Queridos amigos fraternos.
Jesus se conosco
Uma grande verdade, sem contradita, são os solilóquios que os filhos da Potestade têm com o Pai misericordioso, a todo o momento e em especial nas aflições das provas, porquanto, é curial na alegria e na bonança não nos lembrarmos D’ele nem mesmo para demonstrar nossa gratidão.
Quando as coisas estão difíceis, o dinheiro está curto, a saúde precária, aguardando-se o resultado da biópsia, ou mesmo quando um amigo ou parente querido faz a grande viagem, nesses casos, com certeza estaremos de joelhos dobrados rogando as bênçãos da Divindade, a intercessão do Dr. Bezerra de Menezes e a proteção dos amigos espirituais.
Contudo, sabemos que o Senhor da Vida não nos prometeu as provas sem as dores, mas deu-nos força para suportar as tempestades. Da mesma sorte, a Consciência Cósmica não prometeu aos seus filhos, as riquezas materiais, mas ao contrário, concedeu os potenciais para alcançarmos a fortuna, desenvolve-la e colocá-la a benefício dos irmãos necessitados, seja através das pesquisas para a descoberta das vacinas beneficiando a humanidade.
Oxalá, através da educação, criando escolas, preparando nossos irmãos para a jornada da vida. Vocacionado para o nosso crescimento, Deus nos deu aquilo que necessitamos para alcançar o nosso progresso e não aquilo que pedimos. Por essa razão, não será lícito encarecer do Pai Celestial familiares a todo tempo afáveis e dóceis, já que os temos nesse estado d’alma para exercitar a tolerância, a mansuetude, o perdão e amor na excelência da palavra.
O senhor do universo também não nos prometeu um mundo repleto de paz, mas deu-nos a sabedoria para que pudéssemos levar aos quatro cantos do mundo, ou por onde mourejássemos a paz em nome de Jesus. O egoísmo ainda assola as criaturas, mas o criador Onipotente, Onisciente e Onipresente, conhecendo nossa pequenez espiritual, deu-nos o pão para ser dividido.
Não viemos a esse mundo iludidos com promessas falsas de estarmos imunizados contra os vícios e as portas largas da vida, mas o Criador deu-nos o livre arbítrio para escolher os caminhos que nos conduzem às bem aventuranças ou as amarguras dos calhaus da estrada.
Da mesma sorte, que ninguém em vã filosofia imagine que somos privilegiados e temos uma reserva de amigos fiéis ao nosso dispor, contudo, é inegável que a Divindade nos concedeu a capacidade de compreensão e de perdão para o enfretamento das aziagas do caminho.
A eterna saúde, como fonte inesgotável da ausência de doenças não foi uma promessa recebida da Potestade para a grande viagem de provas e expiações. Recebemos sim, o tônus vital no nascimento e à medida que ele vai se esgotado, obviamente vem chegando as debilidades o enfraquecimento dos órgãos, mas para esse momento recebemos a fé que pode nos fazer compreender a vida e sanar os males físicos, conscientes de que o “fim” da matéria é a porta aberta que nos lega a continuidade da vida.
Não houve garantia de sucesso ou fama entre os “mortais”, mas recebemos a dádiva de aplicar os talentos para alcançar tudo o que nosso coração anelasse alcançar. Oh! Meu Deus. Não fomos contemplados com a certeza de que não teríamos decepções, mas, temos o dom de intuir suspeitas intenções e nem também fomos premiados com a ilusão de que todos nos amariam, mas que o Pai Celestial, este sim, nos amaria para sempre e incondicionalmente.
Nesse sentir, com clareza percebemos que devemos fazer a nossa parte, convictos de que não é tudo que pedimos que receberemos do Sentimento Divino, mas sim, tudo aquilo que necessitamos e por essa mesma razão, concedeu-nos a Divindade, no momento oportuno, seu filho Jesus para nos apoiar e conduzir durante a travessia do mar de provas e expiações para o nosso crescimento.
Sob esse discurso, não esqueçamos que Jesus, nosso Irmão Maior, trouxe-nos a receita da paz. Com Ele poderemos erguer-nos, da treva à luz. Da ignorância à sabedoria. Do instinto à razão. Da força ao direito. Do egoísmo à fraternidade. Da tirania à compaixão. Da violência ao entendimento. Do ódio ao amor. Da extorsão à justiça. Da dureza à piedade. Do desequilíbrio à harmonia. Do pântano ao monte. Do lodo à glória.
Conquiste a paz em nome de Jesus.
Com esses sentimentos d’alma, segue o nosso ósculo depositado em seus corações, com a hóstia da fraternidade universal, anelando tenham os amigos de todo o sempre, um final de semana de muita paz em nome do Divino Jardineiro.
Do amigo Fraterno de sempre.
Jaime Facioli