Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
A TRAVESSIA DA VIDA.
Atravessar a grande jornada da vida é um passo gigantesco em busca da felicidade e as realizações d’alma. No caminho encontram-se calhaus, acúleos e toda sorte de impeço, como provas ou expiações destinadas ao nosso crescimento espiritual.
Todavia, diante dessa realidade que mede o grau de nossas escolhas, os menos avisados tendem a entregarem-se ao desânimo quando não deixam a missão por completarem, desperdiçando uma oportunidade d’ouro.
no livro Missionário da luz, da lavra do espírito benfeitor da humanidade André Luiz, há um diálogo memorável de Clarencio e André Luiz, cuja anotação tem o sabor de nossa verve, quando um dos nossos irmãos pronto a reencarnar, saído do departamento de reencarnação com o mapa de sua nova trajetória embaixo do braço, Clarencio, o orientador de André Luiz, despede-se do candidato a felicidade dizendo, ipsis verbis: “Seja um complentista”.
André Luiz ao ouvir a inusitada despedida, sequioso de conhecimento indagou perplexo ao seu benfeitor. Não conheço essa expressão. De Que se trata? O bondoso orientador esclareceu à saciedade:
É que a maioria dos candidatos à felicidade pela viagem da reencarnação realiza aqui seus projetos, seus anelos e sonhos. Na grande tournée pelo planeta Terra, diante da porta larga da existência, perdem-se nos vendavais da existência física e não conseguem concluir o programa ao qual se comprometeram para o seu progresso.
Ao retornarem, cumpriram menos do que os planos adredemente traçados e muitas vezes não chegam a realizar cinqüenta por cento do programa, quarenta ou trinta por cento.
As oportunidades em comento, a chance de uma nova reencarnação são como as brisas nas noites quentes de verão, elas vêm e vão e carecemos em regime de urgência aproveitar cada minuto quando elas ocorrem para nos preparar para o porvir.
Recordemos o Divino Pastor: Em suas prédicas, sempre falou para o amanhã, e assim foi com o ensinamento de “Na casa de meu Pai há muitas moradas”, prometendo-nos a bem aventurança consoante o plantio de do presente.
Da mesma sorte, Antoine de Saint-Exupéry estabeleceu que seremos responsáveis por tudo que cativamos, ou na linguagem popular, todo o bem que praticamos no presente será nosso advogado no futuro.
Inconcebível na travessia da viagem pela vida a inércia sem o desencanto posterior. As oportunidades oferecidas pela Consciência Cósmica, não podem encontrar nos corações sequiosos de progresso a dúvida, as barreiras emocionais, a insegurança, o medo, e falta de fé que paralisam nossos projetos para alcançar os páramos celestiais.
O Senhor da vida nos oferece segurança para os anelos sinceros e a proteção indispensável à tournée que nos propomos. Estão aí os anjos guardiões a nos protegerem, os espíritos benfeitores da humanidade. Não podemos alegar ignorância de qual o caminho a seguir.
Afinal, as lições de Francisco Candido Xavier, Eurípedes Barsanulfo, Madre Tereza de Calcutá, Dr. Bezerra de Menezes, Emmanoel, Joanna de Ângelis, André Luiz, Santo Agostinho, São Francisco de Assis, e tantos outros ícones que o Pai Celestial nos oferece para seguir os seus exemplos falam alto e em bom som aos nossos corações.
Não por outra razão, concebe-se que recebemos Allan Kardec, o insigne codificador, Mohandas Karamchand Gandhi que escolheu o exercício da não violência, segundo as pegadas do Divino Nazareno.
o Divino Mestre, o foco de luz mais brilhante, segundo os ditames da questão 625 de “O Livro dos Espíritos” é o modelo mais perfeito que Deus concedeu aos seus filhos para guiar-nos na travessia da vida até chegar ao porto seguro dos esplendores celestes sob o comando daquele que asseverou que não nos deixaria órfãos.
Ainda que se respeite o direito inalienável de divergir, o fato inconteste é que não há pretexto que se sustente para nos desanimarmos ou se apegar às desculpas destinadas a paralisar os programas traçados na pátria espiritual.
A dúvida, a desculpa ou os pretextos são atávicos, valendo recordar que quando Deus pediu a Moisés que fosse libertar o povo de Israel, ele também duvidou e tentou se desculpar dizendo que tinha problemas para falar. Em resposta, o Senhor do Universo, Onipotente, Onisciente e Onipresente lhe respondeu em sua infinita sabedoria que ele não estaria sozinho.
A historiografia confirma que realmente ele não estava só. Mãos a obra, coragem e no dizer de Paulo, o apóstolo dos Coríntios, lutou o bom combate, libertou o povo e o conduziu. Cumpriu assim a seu dever e tornou-se parte da história da humanidade.
Bem se vê que a travessia da vida, carece de nosso bom relacionamento com Deus realizando toda a diferença nas veredas que se ponham em nossos caminhos na jornada da vida.
Quando as oportunidades baterem à nossa porta, antes de dizer não com um amontoado de desculpas olhemos para o alto. Não esperemos ver todas as soluções de uma vez só, as flores nascem cada uma a seu tempo e há frutos para todas as estações.
Deus, que olha pelas suas criaturas (Q, 963 de “O Livros dos Espíritos) vai plantar no caminho de seus filhos a coragem, a motivação e nos empurrar para o progresso quando for preciso. O Divino Pastor nunca nos prometeu um caminho sem dificuldades, um mundo sem aflições, mas nos disse para termos bom ânimo.
Moisés, guiado por Deus, atravessou o mar. Não há absolutamente nenhuma razão para que não façamos a travessia da vida como vencedores, alguém de completa a sua gloriosa missão.
Com esses sentimentos d’alma, segue o nosso ósculo depositado em seus corações, com a hóstia da fraternidade universal, anelando tenham os amigos de todo o sempre, um final de semana de muita paz em nome do Divino Jardineiro.
Do amigo Fraterno de sempre.
Jaime Facioli.