Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
Uma questão que certamente não se cala na consciência daqueles que têm sede de saber é a destinação dos filhos da Providência Divina nesse planeta de provas e expiações. Oh! Meu Deus. Por que viemos para cá, qual o propósito de nossa viagem nessa travessia muitas vezes com o céu de brigadeiro e outras com o mar bravio e em tempestades catastróficas.
São famílias desajustadas, crianças que nascem e morrem em tenra idade, vítimas de cruéis assassinatos, a fome ceifando milhões de vidas, não obstante a terra fértil que em se plantando tudo dá. São crimes de todo jaez e que ao coração do justo se torna inaceitável.
As justas indagações encontram as respostas, na assertiva de que somos responsável por tudo o que cativamos, segundo a memorável lição de Antoine de Saint-Exupéry, máxime considerando que os filhos da Consciência Cósmica, criados simples e ignorantes à luz da questão 133 e 804 de “O Livro dos Espíritos”, são para sempre eternos. Por essa razão, na longa trajetória do tempo vêm buscando seu aprimoramento, realizando o desenvolvimento de seu intelecto, e o despertar do espírito para as realidades da vida extracorpórea, atendendo ao comando da Lei de Progresso.
Nesse sentir, as reencarnações mostram que somos comprometidos com o nosso passado delituoso e as desventuras de que nos fazemos portadores no presente, são os resgates das contas anteriores com o mau procedimento transato e que agora nos oferece a oportunidade para o pagamento através do equilíbrio do universo de Deus.
Passar pela vida sem o relacionamento com o outro ou as questões da vida, é o mesmo que não crescer, não evoluir e será como começar uma existência tosca, pontiaguda, amorfa, absolutamente sem sentido, pois os filhos da Consciência Cósmica crescem e amadurecem nas provas e expiações.
Ao olhar para a ribalta de nossas vidas, constatamos que carregamos em nosso ser extracorpóreo marcas de acontecimentos de que não nos orgulhamos, ou pessoas com quem nos desentendemos, marcando nossas vidas pela cizânia que ainda carregamos n’alma.
Esses acontecimentos, todavia, nos proporcionaram as experiências que nos permitiram dar forma ao que somos hoje, na medida em que eliminamos as arestas de nossa personalidade e nos transformamos em alguém melhor, mais suave, mais harmônico, mais integrado, na família, na sociedade e como membro vitalício da humanidade em constante evolução.
Bem por isso, não nos esqueçamos de que os reveses momentâneos servem para o nosso crescimento dando-nos experiência, pois, as criaturas de valor percebem que ao final da vida, vão perdendo os excessos que formavam suas arestas, e se aproximando cada vez mais de sua essência do ser imortal.
Diante dessa realidade e da grandeza de DEUS, é aí que finalmente nos tornamos grandes em valor, pois tal como o diamante polido e lapidado, retirado o excesso se chega ao seu âmago para se encontrar o verdadeiro valor, também chegamos ao ápice do nosso ser reconhecendo que Deus fez das suas criaturas um diamante bruto, constituído de muitos elementos, mas essencialmente de AMOR.
Inegável, portanto, que somos eternos passageiros de um raio de luz que pela misericórdia do Pai Celestial nos conduz na viagem intensa com destino ao aprimoramento e a eternidade nas diversas moradas do universo apregoadas pelo Divino Pastor. Obter a láurea de perceber, sentir e tocar este raio de luz é manter comunicação permanente com anjos iluminados, nossos guias e protetores, que nos conduzem ao entendimento, a compreensão, e ao amor, incentivando um porvir em plena harmonia com o universo.
Assim, o momento é agora, é hoje, para olharmos para os céus e deixar que o coração e a vida sejam banhados por este oceano de luz que irá transformar os filhos da Divindade em plena harmonia com o Criador da vida.
Com esses sentimentos d’alma, segue o nosso ósculo depositado em seus corações com a hóstia da fraternidade universal, anelando tenham os amigos de todo o sempre, um final de semana de muita paz em nome do Divino Jardineiro.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.