Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
Os seres humanos na caminhada para aquisição da perfeição atendendo os cânones ensinados pelo amantíssimo amigo de todas as horas, para sermos perfeitos como o Pai Amantíssimo o é, têm nos limites de perfectibilidade de que são portadores, se esforçado para alcançar esse objetivo. Prova disso, não são somente os estudos acadêmicos e os avanços em todas as áreas sociais e científicas que servem de aprimoramento para as criaturas. Há também um conceito popular que nos exorta a não deixar para amanhã aquilo que pode ser feito no dia de hoje.
Considerando que fomos agraciados com o manto do esquecimento no início de nossa viagem por esse planeta da Potestade e sobre tudo porque para cumprir bem a missão que nos foi confiada na bem aventura do trânsito por esse planeta, obviamente não sabemos a hora em que teremos que prestar nossas contas ao Criador.
Por isso, é de bom alvitre que não deixemos para última hora, ou para amanhã as coisas que devemos realizar no presente. Bem por isso, não se despreza o passado onde haurimos as lições das alegrias e das dores para o aprendizado da escolha da porta de nossos caminhos. O futuro, ou seja, o amanhã, ao Criador e somente a Ele, Onisciente, Onipotente e Onipresente, cabe conhecer as ocorrência do porvir. O presente, contudo, está às nossas mãos, repleto de oportunidades para realizamos os nossos sonhos, nossos desejos, nossos anseios e nossas esperanças para carimbar o passaporte para a felicidade.
Nesse caso, não se pode deixar para amanhã para amar o nosso próximo como recomendou o Divino Galileu. É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã. Em verdade, se refletir seriamente sobre o assunto, o amanhã poderá ser muito tarde. Também será tarde para dizer que perdoamos as ofensas como recomendou o homem de Nazaré.
Da mesma sorte, pode não dar tempo de pedir desculpas a quem voluntária ou involuntariamente machucamos. O amanhã pode ser um tempo muito distante para se declarar um desculpe-me, o erro foi meu. Em se tratando de pessoas cujos laços temporais têm existência longa, deixar para o amanhã para dizer eu te amo pode perder o sentido da oportunidade de fazer feliz o ente querido. Conceder-se o auto-perdão ou o perdão a outrem liberta das algemas agora àquele que o concede.
A sua carta com palavras dulcificadas, que tanto bem faz hoje, amanhã poderá não ser lida e o seu carinho pode já não ser mais necessário. O abraço no porvir perde o sentido da oportunidade não encontrando os outros braços para receber o seu afeto. Para evitar esse contratempo, não deixe para amanhã para dizer:
Eu te amo. Estou com saudades de você. Perdoe-me, não tive a intenção. Desculpe-me. Trago te uma flor para tornar mais bela sua vida. De o seu melhor sorriso. O seu abraço. O seu carinho. O seu trabalho. O seu sonho e sua felicidade. Pergunte sem medo de ser feliz, por que você está triste? O que há com você? Venha cá, vamos conversar. Estou com você. Sabe que pode contar comigo? Onde está a sua garra? Afinal, em nome da esperança tudo passa.
Assim experimenta-se o prelúdio da felicidade facultando na caminhada da vida, a esperança de que tudo, absolutamente tudo, tem um propósito nos planos do arquiteto do Universo para coroar a viagem em direção aos altiplanos celestiais. Cada um dos filhos de Deus, à sua maneira, ao seu modo e com as experiências acumuladas na trajetória de sua existência através das reencarnações, que o torna hoje o resultado do que foi ontem, luta o bom combate, no dizer de Paulo o apóstolo dos Coríntios.
Todavia, cada contendor no tatame da vida possui a “arma” ou ferramenta de que necessita para o embate das provas e das expiações. É a palavra dulcificada que consola, ampara e sustenta os irmãos enfraquecidos na caminhada da vida. Não pode ser amanhã esse socorro. É agora a hora. Lembre-se, Deus não abandona nenhuma das suas criaturas conforme se haure na questão 963 de “O Livro dos Espíritos”. Somos senhores de nossos destinos e nossas escolhas no uso do livro arbítrio. Sabedores que somos de que o Senhor da Vida em tudo que faz na sua Onipotência, Onipresença e Onisciência, tem um propósito, nada, mas nada mesmo, nesse mundo justifica as nossas aziagas contra o destino que nos aguarda.
Sob esse díptico, indistintamente as criaturas já experimentaram nesse jornadear ou na ribalta de nossas vidas pregressas, situações de dores execráveis provocando horror abominável e ignominioso em nossos sentimentos mais profundos d’alma. De outro lado, o Mestre Divino recomendou: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito”.
Com esses sentimentos d’alma, segue nosso ósculo depositado em seus corações com a hóstia da fraternidade universal, anelando tenham os amigos de todo o sempre, um final de semana de muita paz em nome do Divino Jardineiro.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli