Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco.
Indiscutivelmente a vida como vivemos nesse planeta da Potestade, segue regras pétreas destinadas ao progresso dos filhos da Providência Divina.
Muitos de nossos irmãos de jornada, em trânsito pelo planeta de provas e expiações, ainda crê num Deus de longas barbas branca que nada faz, senão, aguardar o desalinhar de suas criaturas para puni-los, olvidando com isso que o Senhor da vida é todo Misericórdia, Amor e Bondade.
Enganam-se àqueles que atavicamente ainda pensam dessa maneira. Deus todo poderoso tem leis sábias, eternas e justas para o reto caminhar de seus filhos. Em “O Livro dos Espíritos”, aonde repousa a luz do mundo e a promessa do Divino Pastor asseverando que não nos deixaria órfãos, bem se vê, ao examinar as Leis Morais, os cânones estabelecidos pelo escultor do Universo, objetivando o nosso jornadear em direção aos páramos celestiais sob o seguinte díptico:
A Lei Divina ou Natural; A Lei de Adoração; A Lei do Trabalho; A Lei de Reprodução; A Lei de Conservação; A Lei da Destruição; A Lei de Sociedade; A lei do Progresso. A lei de Igualdade; A Lei de Liberdade, A Lei de Justiça, de Amor e de caridade. Sem contradita, cada uma das 11 leis em comento, se respeitadas como exemplificou o Divino Jardineiro, estaremos carimbando o nosso passaporte para a felicidade nos recantos de paz dos Páramos Celestiais.
Destacando uma das Leis para nossa reflexão, A Lei do Trabalho, se pode afirmar que o trabalho é uma lei natural, tanto como a alimentação e o sono, são imprescindíveis para uma vida equilibrada e saudável, pois a necessidade de trabalhar, além de atender as recomendações do Divino Jardineiro para ganharmos honestamente o pão nosso de cada dia, também constitui precioso auxiliar da Lei de Progresso.
Ademais, ao movimentar o corpo e inteligência para se atingir o objetivo, o homem desenvolve o seu intelecto e aprimora-se. O trabalho visto sob a luz do setor profissional a criatura se submete e se obrigada a disciplinas que depois carreia para os demais setores de seu viver. Indiscutivelmente, no exercício de cada uma das profissões abraçada pelos candidatos à felicidade, a pessoa carece observar horários, ser gentil, cordata e acatar determinações dos superiores hierárquicos. Essa disciplina, devagar e lentamente, com o passar do tempo, burila os aspectos mais ásperos da personalidade.
Dai a convicção de que a obediência gradualmente vai reduzindo o âmbito de atuação da vaidade e do orgulho e a pontualidade torna-se um hábito saudável, que evidencia respeito pelos semelhantes, tendo como ícone a gentileza, semente do amor ao próximo. A inteligência, ao ocupar-se da solução de específicos problemas do trabalho buscando cumprir retamente seu mister, obviamente ganha novo colorido e o seu brilho se expande, levantando o véu do aspecto intelectual e moral dando a certeza de que o trabalho é uma bênção.
Da mesma forma, àqueles que possuem fortuna não estão imune ao trabalho, assim considerando que o trabalho é um imperativo de equilíbrio à saúde e o bem viver, porquanto é a atividade de um ofício que faculta ao homem ser um elemento útil na sociedade, permitindo-lhe vislumbrar a finalidade maior em sua existência, amando ao próximo como a si mesmo. Contudo, é lamentável, mais muitas pessoas consideram o trabalho como se fosse um castigo e o final de semana é aguardado como uma libertação, ao passo que a segunda-feira é amplamente infelicitada como o “dia de branco”.
Não por outra razão, incontáveis são os filhos da Consciência Cósmica que desejam com sofreguidão aposentar-se, e se possível, viver as expensas do Governo. Que ledo engando comete os que assim procedem, pois, tornar-se-ão fardos pesados para a sociedade, e para si mesmo, um escolho no caminho daqueles que transitam preocupados com o bem servir e a solidariedade.
Em verdade, a vida não possui como objetivo o descanso. Descansar de forma periódica e temporária é necessário para a restauração das forças. Mas a finalidade da vida é o aperfeiçoamento contínuo, proporcionado pela utilização dos próprios talentos na construção de um mundo melhor. Ao tornar-se inativo, todo organismo vivo tende para a decrepitude. O movimento e a atividade garantem a manutenção do vigor. Por essa razão, é de bom alvitre não se deixar levar pela vã filosofia, engando-se na escolha de repousar do trabalho em berços esplêndidos.
Assim, atingido os objetivos primários junto à família, as atividades na sociedade, a exemplo das “velinhas” que em São Paulo, dedicam seu tempo na ala dos doentes terminais, consolando-os e oferecendo o seu ombro amigo, pode-se em nome da caridade - uma das Leis Divina, - desempenhar voluntariamente uma atividade em nome do amor, consciente de que todo o bem que se faz, aqui, advogará alhures a algures a seu favor.
O trabalho não se destina somente a garantir a sobrevivência. Ele também deve proporcionar satisfação intima. É o que se dá quando alguém sabe que faz bem algo de que gosta e que possui utilidade para os outros, despertando o amor ao proximo como a si mesmo.
Nesse sentir d’alma, convicto de que trabalha com amor colabora na construção de um mundo melhor, vislumbra a importância do que faz para a harmonia do meio social em que se insere e considerado o trabalho como uma bênção do Senhor da Vida aos seus filhos na jornada das estrelas que brilham incessantemente mostrando a direção dos páramos celestiais.
Com esses sentimentos d’alma, recebam os amigos de todo o sempre, nosso ósculo em seus corações e os votos de um ótimo final de semana, em nome do Divino Pastor.
Do Amigo de sempre.
Jaime Facioli.