Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
A vida é composta de provas e expiações ensejando as criaturas realizarem o programa estabelecido na pátria espiritual para atendimento à Lei de Progresso e o reto cumprimento das atribuições nesse planeta de Deus.
Seja de um lado, resgatando os débitos contraídos no passado, seja em missão de apostolado do bem ajudando os necessitados de todo o gênero. Ninguém, absolutamente ninguém está imune a esse destino.
O Divino Pastor ombreou a missão de trazer a luz a esse mundo em trevas para conduzir seus irmãos menores aos caminhos do bem. Almas generosas seguiram a sua diretriz deixando rastros de luz como as estrelas que brilham e iluminam o manto escuro dos céus.
É o caso do Dr. Bezerra de Menezes, Madre Tereza em Calcutá, Eurípedes Barsanulfo, Mohandas Karamchand Gandhi, Hippolyte Léon Denizard Rivail, Antoine de Sait-Exupéry, Joanna de Ângelis, Francisco Cândido Xavier, Divaldo Pereira Franco, Martin Luther King Junior e tantos outros abnegados servidores do bem são faróis de luzes para direcionar os que se esforçam para terem puro o coração.
Em seus modelos de vida, um traço comum alerta os que querem segui-los. O amor ao Pai Celestial, o amor ao próximo como a si mesmo e prática constante da caridade, iniciando a trajetória no imo de sua alma pela reforma íntima para alcançar a colheita farta de bênçãos, pois nada vem de graça.
Somos indiscutivelmente arquitetos de nosso futuro, responsáveis por nossas ações e o plantio dirá na colheita como procedemos na ribalta dos acontecimentos. Se prepararmos a terra com amor, cuidarmos de nossos deveres com zelo, formos generosos, soubermos agradecer e distribuir às dádivas recebidas colheremos bênçãos no celeiro da vida em cento por um.
Contrário senso, se nosso proceder for o de plantar tempestades na nossa trajetória existencial a colheita será de calhaus. Não por outra razão o iluminado espírito de Antoine de Sait-Exupéry estabeleceu o conceito de que seremos sempre responsáveis por tudo aquilo que realizarmos de bom ou de mau.
Os bons propósitos de que somos portadores em essência Divina, quando na indumentária da carne torna-se comum os filhos da Providência Divina desviarem-se do caminho reto a seguir, enveredando pela porta larga dos vícios e dos procedimentos inescrupulosos aproximando-se perigosamente do abismo que os leva ao poço sem fundo da perdição onde quanto mais se aprofunda nas desventuras, mais se distancia da boa colheita.
Por essa razão o Divino Jardineiro ensinou-nos o caminho, da verdade e da vida, ao estabelecer que somos Deuses e que tudo o que Ele fez e faz nóos também podemos fazer. Em outras palavras. Seguir o seu exemplo, modelo e guia para a salvação de nossas almas pela prática do bem e do amor ao Pai, ao próximo como a si mesmo e a exaustão executar a caridade em toda a sua textura.
Sob esse díptico, mesmo que as dificuldades estejam presentes no dia a dia e hora a hora, recordemos de que somos o sal da terra, damos o tempero adequado às nossas vidas pela fé, esperança e amor na realização de nosso plantio, pois a colheita será obrigatória e a vida entrega a cada um o que é seu em sua formosura de estar sempre bela, colorida e consentida.
Sintamos o suave perfume das flores e a misericórdia do Pai Celestial concedendo à natureza o renascer, onde as folhas velhas caem e novas flores e folhas nascem em seu lugar, renovando a vida.
É o Senhor da Vida, trabalhando sempre para o progresso da humanidade e sem dúvida a Consciência Cósmica, Onipotente, Onisciente e Onipresente para o grande projeto da vida.
É nesse sentir que a Lei de Ação e Reação, ensina que somos herdeiros de nós mesmos. Não há jamais injustiça do Criador. Somos e seremos responsáveis pelo nosso sofrimento ou pela nossa felicidade. A causa de nossa infelicidade ou de nossa felicidade deve ser buscada dentro de nós, e não fora ou nos outros, nos pretextos da má sorte ou da desventura.
A pedagogia Divina nos ensina, pela experiência, a sofrer em nós o mal que infligimos a outrem. Assim, com as reencarnações sucessivas, vamos aprendendo que só devemos fazer o bem, pois o mal cometido contra alguém um dia retornará contra nós mesmos, causando-nos a mesma dor que vítima do passado sentiu.
Por essa mesma vertente haveremos de olhar para a vida, olhar para o nosso interior onde estão guardadas as relíquias do amor em germe esperando o momento de despertar e iniciar o plantio segundo as nossas escolhas pelo livre arbítrio para que a colheita seja farta de amor, fraternidade e caridade em nome daquele que está sempre de braços abertos concitando-nos a ir até ele que é o caminho, a verdade e vida.
Por isso, Senhor nosso Deus, a partir desse momento, a vida e nosso olhar serão assim, agora e para sempre, uma prova na qual nos inscrevemos como candidatos à felicidade, tendo novos motivos para chorar e outros tantos para brindar a saúde, a família e a oportunidade d’ouro para realizar os projetos de priscas eras anelados.
Com esses sentimentos d’alma, segue o nosso ósculo depositado em seus corações com a hóstia da fraternidade universal, anelando tenham os amigos de todo o sempre, um final de semana de muita paz em nome do Divino Pastor.
Do amigo de sempre.
Jaime Facioli