Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
Uma questão intrigante para o bisturi da curiosidade humana é a pergunta que não cala, porquanto é sem contradita uma certeza no fato de Deus nos amar como suas criaturas e é inegável a sua paternidade.
Com essa assertiva e resposta do Espírito da Verdade, máxime porque cuida de todos nós, conforme consta no consolador prometido, questão número 963 de “O Livro dos Espíritos”, é justo imaginar nesse caso, o porquê de tantas diferenças entre os seus filhos, tanta miséria, tanta violência assim considerando que uns vivem na opulência, na paz e dotado de recursos que não imagina nossa vã filosofia.
Para sedimentar a retórica em apreço, há uma história de domínio público, ainda que se a descreva sob a emoção e verve do articulista a intenção será estabelecer o imenso valor de que somos portadores pelo nosso Criador.
Certa feita, um negociante de pedras preciosas realizava um périplo num Show de Pedras Preciosas e Minérios em busca e alguma raridade quando inesperadamente notou uma pedra azul-violeta do tamanho de um ovo.
Admirado pela formosura da pedra que o surpreendera, o interessado indagou do vendedor quanto desejava obter em pecúnia pela pedra. O dono da pedra, vendo-a um pouco sem brilho em razão da sujidade onde fora colhida, considerou-a sem muita expressão em relação às demais que estava na caixa e vendeu-a para o interessado por apenas algumas moedas.
Passado algum tempo, a pedra, na ribalta dos acontecimentos considerada imunda e feia foi identificada como uma safira estrela natural de 1.905 quilates, avaliada em 2.8 milhões de dólares.
A moral da história é que indiscutivelmente foi indispensável que um profundo conhecedor de pedras preciosas reconhecesse o seu verdadeiro valor, tirando-a do ostracismo em que se encontrava.
Da mesma forma, não se olvide que Deus, o amoroso Criador das almas profundo conhecedor de suas criaturas reconhece o seu valor, constituindo responsabilidade pessoal de cada ser humano, perceber quanto Deus o ama. Estabelecido o fato inegável do amor do Pai Celestial pelas suas criaturas, não restará dúvida em seus sentimentos, quando se lançar um olhar para a cruz.
Não há maior decepção ou inconformismo se vez por outra uma solicitação endereçada à Divindade não foi atendida da forma que se desejava. Ele não atende o que desejamos da forma que pedimos. Atende aos pleitos dos seus filhos segundo as necessidades de crescimento e elevação espiritual de cada um. A grande verdade é que jamais deixa de atender os nossos pedidos. O tempo do Senhor da Vida é diferente da nossa pressa e sofreguidão para obtenção dos nossos sonhos.
Por essa mesma razão, se entender que receberíamos o que pedimos em outro tempo, basta perscrutar os acontecimentos pretéritos e veremos as mãos da Consciência Cósmica nos ofertando tudo o que necessitamos no tempo adequado da colheita.
Ninguém está a sós. Foi e é uma longa estrada o caminho que nos levará aos píncaros dos conhecimentos, da fé e da elevação espiritual, mas que ninguém, absolutamente, ninguém se sinta desamparado, pois Ele nos sustenta e ampara.
Jamais deveremos nos conduzir como se não houvesse um Pai amoroso imaginando ser seu dever satisfazer as nossas vontades e amar não é sinônimo de concessão eterna, mas saber quando e porque necessitamos dos benefícios.
Os seres humanos em crescimento que compõem a sociedade civil organizada, já perderam muito tempo criticando as diferenças existentes no mundo ao desprezar a excelência do amor ao próximo ensinado pelo Divino Pastor que se chega ao ponto de não conseguir ver Deus na diversidade.
O fato de sermos diferentes transitoriamente não significa ser inferior a ninguém ou privilegiado. Cada um a seu tempo na eternidade da existência nas múltiplas reencarnações. Somos apenas diferentes. Criados em momentos que se perdem na poeira do tempo e aí a diversidade e entendimento, caráter, conhecimento, tudo contribuindo para o atendimento da lei de Progresso.
Se Deus não tivesse nos criados desse jeito, não teríamos sido capazes de perseverar como perseveramos. Jamais poderemos esquecer que estamos equipados de forma exclusiva com a fé raciocinada como uma bênção para os que nos cercam.
Jamais se esqueça se eventualmente, após introjetar esses conceitos de amor na excelência da palavra ainda se sentir desvalorizado, pare e lembre-se: Sou uma pedra preciosa. Deus me ama.
Com esses sentimentos d’alma, segue o nosso ósculo depositado em seus corações com a hóstia da fraternidade universal, anelando tenham os amigos de todo o sempre, um final de semana de muita paz em nome do Divino Pastor.
Do amigo de sempre.
Jaime Facioli