Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
Inquestionavelmente os seres humanos em trânsito por esse planeta de provas e expiações têm à sua disposição as opções da vida, facultando escolher o caminho a seguir. De fato, em análise honesta, não há contradit, de que na nossa existência, as decisões a serem tomadas sempre passam pelo cadinho da escolha do caminho, opção que se exerce pelo livre arbítrio concedido pelo Senhor do Universo às suas criaturas.
Bem por isso, há que se evitar os procedimentos de culpar a Divindade quando nossos projetos não são alcançados na hora e com a sofreguidão que desejamos. Há dois pontos a serem considerados nessas ocorrências. O primeiro deles sem dúvida decorre da escolha que realizamos e, portanto suportar o resultado da alegria ou da tristeza é nossa responsabilidade.
A segunda reflexão é de ordem evangélica. Considerando o quanto está esclarecido na questão nº 963 de O Livro dos Espíritos, examinando a intervenção de Deus nas penas e recompensas, o emérito Professor Hippolyte Léon Denizard Rivail pergunta ao Espírito de Verdade, se Deus se ocupa pessoalmente de cada homem? Vai além ao questionamento ao perguntar:
“Ele não é muito grande e nós muito pequenos para que cada indivíduo em particular tenha alguma importância aos seus olhos?”
Os espíritos venerandos elucidam o tema com a assertiva de que Deus se ocupa de todos os seres que criou, por menores que sejam; nada é muito pequeno para a sua bondade.
Nesse caso, não se olvide, meditando evangelicamente, que quando Deus retira alguma coisa de sua mão, Ele o está punindo por algum desalinho, mas em verdade abrindo sua mão para receber uma benção de maior plenitude para a evolução do espírito na caminhada para os páramos celestiais.
Por essa razão, as regras são claras nas escolhas que se faz na vida. Ainda que de pobreza franciscana, é crível a comparação com um jogo de dama. Inúmeras vezes temos que sacrificar uma peça para ganhar outra e jamais se pode avançar duas casas de uma só vez e da mesma forma não se pode retroceder.
Portanto, há ciclos que se concluem nas escolhas da vida através dos anos vividos e o que fizemos não poderemos desfazer, seja na escolha da porta larga ou estreita, sem que a má escolha seja o fogo eterno. O Senhor da Vida, Onipotente, Onipresente, e Onisciente, pela sua infinita misericórdia nos concede a oportunidade de resgatar os desacertos da escola da vida.
Serve de instrumento para esse propósito, a reencarnação, o perdão incondicional, a paciência, a mansuetude a caridade, mãe de todas as virtudes, de sorte que possamos ajustar a má escolha do pretérito, acertando o passo no caminho da paz que está reservada aos puros de coração.
Bem por isso, em situações desse jaez, o mais importante e o aprendizado que se obteve no passado afim de bem proceder no presente, preparando o futuro para encontrar a paz que tanto anela nossos espíritos na busca da plenitude. Não há razão plausível para se fixar no ciclo que termina, mas valorizar a luz que reinicia a sua jornada de progresso. A vida pode ser bem compreendida quando se olha para o professor da ribalta do tempo e dele retirando as lições para o presente para traçar os caminhos de nosso porvir.
É de bom alvitre beber na ninfa cristalina das lições do querido Francisco Candido Xavier, como no caso encontrado no ideário do livro Busca e Acharás. (GEEM)
Se você está no ponto de cair da confiança para a negação, tome alguns momentos para refletir, conversando consigo mesmo. Se o desânimo lhe bate à porta, em razão de alguma dificuldade, recorde que a dificuldade é sempre uma lição por aproveitar, ao passo que o desânimo nunca auxiliou a ninguém.
Se a irritação lhe cria aborrecimentos, o azedume é simplesmente uma nuvem entre você e a realidade. Se você cometeu algum erro, isso significa tempo de aprender e não de desistir. Se outros falharam, eis chegado o instante de mais confiança em Deus e em você mesmo.
Se injúrias apareceram, você encontrou a ocasião de agir e servir mais, conquistando a confiança dos outros. Se temores lhe invadiram a mente lembre-se de que sem comando seguro, não há máquina que funcione.
Se a enfermidade lhe visita as forças, estará você no grande momento de praticar a sua fé sem desacreditá-la. Confiança é a sua coragem de superar-se, realizando o melhor ao seu alcance.
Se você está procurando a felicidade pela prática do bem, não perca o seu dia com dúvida e desalento, porque confiando em Deus e em você mesmo, basta seguir em frente com o seu trabalho e você a encontrará.
Assim lograremos na escolha da vida, obter o passaporte para os Esplendores Celestes semeando a boa semente afim de que todos que nos encontrarem possam haurir o doce perfume dos filhos de Deus em busca da felicidade.
Com esses sentimentos dalma, segue o nosso ósculo depositado em seus corações com a hóstia da fraternidade universal, anelando tenham os amigos de todo o sempre, um final de semana de muita paz em nome do Divino Pastor.
Do amigo de sempre.
Jaime Facioli