ESTAÇÃO TERMINAL.
Não há maneira de evitar no dia a dia e hora a hora, as experiências a que estamos submetidos nas provas e expiações. Viver em sociedade tem essa lirial característica.
Convivemos com os bons ensinamentos, as boas palavras, as obras beneméritas, a prática da caridade em todos os seus tons de amor pleno e os bons exemplos.
A propósito não olvidamos evocar as luminosas figuras de Antoine de Saint-Exupéry, Hippolyte Léon Denizard Rivail, Mohandas Karamchand Gandhi, Eurípedes Barsanulfo, Dr. Bezerra de Menezes, Madre Tereza de Calcutá, Francisco Cândido Xavier, Divaldo Pereira Franco, e outros incontáveis trabalhadores das hostes do amor e do progresso da humanidade.
Seus exemplos são dignos de serem seguido, tanto no plano espiritual como no material, e, presentemente incontáveis irmãos amorosos estão transitando por esse planeta de Deus, nessa bem aventurada fase de transição e transformação do planeta de provas e expiações para o planeta de regeneração.
A respeito do tema em apreço, não nos esqueçamos do mais digno exemplo de amor, caridade com todos os predicados que a nossa vã filosofia pode imaginar. Jesus de Nazaré.
Na questão 625 de “O Livro dos Espíritos” está a consubstanciada a sustentação de que nos serviços para exemplificar a reflexão em comento, quando o insigne codificador Allan Kardec questiona o espírito da verdade na respeito.
– Qual é o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para lhe servir de guia e de modelo? – Vedes Jesus, respondeu a entidade veneranda.
Nesse sentir, e sob a luz da lógica, fácil será concluir que urge o tempo de realizarmos a estação terminal em nossos desalinhos, desajustes, seja no seio da família, na sociedade civil organizada, ou no ambiente de trabalho que nos dá o sustento honesto para a conquista do pão nosso de cada dia.
É aqui é agora a hora sagrada de abandonar os crimes de roubo, furto, estelionato, latrocínio, a mentira, a farsa e o mau proceder que fez o notável Rui Barbosa declarar para a posteridade:
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude e rir-se da honra, e ter vergonha de ser honesto”.
Por essa razão, o tempo urge. Há que se fazer em regime de urgência urgentíssima a estação terminal das más condutas. Não falar quando esteja com raiva e não refletiu na resposta sensata. Não se fala também quando sinta a inveja gracejar em seus pensamentos e o mesmo procedimento se deve aplicar quanto ao ciúme.
Em verdade, o silêncio é amigo preciso e vale muito para ser estão terminal as agressões, as dissidências e o ódio. Ao fazer terminal a estação da conduta réproba, tranca-se a má resposta ou as reações perversas. Afastamos assim, os males e impedimos a continuidade das ofensas.
A
estação terminal por óbvio faz raciocinar melhor quem age sob os ímpetos danosos e abre os corações para o bom entendimento, a sabedoria, a solidariedade e a caridade de ouvir.
Lembre-se que a resposta ao pé da letra, de imediato, na linguagem popular não é de bom alvitre, pois é preciso fazer antes um exame do que se deve dizer e do sentido das palavras. A palavra é vida lecionou o Homem de Nazaré.
Por essa razão, devemos pensar antes de oferecer a resposta açodada, no mau que podem causar em quem as ouve, e, por consequência disseminando e ferindo ao próximo, literalmente violando as recomendações do Divino Jardineiro para amar aos inimigos, pois bem aventurados são os puros de coração.
Tenha caridade. Alias Antoine de Saint-Exupéry, deixou um legado de inolvidável importância a humanidade. “Tu serás eternamente responsável por tudo que cativas”. Logo quem provoca reações violentas sofre com a própria violência.
Envolvidos nesse sentimento de justiça, em nome da estação terminal de nossos desenganos, segue nosso ósculo depositado em seus corações, com a hóstia da fraternidade universal, anelando tenham um ótimo fim de semana em nome do Celeste Amigo.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.