Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
É notório o fato de que toda mudança traz em sua gênese os graus de dificuldades que se deve enfrentar para atingir o objetivo colimado. Indiscutivelmente não se tratar de tarefa fácil. Trata-se dos antigos procedimentos e vícios adquiridos pela porta larga da vida, ou atitudes inescrupulosas que compromete a elevação espiritual que nos conduzirá ao bem viver e alcançar os esplendores celestes.
Exemplos comuns do dia a dia ensina que deixar o hábito do tabagismo ou da bebida, tanto como falar mau de outrem é extremamente difícil. Que não nos engane a vã filosofia, pois toda mudança requer traquejo, muita força de vontade, fé e confiança na Inteligência Suprema Causa Primária de Todas as Coisas.
Contudo, as mudanças são um imperativo da existência, pois chega um tempo em que brota n’alma um sentimento imenso exortando-nos as mudanças indispensáveis, seja de habitação, de cidade ou do nosso modo de vida que nos convida a reforma interior.
Deixar de vez para trás os vícios enraizados profundamente em nosso ser, mas que não guarda mais nenhum sentido no presente, senão o aprendizado que nos proporcionou no pretérito é tarefa hercúlea.
Contudo, as mudanças são necessárias e é justo buscar casas novas, ruas estreitas e com árvores frondosas, saído do lugar comum para o encontro com o novo. Com isso se ditará os cânones em relação a argila do nosso ser que carece ser modificada para avançar em direção a Lei de Progresso.
Na parte física, muitas vezes não será a mudança da casa que fará a diferença, mas talvez encontrar no nosso ambiente a água para amolecer a nossa argila metamorfoseando as nossas descrenças na certeza de que o Pai Celestial sabe o que faz e nos dá, sempre, aquilo que necessitamos, mas nem sempre o que pedimos, porque, Ele sabe o que será necessário para a nossa elevação espiritual.
Não por outra razão, temos por dever e obrigação olhar para dentro de nós mesmo e buscarmos a pedra preciosa que somos. A propósito do tema, o venerando Espírito de Joanna de Ângelis exorta os filhos de Deus, dizendo que somos diamantes preciosos e que mesmo quando caído no lodo, a primeira réstia de luz que lhe chega o faz brilhar em todo o seu esplendor.
Há lugares no imo de nossas almas que guardam o tesouro do amor e os valores nobres do bem viver que ajudam a amolecer a terra seca e a dureza dos corações, como declarou o Divino Pastor aos fariseus sobre a carta de alforria dada por Moisés, dizendo que isso ocorreu pela dureza de nossos corações.
Vamos pois, olhar através da luz que emana do amor incondicional para termos olhos para ver, observando que estamos construindo em nossas vidas o espeque de sustentação do amor em plenitude, mudando os velhos hábitos por procedimentos que enaltecem a vida sempre bela, colorida e consentida.
Em nossas mudanças, derrubemos os muros do egoísmo, da vaidade e do orgulho, pois eles separam os filhos de Deus nos projetos a que estamos destinados. Com o terreno limpo, caídos os muros da intolerância, vamos construir pontes que ligam, aproximam as criaturas da Potestade na lei do amor, da justiça e da caridade.
Sem dúvida, derrubar os muros da insensatez e construir as pontes que ligam os seres no amor permitindo ver os irmãos que transitam nessa viagem conosco, sentindo e vivendo o outro lado, desenvolvendo a percepção que nos transforma em autênticos filhos da Consciência Cósmica.
Com essa mudança, vamos nos aproximar das pessoas, aquietarem nossos sentimentos e na viagem para dentro da nossa alma procuremos nos enxergar melhor, traçando como ícone de vida, o amor, a caridade e a lei de justiça.
Com esse proceder, olvidaremos de caminhar silenciosamente por ruas desconhecidas, pois olhar para nossa casa interior e nossa vida requer coragem e força, máxime para enxergar o que precisa ser mudado e se desapegar do velho, carecendo de mudança. Olhando nas profundezas abissais de nosso espírito veremos que o as desatenções com as Leis de Deus nos leva à situações caóticas, ensejando momento de grande confusão de cores e caminhos transparecendo o medo e a incerteza de nossas existências.
É o alerta para a mudança indispensável. A fé transforma-se em confiança na Inteligência suprema, causa primária de todas as coisas, Onipotente, Onisciente e Onipresente e tudo se transforma vindo o novo dia clareando nossos pensamentos e nos dando a certeza de que vale a pena a promessa de Jesus de que de seu redil nenhuma ovelha se perderia.
Com esses sentimentos d’alma, segue o nosso ósculo depositado em seus corações, com a hóstia da fraternidade universal, anelando tenham os amigos de todo o sempre, um final de semana de muita paz em nome do Divino Jardineiro.
Do amigo Fraterno de sempre.
Jaime Facioli.