Queridos amigos fraternos.
Bom dia.
Jesus sê conosco.
Os caminhos da vida.
Nos momentos de dor ou desespero sempre refletimos na hora de angústia dizendo:
Oh ! Meu Deus. Porque tomei essa decisão. Deveria ter meditado mais sobre a questão.
Vezes há amigos, que escolhemos a direção a seguir de inopino, no calor dos acontecimentos ou no momento de desespero.
Há muito tempo adotei uma postura em minha vida.
Jamais decido questão alguma antes de amadurecer as idéias.
Aprendi a lição com um amigo dos bancos acadêmicos e que depois tornou-se Promotor de Justiça e hoje encontra-se aposentado da nobre função.
Dizia-me ele, quando não convinha decidir ou oferecer parecer na hora.
"Vou examinar a questão"
É isso amigos, precisamos examinar com mais cuidado, os rumos que devemos tomar para procurar acertar mais e errar menos. Além do mais, para o meu coração espírita que sou, tenho comigo que nos momentos da emancipação da alma, no recesso do repouso do corpo físico, sempre conto com a proteção do anjo da guarda, para não dizer de tantos outros amigos que encontramos no plano extra-físico e que nos ajudam a escolher o caminho mais apropriado para nossas experiências de vida.
Tenho certeza que os amigos que já aguardaram um momento melhor para se decidirem sobre uma ou outra questão que a vida nos oferece, podem ter visto que muitas vezes as questões que nos parecem intrincadas, de uma hora para outra ficam mais fáceis ou resolvem-se por si sós, sem maiores dificuldades.
Essa é uma boa postura de vida para escolher os caminhos da vida.
Há entretanto a necessidade de não aguardarmos a vida toda para tomar uma posição ativa nas questões que exigem nossa atitude profissional, familiar, social, evangélica ou de natureza de cidadania.
Submetida à questão ao crivo da razão e auscultando as inspirações que nos chegam do plano celestial, pela proteção divina e sob o manto do Divino Rabi da Galiléia, não devemos nos atormentarmos mais, e, seguirmos adiante nas decisões que a vida pede, porque àquele que fica no meio do caminho acaba por atrapalhar aos que vêm na retaguarda.
Por isso, e diante de tantas dificuldades que compõem a nossa cesta básica existencial, contendo problemas de toda natureza, tais como separações judiciais, brigas em famílias e nas famílias, furtos, roubos, estelionatos, crimes do colarinho branco, imaginem amigos, cada nome que se arruma na sociedade para identificar os que estão estiolados no sentimento da alma.
Guerras entre nações, delinqüentes comandando o crime "organizado" dos ergástulos. Acidentes com os "legacis" da vida ou os Tsunamis, para não se falar das doenças do corpo físico que devagar e lentamente vão pondo fim ao tônus vital que recebemos na reencarnação, tudo isso constitui motivo para que vez por outra entremos em desconsolo.
Nesses momentos, para decidir os caminhos de nossas vidas, será preciso dizer em alto e bom som que, nunca precisamos tanto de Deus como agora, e por mais incrível que pareça, algumas religiões ou seitas, parecem se afastar mais e mais dos seus seguidores, colocando uma barreira entre a fé e a inteligência, ou impondo leis que vão contra a ciência, ou avanço da medicina, à evolução natural do ser humano, caindo em descrença, trazendo desânimo aos que até tentam professar uma fé, aumentando ainda mais o grupo dos que "preferem seguir Deus em casa", afirmando que Deus está em seus corações.
Oh ! Que ledo engano comentem os que adotam essa postura.
Com esse proceder o ser humano conhecerá cada vez menos a Deus, e as novas gerações estarão crescendo sem a menor idéia do Criador, sem limites e sem perspectivas, ou sem um local de refazimento e instrução moral, pois a célula mater da sociedade, a família, não abriga Deus em sua morada.
