Queridos amigos fraternos.
Jesus sê conosco
Indiscutivelmente não se nega que os desejos de todos os filhos da Providência Divina seja o de colher os frutos da melhor qualidade e sabor nas provas e expiações que realizam no jornadear pelo belíssimo planeta que nos foi destinado como morada transitória. Bem por isso, é notório o conhecimento da saciedade de que há uma condição para se atingir o objetivo anelado, afim de que se possa colher os frutos saborosos.
O sentimento inato de justiça depositado na consciência de cada um dos filhos da Providência Divina, consoante dispõe a questão número 621 de “O Livro dos Espíritos” nos dá a certeza de que a ninguém será licito a boa colheita de “graça”. Existe sempre uma contrapartida que faz meritório bons frutos na hora da colheita, e, provavelmente essa é uma das razões das lições do Divino Pastor ensinando, sob outra dicção, que deveríamos obter os nossos recursos como o suor de nossos esforços. A árvore desenvolve valioso conjunto de utilidade antes de chegar a produzir. É a seiva de que se nutrem as frondes que albergam ninhos, e a flor que perfuma a atmosfera ou a sombra amenizando o calor.
Parodiando a natureza é seguro na visão de Emmanuel e Chico Xavier no Livro: Plantão de Paz – GEEM – dizer “que no socorro às criaturas que observam o crescimento terá deserdado o objetivo fundamental que se destina reprovando a si mesma na solidão e na esterilidade”. Da mesma sorte, o homem, no campo da luta do dia a dia, onde estagia em provas e expiações, conta com uma equipe inigualável de qualidade que lhe marca a rota, a estrada ou as veredas da existência para que a colheita seja farta, saborosa e tenha sua origem no trabalho honesto, obtido com o suor de seu rosto.
A consciência cósmica nos deu como instrumentos para a jornada das provas e a colheita próspera, a força que nos eleva aos píncaros da gloria, a inteligência que nos faz distinguir o bem do mal e, sem contradita, encontrar a melhor solução as dificuldades, com fulcro na fé quando tudo parecer perdido. Concedeu-nos as ligações afetivas, sentimento com que nos associamos aos outros seres pelo instrumento da fraternidade, seja a família, seja com os companheiros de trabalho, ou àqueles que conosco mourejam, enfim tudo o que for necessário para o nosso progresso, ciente de que o homem é um ser eminentemente gregário e em nada guarda semelhança com o eremita ou o misantropo. Recebemos também do Pai Celestial como instrumento de vida, o ideal que se inflama sempre que se agita e agiganta nossos projetos de vida para a conquista de um objetivo a tanto tempo sonhado.
Da mesma sorte fomos contemplados com o verbo que se manifesta afim de que todos possam compreender os ideais que guardamos no cofre precioso do coração, pois ali onde estiver o seu coração e seu tesouro estará a sua vida, sempre bela, colorida e consentida. Somos dotados com o instrumento da compreensão que nos orienta para seguir o caminho que nos levará ao sucesso, seja profissional, familiar, religioso ou o sentimento d’alma que nos assegura a certeza de que o nosso Criador cuida de todas as suas criaturas por menores que sejam segundo os ditames da questão numero 963 do mesmo códex em apreço. Também não nos falta o entusiasmo mantendo sempre vivo nossos sonhos de realizar o projeto há tanto desejado em qualquer das áreas que nos habilitemos o que nos distingue dos meros impulsos.
Sem dúvida, são contrapartidas que deveremos oferecer as bênçãos de que somos portadores para alcançarmos a colheita proveitosa. Dai não poderemos nos ausentar na construção do edifício do progresso. Inegavelmente, o nosso desenvolvimento também se expandirá em favor dos irmãos que buscam inspiração e modelo em nosso comportamento, tanto como para nós outros tem sido o modelo da humanidade o Divino Jardineiro, fato que torna ilícito a qualquer um ignorar, sem ter sentenciada a frustração de perder a oportunidade que a vida concede no seu esplendido plantio para a colheita farta em resultados positivos.
Ao observador atento, não será difícil perceber a contribuição existente na natureza, máxime no reino no reino vegetal, onde todo o paciente esforço da árvore, sob o império das estações, tende à produção do fruto com que se desincumbirá do compromisso máximo, à frente da natureza. No área humanitária, todas as atividades laboriosas do espírito, sob o domínio da experiência, visam à demonstração do exemplo renovador com que enriquecerá a economia da vida, através dos valores físicos ou espirituais.
