre ostentando no peito a faixa de Campeão, e ano após ano o seu milho ficava cada vez melhor. Ele era imbatível nessa área.
Um repórter, de tanto vê-lo tornar-se Campeão, espicaçado pela curiosidade de conhecer o seu segredo resolveu abordá-lo, após a entrega da tradicional faixa de Campeão do ano.
A curiosidade era para saber como ele fazia para cultivar o seu valioso produto, ano após ano, cada vez apresentando o milho da melhor qualidade. Para sua surpresa, descobriu que o fazendeiro todos os anos compartilhava boa parte das suas melhores sementes com os seus vizinhos.
A curiosidade aumentou ao saber disso, pois como poderia o Campeão, compartilhar suas melhores sementes com os seus concorrentes diretos e sair vencedor ano após ano.
A surpresa foi maior ainda quando ele explicou ser simples processo de distribuição dessas bênçãos, porque o vento apanha o pólen do milho maduro e leva-o de campo para campo, o que no entender do agricultor, se os seus vizinhos cultivassem milho de qualidade inferior ao seu, a polinização degradaria continuamente a qualidade do seu milho.
Por essa razão, ao ajudá-los a cultivar o melhor milho, cedendo a eles as melhores sementes, recebia em troca a melhor qualidade.
É isso amigos, aqueles que escolhem estar em paz consigo mesmo, devem fazer com que os seus valores éticos, morais e profissionais sejam sempre distribuídos a mãos cheias. Seja luz por qualquer caminho que a vida lhe conduza.
Aqueles que desejam viverem bem tem que praticar a caridade, ajudar o seu próximo. Quem desejar ser feliz, carece de auxiliar a outrem para que ambos possam caminhar em direção a felicidade, porque um está ligado a felicidade do outro.
Somos todos irmãos em Cristo.
Por isso, a Lei de Amor que nos trouxe o Divino Rabi da Galiléia.
Com esses conceitos do cultivo do amor pelas sementes da vida, esperando que todos tenham um carnaval respeitoso ou retiro sincero, anelo que cada um de nós possa fazer florescer o amor que jaz em nossos corações, despertando-nos para um porvir de muita paz.
Construir amigos hoje, significa grau de evolução do homem velho, avançando na vida, em detrimento aos inimigos do passado. Quantos mais ajudarmos, mais nossa balança do bem, medirá a favor de nossos propósitos de bem aventurança.
Com esse sentimento dalma, seguem nossos votos de uma final de semana feliz, em nome de Jesus de Nazaré, acompanhado do nosso ósculo em seus corações, pela oblata de nossa amizade fraterna.
Muita Paz.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.
As melhores sementes
Um empresário agricultor, de pouco estudo, participava todos os anos da principal feira de agricultura da sua cidade.
O que acontecia de mais extraordinário é que ele sempre ganhava, ano após ano, o troféu: MILHO DO ANO.
Entrava com seu milho na feira e saía com a faixa azul recobrindo seu peito.
O seu milho era cada vez melhor.
Em uma ocasião dessas, um repórter do jornal abordou o empresário após tradicional colocação da faixa de campeão!
C A M P E Ã O!
Ele ficara muito intrigado com a revelação do empresário de como ele costumava cultivar seu qualificado e valioso produto.
O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava boa parte das melhores sementes da sua plantação de milho com os seus vizinhos.
- Como pode o senhor compartilhar suas melhores sementes com seus vizinhos, quando eles estão competindo diretamente com o senhor?
O fazendeiro respondeu:
- Você não sabe? É simples.
O vento apanha o pólen do milho maduro e o leva de campo para campo.
Se meus vizinhos cultivarem milho inferior ao meu, a polinização degradará continuamente a qualidade do meu milho.
Se eu quiser cultivar milho bom, eu tenho que ajudá-los a cultivar o melhor milho, cedendo a eles as melhores sementes.
MORAL DA HISTÓRIA:
Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz.
Aqueles que querem viver bem têm de ajudar os outros para que vivam bem.
Aqueles que querem ser felizes têm de ajudar os outros a encontrar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.
MORAL DA HISTÓRIA:
Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz.
Aqueles que querem viver bem têm de ajudar os outros para que vivam bem.
Aqueles que querem ser felizes têm de ajudar os outros a encontrar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.
Você já parou pra pensar que todos nós somos importantes uns para os outros e que para vivermos bem nós dependemos uns dos outros?
Espero que você também consiga ajudar seus vizinhos a cultivar cada vez mais as melhores sementes, os melhores milhos e as melhores amizades.
“ Para lidar consigo mesmo, use a cabeça. Para lidar com os outros use o coração”
Créditos:
Texto: Karl Rahner
Imagens: Google e Getty Images
Autor do slide: Carminha
Música: The champios theme - Kenny G - wav.
Respeite o Autor.
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