Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
A SUAVE POESIA DE JESUS.
É compreensível que durante toda a história da humanidade os filhos de Deus tenham procurado na ciência da pedagogia a melhor forma de ensinar, não obstante a universidade da vida, onde estamos todos matriculados, sem exceção, desde os tempos imemoriais, se tenha ensinado na prática, na dor e no amor, o caminho que dita os cânones indispensáveis para o efetivo amadurecimento do ser humano em evolução para alcançar a felicidade.
Para dessedentar essa sede em ninfa cristalina o Senhor da Vida, enviou a este planeta, por Ele criado e ora sob a Governança do Divino Pastor, o incomparável pedagogo, capaz de escrever na história dos tempos as prédicas que se tornassem inesquecíveis e para todo o sempre como marca de seu amor pelos irmãos menores.
As lições vieram com a notícia da boa nova, num evangelho repleto de amor sintetizando um poema à simplicidade, sem qualquer meio rebuscado, ou necesssitando explicações metafísicas ou elasticidade filosófica para entendê-lo.
A boa nova orienta aos interessados no amor, sublime amor, para olhar as aves do céu, que não semeiam nem ceifam, mas nosso Pai celestial as alimenta de onde se pode ver com clareza a desnecessidade de turbar o nosso coração, em memorável lição de desprendimento.
Na suave poesia de Jesus, aquele que põe a mão no arado e olha para trás não está apto ao reino de Deus, porque a vida é um constante crescer, progredir, avançar até a única fatalidade existente na vida dos filhos da Providência Divina. Alcançar os Explendores Celestes, razão da inigualável lição da perseverança.
Recomenda o Divino Jardineiro, que aquele que estiver sem pecado que atire a primeira pedra, ensejando-nos à reflexão que de fomos criados simples e ignorantes.
Todavia, na estrada da vida, cada ser personalíssimo foi aprendendo as lições e experimentando os dissabores, resultando em atos que nossa consciência não autoriza.
Por isso, ninguém, mas absolutamente ninguém está imune aos comprometimentos do passado, não podendo em sã consciência acusar a outrem, sendo indispensável a lição da auto-análise.
O poema de amor prossegue ao estabelecer que quando convidados para um banquete devemos tomar assento nos últimos lugares, abatendo assim o orgulho mau que contamina a pureza de nossa criação. Estamos constantemente nos julgados portadores de privilégios enquanto ao nosso próximo não estendemos as mãos.
Nesse sentir, a regra indispensável a ser seguida é a lição da humildade. Ademais, é da mesma lavra a anotação indispensável na poesia memorável do Homem de Nazaré para aquele que desejar ser o maior que seja o que mais serve, prática da caridade, pois fora dela não há salvação.
Quando a vida nos parecer difícil, as provas insuperáveis e o desânimo atingir nossos corações diante da travessia do mar bravio das provas e expiações, não nos deixou desamparado o Celeste Amigo e recomendou:
”Vinde a mim todos vós que que sofreis e que estais sobrecarregados e eu vos aliviarei. Tomais meu jugo sobre vós e apreendei de mim que sou brando e humilde de coração e encontrareis o repouso de vossas almas: porque meu jugo é suave e meu fardo é leve”.
É o que se compreende no Evangelho segundo São Mateus no capítulo XI, versículo 28, 29, 30, ensejando o apreendizado do amor ao próximo, a delicadeza para as situações aflitivas aos irmãos entibiados, a proteção que devemos dispensar àqueles que veem na retaguarda, deixando claro que ninguém está ao desabrigo e da proteção do amor do Pai Celestial.
Há também a importantíssima recomendação para o uso constante do instrumento do perdão, quanto estabelece a reconciliação com os nossos adversários, inimigos ou detratores enquanto estamos transitando e a caminho com eles, pois Deus é Onipontente, Onipresente e Oniciente e nada acontece por acaso, mais por uma causa, e sem contradita é na lição da paz que podemos asserenar nossos corações.
Devemos sem nenhuma dúvida colaborar para um mundo cada vez melhor, dar o nosso contributo ao bem estar da família, da sociedade, do mundo onde vivemos, afinal voltaremos através da reecarnação a colher os frutos de nosso plantio, segundo a regra basilar inscrita na lápide do Ínclito Codificador: “Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei”,
Daí, o inigualável pedagogo cantou sua poesia e prosas e versos, quando o semeador saiu a semear sua semente, na lição do trabalho, facultando a todos seus irmãos menores que não seria lícito olvidar a sua contribuição para a vida, sempre bela, colorida e consentida.
Não se esqueceu de dizer que seremos bem vindos de volta a pátria espiritual, mas para entrar no reino do céu será necessário nascer de novo. Recomendou-nos que para a lição da volta, devemos vestir os trajes nupciais, e, em síntese, estarmos puros de coração.
Indispensável ter anotado no livro de nossa vida a constante prática da caridade, pois o filho do homem veio para servir e não para ser servido, motivo porque devemos seguir o seu modelo (Q. 623 LE), e assim vislumbra-se toda a nobreza de um coração apto a ingressar nos páramos celestiais.
Não obstante a docilidade de sua poesia, não deixou dúvida de que nosso comportamento e confiança no Senhor do Universo deve ser seguro, ao estabelecer que seja o nosso falar sim, sim e não, não, não permitindo a fraqueza em nossa postura, diante da indiscutível lição da firmeza.
em nome da justiça que todos anelamos com sofreguidão, e gritamos aos quatro cantos do mundo sempre que nos sentimos injustiçados, ofendidos ou maguados, recomendou que tratassemos a todos como gostaríamos de ser tratados em lição de verdadeira justiça.
Diante da provocação que os fariseus lhe fizeram para se lapidar a mulher adúltera, conhecendo o imo de cada uma das almas presentes naquela assembléia sanguinária, após dissolver os sicários, levantou o queixo da pecadora que se encontrava cabisbaixa reconhecendo seus desalinhos, colocou-a em postura digna da vida e recomendou-lhe: “Vai e não peques mais”, deixando como marca registrada a lição da resistência ao mau proceder.
A fé não passou incólume a suave poesia do Divino Galileu ao recomendar a Lázaro, “levanta-te e anda”, deixando claro a lição da fé na reencarnação e nos propósitos da vida eterna, porque o Pai Celestial não fez modelito, mas sim, filhos destinados ao progresso e as bem aventuraças dos explendores celestes.
Procuremos Jesus nas coisas simples. Na lágrima, no afago, no trabalho honesto, no gesto fraterno, na aceitação da existência tal como nosso Criador no-la concedeu, enfim, em tudo que eleva e ilumina a alma ofertando a paz dos que têm sede de justiça.
Ele está perto de cada um de nós com os braços abertos, dizendo que toda vez que der de comer a um desses pequeninos, é a mim que o fazeis. Quando visitares um doente, é a mim que visitastes. Não nos deixemos envolver em desmasia na busca pelo Celeste Amigo, na ciência e na filosofia para encontrá-lo. Basta seguir o suave perfume de sua poesia.
Com esses sentimentos d’alma, segue o nosso ósculo depositado em seus corações com a hóstia da fraternidade universal, anelando tenham os amigos de todo o sempre, um final de semana de muita paz em nome do Divino Pastor.
do amigo de sempre.
Jaime Facioli