Nesse sentir, indispensável vigiar as nossas próprias ações, atitudes, pensamentos no santuário de cada hora e de cada dia porquanto não podemos fazer letra morta ou ouvidos moucos a prédica de Jesus quando asseverou com absoluta segurança: "Pelos frutos conhecê-los-eis." Com essas considerações, a vida não é uma caixa de pandora. Ela é um mosaico de alegrias e tristezas, cujas experiências nos levam pela lei do progresso ao crescimento moral e espiritual com destino as estrelas.
Por essas razões, a nossa existência incorpora elementos que atraímos pelo nosso modo de ser, criando laços onde nos atamos para nos ajustarmos cabendo-nos proceder com pensamentos nobres, palavras e atos dignos de referencia. Se anelarmos pela bondade do nosso próximo, devemos ser bons, da mesma forma que se desejarmos compreensão, devemos compreender os que passam pelo nosso caminho. Quando desejarmos justiça, temos que fazer de nossas vidas raio de luz a iluminar os que caminham conosco, mediante um procedimento digno e probo.
Para a obtenção do perdão a didática é a mesma. Segundo a retórica do Cristo de Deus, será necessário que se perdoe para que possa também ser perdoado, ensina a oração dominical proposta pelo Divino Jardineiro. Para receber amor é preciso começar por amar a todos, em especial a nós mesmos, nossas vidas. Há pessoas que não cuidam sequer do corpo físico. O pretexto é dizer que são simples ou humilde. Isso é lorota, ou vaidade simulada. Deus não deseja que nos esqueçamos de valorizar a nossa vida, a nossa casa, os nossos negócios e tudo o que Ele nos oferece.
É indispensável no plantio da vida, zelar pelo nosso corpo físico, nossa aparência, vestir uma roupa bonita e valorizar tudo o que o Senhor da vida nos concedeu. O importante é não lesar a ninguém e proceder com lealdade em tudo que fazemos ou pensamos. Amando à vida, criamos laços com todos os corações, ensejamos momentos de felicidade em nossas existências porque a felicidade mora nas consciências tranquilas que pensam e vivem no bem permanente e no amor sem fronteira, colhendo tudo o que plantou.
Quando uma das portas da felicidade se fecha, outra mais a frente se abrem, pois a vida é dinâmica e tudo no Universo colabora para a nossa realização. Já se disse com muita propriedade que Deus quando fecha uma porta, já abriu outras para atender as nossas necessidades. Assim, não olhar o passado senão sob a ótica da experiência é medida salutar para o nosso progresso. Focar os nossos objetivos no presente e rever atitudes que podem ser mudadas. Criar coragem para mudar o rumo das coisas que nossa consciência exige é comportamento de vida que apraz aos que tem sede de justiça.
Sorrir. Há um dito popular que ensina que para franzir a testa, move-se 36 músculos e para sorrir apenas 12. Não sei se isso é verdade, mas por questão de economia, convém sorrir sempre. O sorriso mostra sempre o nosso lado mais belo. É assim que devemos nos apresentar no palco da vida, em traje de gala. Encontre essas pessoas que engalanem a vida com o seu sorriso. Corrija os desacertos transatos. O Cristo de Deus recomenda que ao fazer a oferta de nossa devoção ao Pai Celestial, devemos antes reconciliar com os adversários, inimigos ou simples detratores. Há que existir paz em nossos corações para podermos seguir viajem.
A ninguém será licito imaginar-se feliz solitariamente. O mundo pertence ao ser solidário. Vamos dar a nossa contribuição para que a colheita seja farta e a paz se instale em nossas vidas. Não perca a oportunidade de iluminar e esclarecer àqueles que vêm na retaguarda. Joanna de Ângelis, espírito, propõe que sejamos setas iluminativas para os que vêm na retaguarda, os fracos, os oprimidos, os desalinhados. Há tantas pessoas carecendo de nossa ajuda. Uma palavra amiga, um abraço, um sorriso, um gesto de carinho, uma cesta básica. Oh! Quantas formas e maneiras de praticar a caridade, virtude que se constitui na nossa salvação e que se encontra às mãos de todos nós para pratica do amor na excelência da palavra.
Com esse ideário, imagino que caiba descrever "Lavie" com outras tintas coloridas e belas que cada um de nós guarda em seu coração, mas imagino que todos os caminhos levarão a paz interior que anima nossas almas, viajando de encontro a felicidade para qual fomos criados pelo Criador. Ponto finalizando, segue nosso ósculo em seus corações em nome da oblata da fraternidade, com votos de um final de semana de muita paz em nome do Homem de Nazaré.
Do amigo de sempre.
Jaime Facioli.