Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
O mundo onde habitam os filhos da Providência Divina, sem contradita, é de notório conhecimento tratar-se de um mundo de provas e expiações.Não por outra razão, é lugar comum a presença das dores e sofrimentos fazendo parte da cesta básica da vida, e da mesma sorte, experimenta-se o preludio da felicidade facultando na caminhada da vida, a esperança de que tudo, absolutamente tudo, tem um propósito nos planos do arquiteto do Universo para coroar a viagem em direção aos altiplanos celestiais.
Cada um dos filhos de Deus, à sua maneira, ao seu modo e com as experiências acumuladas na trajetória de sua existência através das reencarnações, que o torna hoje o resultado de seu ontem, luta o bom combate, no dizer de Paulo o apóstolo dos Coríntios. Todavia, cada contendor no tatame da vida possui a “arma” ou ferramenta de que necessita para o embate das provas e das expiações.
Nasce aí a dissidência de quantos se sentem entibiados na estrada da vida, imaginando ser despreparado ou infelicitado pela vida. São pessoas que se desviam dos bons princípios e se comprometem através do roubo, do furto, do latrocínio ou mesmo na luta de sol a sol, parece-lhe que a vida é uma dor pungente e se considera excluído dos planos divinos, o que é sem contradita, um ledo engano. Deus não abandona nenhuma das suas criaturas conforme se haure na questão 963 de “O Livro dos Espíritos”. Não tem sentido a retórica de que nasceu em berço pobre e sem oportunidade de progredir. Também não advoga a favor das reclamações insensatas, a alegação de que recebeu como encargo, filho com idiotia ou a Síndrome de Down.
Somos senhores de nossos destinos e nossas escolhas no uso do livro arbítrio, oferece o bisturi da sede de conhecimento para elucidar-se nos ensinamentos contidos na lição do Consolador Prometido pelo Messias, questão número 260 do códex em apreço.
“Como o espírito pode querer nascer no meio de pessoas de má vida?
_ É necessário que ele seja colocado num meio onde possa suportar a prova que pediu. Pois bem! É preciso que haja analogia entre as situações. Para lutar contra o instinto do roubo é preciso que se encontre entre as pessoas dadas a prática de roubar.
Sabedores que somos que o Senhor da Vida em tudo que faz na sua Onipotência, Onipresença e Onisciência, tem um propósito, nada, mas nada mesmo, nesse mundo justifica as nossas aziagas contra o destino que nos aguarda.
Sob esse díptico, indistintamente as criaturas já experimentaram nesse jornadear ou na ribalta de nossas vidas pregressas, situações de dores execráveis provocando horror abominável e ignominioso em nossos sentimentos mais profundos d’alma. Não obstante a via crucis percorrida nessas ensanchas, novos ventos de esperança se fizeram presentes em nossas existências, nas quais o tempo, senhor das soluções em desalinho, tudo seguiu novos rumos legando a saciedade à reflexão muito sensata de que tudo na vida passa.
Daí, não há razão para o desânimo, a desesperança, o temor, ou as dificuldades que o trajeto apresente com os calhaus do caminho porquanto estamos seguros da assertiva do Mestre Divino determinando: “Não se turbe o vosso coração; Crede em Deus, crede também em mim; Na cas de meu Pai há muitas moradas\;Se não fosse assim eu vo-lo teria dito".
Consentâneo com o tema em estudo, conta-se que certo dia um homem percebeu um pergaminho pendurado aos pés da cama de Chico Xavier com os seguintes dizeres: "Isso também passa". Espicaçado, ou em outras palavras, picado pela curiosidade, resolveu perguntar ao Chico o que significava a frase em questão.
Chico respondeu: A vida nos prega muitas peças, que podem ser boas ou não. Mas tudo significa aprendizado. Recebi essa mensagem de um Anjo protetor num desses momentos de dor onde quase perdi a Fé. Essa frase é para que todos os dias, antes de me levantar e de me deitar possa ler e refletir, para que quando tiver um problema, antes de me lamentar eu possa me lembrar que “Isso também passa” e para que quando estiver exaltado de alegria, que tenha moderação e possa encontrar o equilíbrio, pois “Isso também passa”.
Com esse sentimento d’alma, sabemos de cátedra que tudo na vida é passageiro, assim como a própria infância do corpo e a juventude, dia mais, dia menos, os cabelos ficam enluarados pelas experiências da vida, e as tristezas têm o seu termo quando as esperanças da alegria no porvir tomam conta de nossos corações, confiantes no Criador.
Bem por essa razão, praticar a paciência, perseverar no bem e nas boas ações, ter simplicidade, fé e pensamentos positivos, mesmo diante das mais difíceis situações, é saber viver e fazer das nossas veredas, um constante aprendizado, um constante sim em homenagem a vida e jamais um não da desesperança.
Em suma, toda vez que as provas parecerem insuportáveis, recorde-se do homem de Nazaré que tudo suportou sem reclamar e da lição da vida onde tudo passa, menos o amor em plenitude que aquieta o coração e a paz invade nossas almas.
Com esses sentimentos d’alma, segue nosso ósculo depositado em seus corações com a hóstia da fraternidade universal, anelando tenham os amigos de todo o sempre, um final de semana de muita paz em nome do Divino Jardineiro.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli