Queridos amigos fraternos.
Bom Dia.
Jesus sê conosco.
A vida que estua diante de nossos olhos, no mundo de provas e expiações, máxime o luto em que se encontra o Poder Judiciário com os "Paulos Medinas e os Dorias" da vida, estiolando os sentimentos de justiça daqueles que têm sede de probidade, enseja análise proficiente de quantos anseiam pelo reto cumprimento dos deveres na busca incessante da reforma íntima. Cabe anotar-se por isso que a utilização da ciência da observação é ferramenta adequada para se verificar qual o meio que devemos nos valer para encontrarmos à paz que anima nossos corações.
Nesse exame perfunctório que fazemos, constatamos que há na nossa história de vida, nessa ou de outras encarnações, e da mesma sorte em toda a historiografia mundial, acontecimentos que estiolam a alma dos candidatos a felicidade.
Explico-me melhor.
Falo das experiências desagradáveis, dos momentos de tormentos, situações constrangedoras, fatos que ocorrem na chamadas "raia miúda", ou da hora a hora, do dia a dia, que nos causam profundas dores nalma e no corpo físico, como por exemplo a partida de um ente querido, "fora da hora combinada", um acidente de trânsito, a perda de uma causa, o anoitecer da existência corpórea, os desalinhos que deságuam nas cizânias e por essa vereda se vê quão grandes são as provas da vida.
Como resolver essas questões ? Qual a atitude a tomar diante dessas provas ? Qual a melhor maneira de interagir em sociedade, com a família, no trabalho na casa espírita ou na igreja de nossa devoção, mais de 4.000 seitas e religiões existem nesse mundo de Deus ?
Socorro-me para essas reflexões, numa história verídica ocorrida com o nosso saudoso e memorável espírito benfeitor da humanidade, que de outra feita, já tive oportunidade de relatar, mas que vale a pena recordar, pois está sempre viva na acústica de nossa alma, como lição a ser exercitada no dia a dia. Eu vos falo de Francisco Candido Xavier.
É notório na liça espírita que certa vez, uma senhora que necessitava muito dos préstimos do nosso querido Chico, procurou-o na casa da lavoura, onde ele trabalhava para ganhar honestamente o seu pão nosso de cada dia.
Permitam os amigos uma introspecção. Há pessoas que imaginam que os espíritas vivam de brisa ou necessitem haurir seus vencimentos na arena do bem, quando se sabe que o Cristo de Deus recomendou dar de graça o que de graça recebemos.
Por isso, Chico trabalhava, como fazem os confrades nesse mundo de Deus.
O fato é que, o Chico não se encontrava pois realizava tarefas externas a mando patronal. A necessitada demonstrava na face as suas preocupações e a sua angústia era tão grande que, o patrão do Chico apiedou-se dela e sugeriu que ela o procurasse na Casa da Prece, onde Chico trabalhava nos serviços de benemerência, sem receber um só centavo por aquelas atividades, que não fosse a alegria de servir o próximo.
Para lá se dirigiu a senhora e ao chegar não encontrou o benfeitor para atender as suas necessidades. Não tinha chegado ainda, pois depois do trabalho fora auxiliar outras pessoas que o esperavam após as atividades profissionais, no trajeto de seu trabalho e a casa da prece.
Não desejando esperar, a mulher resolveu-se por ir embora e voltar no dia seguinte. No dia imediato, não o encontrou no seu domicílio, pois Chico pulava cedo para cumprir bem suas tarefas e lá vai nossa necessitada novamente até a casa da lavoura.
Para seu desencanto, também não o encontrou.
Literalmente enraivecida se é que podemos utilizar dessa expressão forte, buscou a casa espírita da prece, no anoitecer daquela ocasião e lá chegando, ao ver o Chico que estava em atividade de benemerência, sem lhe explicar o porque de procurá-lo, foi logo exclamando e dizendo em altos brados:
"Oh ! Chico, tu pensas que não tenho mais nada o que fazer" ? "Imaginas que minha vida seja correr atrás de você o tempo todo" ? Em seguida desferiu um tapa na cara do Chico com tal violência que o atirou ao chão.
Meu Deus ! Chico que não sabia o que fazer ou do que se tratava, uma vez que jamais tinha visto aquela mulher, mais gorda ou mais magra como se diz na linguagem popular, em aflição, evocou seu mentor, Emmanoel e dele interrogou mentalmente, dizendo-lhe:
E então Emmanoel ? O que aconteceu ? Não conheço essa mulher. Nunca a vi. Nada lhe fiz. Como foi me acontecer uma coisa dessa ? E agora ? Consta do relato na seara espírita que Emmanoel simplesmente lhe assegurou com firmeza, o que traduzo "ipsis verbis".
"Isso também passa Chico".
É isso amigos, na vida tudo passa.
Por maior que sejam as dores, os infortúnios, a perda do emprego, a separação judicial que nos estiola a alma. A perda de recursos de qualquer natureza. A partida fora da hora combinada dos nossos entes queridos. Tudo amigos, absolutamente tudo na vida passa, pois os momentos ruins não são eternos.
Em verdade, são como tempestades, por piores que sejam os ventos que sopram, trazendo em suas asas experiências amargas, eles duram somente por pouco tempo. Essas atribulações que acontecem em nossas vidas, destinam-se ao amadurecimento dos filhos de Deus.
Tudo tem um propósito.
Quando estivermos passando por essa tempestade e os ventos estiverem muito fortes, vamos olhar para o céu e ver quão grande ele é, e dizer conosco mesmo. Se Deus foi capaz de criar o céu e a terra, imagine como será fácil para Ele resolver os nossos problemas que são tão pequenos, diante de tão grandiosa obra.
Com esses sentimentos dalma, estou convicto que os amigos se enternecerão com a história e a melodia do anexo, e melhor compreenderemos as cizânias da vida, como forma pedagógica de crescimento, na direção de nossa evolução, rumo as estrelas, na qualidade de filhos da Divindade.
Com esses pensamentos, recebam os amigos, nosso beijo fraterno em seus corações, com votos de um final de semana de muita paz em nome do Cristo de Deus.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.
Texto em anexo
Mande esta mensagem para todos os seus amigos,
para todos os que significam algo para você
e que fazem você sorrir quando você precisa.