Queridos amigos fraternos.
Jeusus sê conosco.
Indistintamente os seres humanos no jornadear por esse Mundo de Deus, passam pelo caminho das dores ou dos sofrimentos. Infelizmente muitos ainda atribuem esse desconforto a Potestade, olvidando que somos responsável por tudo o que cultivamos segundo o conceito de Antoine de Saint-Exupéry.
Sob outra dicção, somos os arquitetos de nosso futuro e colhemos sob os ditames de nossos procedimentos, bons ou maus, não existindo culpa de outrem nos resultados ou mesmo da Consciência Cósmica.
Trata-se do aprendizado e metodologia da vida corrigindo os incautos nos procedimentos a que estamos submetidos para chegar aos páramos celestiais.
As dores por seu turno, não obstante os mesmo fins pedagógicos têm duas características marcantes: A dor física ou da alma. As dores físicas podem estar nos organismos humanos em decorrência de acidentes ou provocados pela nossa incúria no abuso das drogas, do tabagismo, da bebida, do trabalho sem respeitar os limites das forças físicas, ou mesmo muitas outras causas provocadas pelo paciente.
Vale dizer, imprimem a sua marca no corpo físico assim como o alcoolismo pode degenerar em enfisema pulmonar e o tabagismo em um câncer de difícil recuperação.
No tocante as dores da alma, essas não deixam recado ao imprimirem a sua sentença que perdura por anos provocando um sentimento de dor que a primeira vista parece sem lenitivo. Identifica-se pela perda de um bom emprego perdido inexplicavelmente, um enlace que nem bem começou e já se encontra em absoluto desalinho.
Muitas vezes é um relacionamento a que damos o nome de amor e que se encontra mau resolvido por falta de um dialogo honesto ou pelo sentimento de posse de que são dotados os egoístas, esquecendo-se que o amor é libertação e não prisão ou propriedade de outrem. A traição aos princípios da confiança ou em qualquer face com que ela se apresente. Tudo vai deixando marcas profundas em nossas almas.
Mister se faz que trabalharmos as dores d’alma para que sirvam apenas de aprendizado, extraído de sua indesejável presença a capacidade para fortalecer o espírito em trânsito pelo planeta de provas e expiações.
Não se medirá esforços na aplicação incondicional das lições do Divino Jardineiro, máxime a prática do perdão, a mansuetude, a virtude da caridade, do amor ao próximo e a si mesmo como determina os cânones das lições evangélicas e o bem viver em busca da paz que anela nossos corações sequiosos de amor.
É por essa razão que devemos procurar no imo de nossas almas e na fé raciocinada o lenitivo que ali foi depositado pelo Senhor da Vida como instrumento eficaz para pacificar os nossos espíritos na grande viagem da vida, oportunidade inenarrável que nos concede a Divindade na preparação para se chegar aos Esplendores Celestes.
Se por ventura nos permitimos abandonar o amor incondicional ao próximo e a nossa auto-estima, para optarmos pela vereda da dor e da lamentação iremos conhecer a depressão e os males daí decorrente, tanto como a descida no poço das misérias onde quanto mais se aprofunda mais distante esta o fundo das dores.
As dores d’alma não dão aviso prévio e somente quem sente pode avaliar o estrago que elas causam. A bula prescreve sem contra indicação a prevenção como meio de evitar a ocorrência do mau.
Para prevenir as dores d’alma aplica-se incondicionalmente, em todo tempo, modo e lugar o verbo amar sem pedir nada em troca. Fazem parte dessa prevenção toda, sem distinção de raça, credo ou cor, as lições do Divino Pastor.
Em qualquer instância que se encontre os filhos de Deus, vale dizer, em sua posição social, na sua profissão, Governantes, Reis, Rainhas, Advogado, Juiz, Desembargadores, Ministros de Estado, Promotores de Justiça, Bancários, Simples Homens do povo e até a mais humilde das profissões, tem aplicação o pequeno grande codex das Leis Divinas, como forma de prevenir as dores d’alma.
Estimule-se, contagie o mundo com seu melhor. Seja aquele que seu proceder fale tão alto que por mais que a platéia grite e faça barulho ensurdecedor, não se consiga ouvir diante do seu exemplo lúcido.
Creia em Deus, Somos filhos do Senhor da Vida, Onipotente, Onipresente e Onisciente e em sua Lei o sol vai sempre brilhar depois da tempestade e o arco-íris vai surgir trazendo a esperança em suas múltiplas cores.
Com esses sentimentos d’alma, segue o nosso ósculo depositado em seus corações, com a hóstia da fraternidade universal, anelando tenham os amigos de todo o sempre, um final de semana de muita paz em nome do Divino Jardineiro.
Do amigo Fraterno de sempre.
Jaime Facioli.