O aumento da violência, das doenças nervosas, da solidão e das fobias, são exemplos claros da falta de Deus que impera em todos os cantos do Planeta, onde, de um lado temos os extremistas fanáticos, que matam e explodem pessoas e lugares em nome de um Deus arcaico e vingativo, de outro, religiosos que querem manter a todo o custo, uma igreja puritana, que quer brincar de faz de conta, faz de conta que não temos sexo, faz de conta que as meninas estão se casando virgens, faz de conta que não existe AIDS e sífilis, faz de conta que não existem pedofilia, homossexualismo, e faz de conta que não existe o roubo a mão armada, os assassinatos, ou decisões judiciais que não acompanham o reto proceder que se deseja de um homem de bem, ou ainda que muitas leis não são editadas para atender a interesses menos nobres, faz de conta que o mal não existe, que é apenas uma invenção de alguns.
É público e notório que existem mais de 4.000 religiões nesse mundo de Deus e por isso, nenhuma delas tem a hegemonia da verdade, mas apesar da escolha do caminho ser difícil, a ninguém será lícito abandonar a liça existencial para pacificação de nossas almas, porque sempre podemos usar o raciocínio, a inteligência e buscar Deus em um templo, onde a pregação não ofenda a sua formação ética e moral, o seu conhecimento e os seus mais puros sentimentos dalma.
Quando escolhemos essa direção, não importa a religião ou seita a seguir, mas aquilo que está em nossos corações, pois parodiando o Homem de Nazaré, que não deixou de herança nenhuma religião, estaremos na posição de aprendiz dos caminhos da vida para a prática da fé, da oração, e da dedicação ao Evangelho Redivivo do Mestre Jesus.
Asseguro aos amigos, por essas razões que, perder o endereçol da Divindade ou ficar longe da Igreja de Deus, está trazendo dores e aflições quase que insuportáveis para as pessoas, que já não sabem a quem recorrer, e aí começam os cursos de Bruxaria pelo reembolso ou via e-mail, gente praticando encantamentos e magias sem sequer conhecerem a força que estão movimentado, gente pagando por trabalhos espirituais e arrumando "sérios compromissos" com espíritos zombeteiros, dispostos a qualquer coisa, inclusive voltar-se contra quem os chamou.
Busque Deus, faça dessa busca uma preocupação diária, apresente-se para Deus, apresente-o à seus familiares, tenha um encontro com Ele, mas não deixe a sua inteligência ser menosprezada, use-a, pense, reflita, encontre-se e deixe Deus agir em sua vida. O habitat natural da Divindade é no seu coração. Encontre-o e descobrirá a vida, bela, colorida e consentida, porque a sua alma vai agradecer, libertar-se e ser feliz, como é o desejo de todos nós.
Por outro lado, quando nossas decisões não forem as mais felizes, lembremos-nos que o Pai Celestial é Pai de Amor, Bondade e Infinita Misericórdia. Ele nos concede outra oportunidade. Não para nos incentivar ao erro, mas para encontrar o reto procedimento.
Entretanto se nos enganarmos na direção escolhida, não há razão para constrangimento, desespero ou angústia. Os desacertos são fórmulas pedagógicas de crescimento. São os professores da vida, lecionando que a dor pode ensinar a gemer e nos afastar do perigo.
Sob essa reflexão, estou convicto que o anexo sobe o rotulo de "A Última Pedra" poderá nos facultar serenidade para as escolhas que fazemos na vida, em busca das veredas que possam nos levar a plenitude existencial. A melodia que embala nossos sonhos é interpretada pelo inesquecível Frank Sinatra, sob o título de "Meu Caminho".
E, de fato, quando acertamos ou quando erramos, fazemos isso a nossa maneira, como propõe o rosto dessa mensagem, como se a querer dizer que utilizamos o exercício do livre arbítrio. Da mesma maneira quando olhamos para trás, podemos observar os enganos cometidos, os desalinhos com a realidade da vida, mas sempre podemos entender que essas desintonias tiveram um propósito na nossa álicula existencial.
Nessa contabilidade existencial será inegavel a apuração de que muito erramos, mas tivemos mil razões para os acertos e a alegria de constatar o quanto acertamos.
