Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
A busca da saúde física e mental é um dos postulados da trajetória dos filhos da Divindade por esse planeta de provas e expiações. Para se atingir esse ideal dos viajores da grande nave da vida é preciso valer-se daqueles que detêm o poder da cura verdadeira.
Em síntese apertada, será decodificar o tema com a eliminação não somente dos sintomas, mas das causas das enfermidades objetivando extirpar todo o mal que viceja naqueles que padecem das doenças.
O médico dos médicos, aquele que aprofundou o bisturi nas profundezas d’alma, o Divino Pastor, é quem detém o receituário que cura todas as feridas e restitui a saúde física e mental, pois a cura verdadeira somente acontece do interior para o exterior, sem traumas ou atropelos acontecendo a descoberta da iluminação interior.
Bem por essa razão, ao consultar o facultativo, devemos fornecer ao profissional os nossos sintomas corretos para que sejamos beneficiados pelo diagnóstico acertado e possamos receber o medicamento capaz de conduzir a cura que tanto buscamos para equilibrar o nosso corpo físico e espiritual.
Quando uma dor nos ataca no peito, logo pensamos em algum desarranjo na máquina maravilhosa do coração que pulsa incessantemente manutenindo a vida bela, colorida e consentida e esquecemos-nos de dizer-lhe que a gênese dessa dor que incomoda tanto, tem origem na tristeza e na angústia que nosso comportamento desavisado nos conduziu a esse quadro clínico carecendo dos préstimos do amor ao próximo.
Não podemos sonegar a informação ao médico de que a azia que sentimos é fruto de nosso gênio que nos momentos de aziaga aumentam a produção de ácidos no estômago. Oh! Meu Deus. A temível diabetes que causa um estrago sem precedentes no nosso organismo origina-se da ausência de doçura em nossas vidas tornando difícil suportar o peso das frustrações por falta de fé.
A enxaqueca quando presente em nosso físico denota o perfeccionismo e autocrítica muito sensível às anotações de outrem sobre o nosso comportamento nem sempre pulcro. É verdade que todos desejam se curar, todavia nem todos estão dispostos à autêntica terapia do amor para neutralizar em si o ácido da calúnia, o veneno da inveja, o bacilo do pessimismo e o pior ainda, o câncer do egoísmo, sem abrir mão de uma simples mágoa.
Sob outra vestimenta diga-se que desejam a “cura milagrosa” sem mudar de comportamento na vida, imaginando que tudo venha de graça, sob o amparo da lei do mínimo esforço ou da Lei de Gerson.
Problema dos mais intrincados na terapia médica é como se fará para desobstruir as artérias coronárias daqueles que têm o peito fechado pelo rancor, para a agressividade, para o ódio, e a ausência do perdão.
Almejar a cura dos olhos sem retirar a venda do pessimismo, da maledicência, da crítica acerba, estar a todo tempo vendo o céu obnubilado sem dar importância para as estrelas que brilham no firmamento, será o mesmo que ter uma cura de mentira, porque a verdadeira cura terá que passar pelo receituário do Médico dos Médicos, àquele que tem a cura real.
A cura da depressão necessariamente passa pelo cadinho do abandono do orgulho ferido, do sentimento de decepção, da falta de fé, da ausência de trabalho, do amor em plenitude e das regras áureas do bem viver.
Suplicar o auxílio para as dificuldades da tireóide carecem cuidar primeiro das frustrações, dos ressentimentos, do levantar a voz sempre em contenda, vivendo em belicosidade.
De nada vale implorar a cura de um nódulo de mama se se mantiver bloqueada a ternura e a afetividade em nome das feridas emocionais do passado. O passado teve o seu momento e seu propósito e no presente, no tempo do verbo e na graça do senhor da vida, um verdadeiro presente para renovação da vida, da saúde e da alegria de viver.
O clamor pela intercessão Divina, apesar das nossas feridas estiolarem nossas almas, permanecem surdos aos gritos de socorro que parte das pessoas próximas daqueles a quem compete a prática da caridade na excelência da palavra. Não há como negar que a Potestade nos fala com múltiplas maneiras para despertar a nossa consciência ainda em sono letárgico.
A enfermidade é por certo um recado que chega da sabedoria Divina a dizer que falta o amor e a harmonia em nossas vidas. Nesse estado de debilidade, de repente descobrimos quão frágeis somos. É de um momento para outro nos damos conta de que a vida vale a pena ser vivida intensamente no amor em plenitude.
Sem contradita, pode-se afirmar que toda cura é sempre uma auto cura e o Evangelho de Jesus é o grande laboratório e a imensa farmácia onde encontraremos os remédios que curam com eficácia há mais de dois mil anos colocando os lenitivos à nossa disposição sem custo e sem contra-indicação.
As decisões para a recuperação da saúde física e mental ou a manutenção desses benefícios é opção do livre arbítrio de cada um dos filhos da Divindade.
Com esses sentimentos d’alma, segue o nosso ósculo depositado em seus corações com a hóstia da fraternidade universal, anelando tenham os amigos de todo o sempre, um final de semana de muita paz em nome do Divino Pastor.
Do amigo de sempre.
Jaime Facioli.