Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
Todos os filhos da Divindade sabem que os meses, contados pelo calendário Gregoriano, está divido em 12 períodos de tempo nos quais realizamos as provas e expiações na trajetória da vida, sempre bela, colorida e consentida.
Nesse período, ocorrem circunstâncias aziagas, alegrias, prazeres incontidos e desventuras amargas. Chega-se em alguns momentos de desespero, pela falta de fé, na angústia das aflições passageiras, que a nossa vã filosofia imagina que tudo está perdido.
Provavelmente por essa, entre outras razões, que o inesquecível poeta Carlos Drummond de Andrade em momento de terma emoção poetizou a esperança pelo milagre da renovação, a fim de se colocar em prática o aprendizado do ano velho, no ano novo que esperamos com sofreguidão. Por isso imaginamos a docilidade de sua poesia ao propor Cortar o Tempo.
“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante, vai ser diferente. “
Assim, no estertorar do ano que suspira seus últimos momentos, o planeta onde vivemos é tomado do desejo de dar adeus ao ano velho, anelando a todos nossos irmãos no jornadear da vida, um feliz ano novo. Embalados na melodia expandimos nossos votos de que tudo e para todos se realize no ano menino que vai nascer, com muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender. Para os solteiros, sorte no amor, nenhuma esperança perdida e para os casados nenhuma briga, muita compreensão desenvolvendo o amor na excelência da palavra.
Queridos amigos mais um ano se finda e certamente os que procuram a pureza de coração como recomendou o Divino Pastor, damos graças a Deus por mais uma etapa da nossa caminhada pelas veredas que podem carimbar nosso passaporte para a felicidade.
No ano que se despede, lutamos pelos nossos objetivos, caímos, levantamos, e continuamos nossa caminhada, com os olhos fixos no ano de 2012, como diz a poesia imortal, na esperança do novo milagre da vida, repleto do exercício de bem viver, fazendo do livre arbítrio e da fé instrumentos de amor para perfumar nossos caminhos. Brindemos à vida que se renova na esperança da paz.
Indiscutivelmente todas as criaturas do Criador, indistintamente são submetidas às provas na universidade da vida, por isso o tempo que nos faculta a Divindade. Os espíritos são partícipes na escolha das provas a que desejam submeterem-se para alcançar o mais alto grau de aprovação.
Os desajustes ocorridos na família, oficina de trabalho no ano que se finda, foi necessário para os acertos dos compromissos assumidos no passado e a oportunidade d’ouro para aprovação na lei de amor, resgatando os débitos afetivos, moeda de amor que possibilitará o certificado e aprovação outrora em reprovação.
Nesse sentir, é notório que a vida apresentou nas fatias do tempo dividido em meses, um universo de provas, tal como a rosa oferece os espinhos para ser vencidos antes de se obter o suave perfume que ela oferece.
Brinde a vida, sempre bela, colorida e consentida, pois é dessa forma que os meses fatiados no tempo são lições que encontram nos desacertos o método lenitivo de correção, permitindo a renovação do milagre da vida, agora, melhor e mais perfeito, com um feliz e venturoso ano novo, pois o sentido da vida é o amor, evolução, crescimento, embelezamento, abundância, paz.
Com esses sentimentos d’alma, segue o nosso ósculo depositado em seus corações, com a hóstia da fraternidade universal, anelando tenham os amigos de todo o sempre, um final de semana de muita paz em nome do Divino Jardineiro.
Do amigo Fraterno de sempre.
Jaime Facioli.