Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
Há um conceito enraizado na vida dos filhos de Deus, anelando sempre por uma retribuição, simbolizando a paga por algum préstimo, favor ou gentileza. O ser humano aguarda com sofreguidão aquilo que se convencionou chamar de justa paga, seja pelo trabalho realizado, ou pelo benefício entregue a outrem.
Entre os namorados, familiares e mesmo entre os filhos encontramos a retribuição como elemento de troca. No dia dos namorados se trocam presentes ou datas festivas, como natal, aniversários, ou ainda se oferece recompensa ao filho por passar de ano na escola, cujo dever de cidadania por si somente tem que ser respeitado.
Evangelicamente o conceito também tem correta aplicação. O ditado popularizou a expressão “Quem semeia vento colhe tempestade”. Não imagina a nossa vã filosofia o quanto se está correto aplicar o mesmo princípio, tendo como referência a lei de causa e efeito.
Notório é o conhecimento de que os filhos da Providência Divina em trânsito por esse planeta de Deus, em provas e expiações, são os arquitetos do seu próprio futuro e absolutamente responsáveis pelo seu plantio para semear a felicidade e colher alegria.
Por essa razão, ao escolher o caminho dos acúleos, tendo como conduta atos de improbidade, se cria um futuro cuja vereda será de calhaus e, depois se questionará a Divindade dizendo: Oh! Meu Deus, por que isso está acontecendo logo comigo?
Sabendo-se que O Senhor da vida não castiga e nem oferece prêmios aos acertos de suas criaturas, a resposta sempre fica evidente nas causas e nos efeitos de nossos atos. A razão é simples. Devemos vasculhar na memória as atitudes na ribalta dos acontecimentos, cientes de que temos responsabilidade e obrigação de encarar os atos da vida com probidade, em busca da felicidade e da paz de espírito que nos sustenta em direção aos páramos celestiais.
Não se olvide que a cada instante fazemos escolhas que determinam nosso destino, como preconiza a lei da causa e efeito, segundo a qual a felicidade está na sabedoria de fazer espontaneamente aos outros o que desejamos para nós.
Não resta dúvida de que é o resultado das ações dos homens e de suas conseqüências. Tenha-se em mente que na escola, como na vida, aprendemos que para cada ação existe uma reação igual e contrária. Para o bem ou para mal, nossas atitudes retornam de maneira implacável e às vezes em diferentes contextos.
O Divino Jardineiro exortou a prédica de que não cai uma folha da árvore se não for da vontade do Pai. Pela mesma razão, se sabe que nada se fica devendo ao Universo, pois qualquer desequilíbrio de que sejamos responsáveis, haveremos que equilibrar, mantendo a ordem estabelecida pela Consciência Cósmica.
Inegável que há que se ter uma disciplina espartana para ficar atento às nossas ações e reações, pois muito de nosso jeito previsível reflete condicionamentos atávicos que carecem ser trabalhados na reforma íntima para o bem viver.
Neste sentir, se sofremos um insulto, é bem provável que o melindre nos ataque como se fosse uma fera, e, fazemos ouvidos moucos de que o contrário também é possível, certos de que existem atitudes impensadas que influenciam a energia ao nosso redor e, por extensão, o futuro que estamos construindo.
Não por outra razão se sustenta que o passado é uma escola primária, o presente, uma dádiva de Deus, para trabalharmos o nosso futuro em nome da paz e do amor que anelam nossos corações.
Daí porque, indispensável se conscientizar dos atos da vida que nos exige comportamentos retilíneos, convidando-nos a entender quais serão as conseqüências das nossas escolhas e se ela trará felicidade tanto para si quanto para os demais irmãos de caminhada em busca da felicidade.
Nesse caso é de bom alvitre perceber a linguagem do corpo. Um nó na garganta ou um aperto no coração podem ser o sinal do Universo para seguir outro caminho. Da mesma sorte, meditar é uma saída melhor do que pagar o débito com uma boa dose de sofrimento.
Dar nova expressão à experiência negativa, tornando-a em proveitosa lição é outra forma de quitar dívidas pretéritas, pois nada acontece por acaso, mas por uma causa. A final, é nosso dever procurar reconhecer as causas das ocorrências em nossas vidas para assimilar a mensagem e torná-la útil, em primeiro lugar aos destinatários dos fatos e por extensão aos seus semelhantes.
Observar as escolhas que se fará tendo noção das atitudes e diariamente levar em conta que se preparar para o futuro significa se conscientizar do presente, estando atento às conseqüências de sua escolha, tendo como objetivo se trará felicidade a você e todos que sejam envolvidos pela decisão.
O bom caminho é o dos sentimentos d’alma. Por isso, orientar-se pelas mensagens inarticuladas manifestadas por seu corpo, através do coração é uma escolha sensata. Sensações de vertigem e cansaço indicam que o caminho está errado. Sensações de conforto e prazer denotam que a escolha é abençoada.
Plantemos hoje para colhermos no porvir. Jesus sempre prometeu os loros da vitória para o futuro. Por essa razão, façamos do passado a sala de aula, do presente uma benção do Pai Celestial, pondo as mãos na charrua do plantio do bem, do amor ao próximo e da caridade.
Assim lograremos no amanhã a colação de grau com o passaporte para os Esplendores Celestes semeando a boa semente afim de que todos que nos encontrarem possam haurir o doce perfume dos filhos de Deus em busca da felicidade.
Com esses sentimentos d’alma, segue o nosso ósculo depositado em seus corações, com a hóstia da fraternidade universal, anelando tenham os amigos de todo o sempre, um final de semana de muita paz em nome do Divino Pastor.
Do amigo Fraterno de sempre,
Jaime Facioli.