É verdade. Que ninguém se arvore a dizer que acerta sempre, pois esse é um planeta de provas e expiações e por consequência estamos sujeitos as chuvas e trovoadas para aprender a escolher o caminho de nosso progresso.
O importante é não gastar o tempo e a energia se torturando. Basta utilizar a autocrítica sem perder as novas oportunidades que a vida nos oferece.
Com essa retórica, será possível no dizer do autor do anexo, que tenhamos tomado medidas equivocadas na ribalta de nossas vidas, ou que lhe pareça que tenha feito a escolha errada para contrair núpcias. Quem sabe a escolha da profissão não tenha sido a melhor ? Já ouvi muitos amigos dizerem que se arrependeram de exercer a nobre profissão da advocacia e que deveriam ter seguido outra carreira.
Que pena.
Não sabem onde o Senhor da Vida deseja que eles estejam nessas provas.
Certamente a maturidade nos dará o elixir da sabedoria para compreender que o Senhor do Universo sabe o que é melhor para as suas criaturas.
Penso comigo nas minhas horas de introspecção. Como deve ser amargo e cruel, além de infeliz, a escolha de um pai mandar embora do lar uma filha com gravidez, dita indesejada, ou ver um filho partir antes da hora combinada, pelo abuso das drogas ou da porta inditosa do suicídio.
Não importa o que tenhamos feito no pretérito. A Consciência Cósmica nos dará nova folha de vida para escrevermos nossa história em busca da felicidade. Assim dizer que, quando não podemos equilibrar a situação transata, utilizemos o instrumento do auto-perdão.
Há uma história que há tempos atrás comentei com vcs e que o anexo também sustenta, sobre o pescador que encontrou na calada da noite, um saquinho cheio de pedras e descuidadamente, diante da escuridão que se fazia naquele ensejo, começou a jogar ao mar, uma por uma das pedras e no clarear do dia, quando somente existia uma única e solitária pedra no saquinho, ele constatou que tratava-se de uma pedra preciosa e lamentou ter jogado fora essas preciosidades que a vida lhe ofertara.
É assim mesmo a vida, amigos. Vezes há, que escolhemos o caminho errado, a direção indesejada e jogamos fora a oportunidade dessa reencarnação.
Por isso será de bom alvitre prestar atenção nas resoluções que adotamos na nossa jornada do dia a dia, da hora a hora, na família, no escritório, nos fóruns, nas indústrias, no comércio, seja onde for, que esteja o filho de Deus, não jogue fora a pedra preciosa de nossa existência, de nossa prova e de nossa expiação.
Não desperdice o seu tempo com remorsos das escolhas do passado. Admita o erro. Retifique os desalinhos, resgate os débitos, mas continue sua jornada. Em verdade, no dizer de Joanna de Ângelis, somos pedras preciosas que mesmo quando no lodo, a primeira réstia de luz que nos chegue, seremos capazes de brilhar como estrelas luminíferas nas constelações do universo.
Como pedras preciosas, temos momentos inenarráveis vividos e a serem vividos, cabendo-nos a responsabilidade do aproveitamento das oportunidades que a vida oferece aos filhos da Providência Divina.
Com esse ideário, segue nosso óbulo depositado em seus corações, com a nossa oblata da fraternidade, anelando votos de uma semana de muita paz em nome de Jesus de Nazaré.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli
texto em anexo
A última pedra
Por Roberto Shinyashiki
Gosto de uma música que Frank Sinatra costumava cantar, My way.
O curioso é que só fui prestar atenção na letra dessa canção quando escrevia este texto.
Ela diz mais ou menos assim:
“Se eu acertei ou se errei, fiz isso da minha maneira”.
Quando olho para trás, percebo que fiz muitas bobagens.
Acertei bastante, mas também errei bastante.
Quando olho para diante, tenho certeza de que vou acertar e errar bastante também.
É impossível acertar sempre.
Mas o importante é que não gastemos nosso tempo nem nossa energia nos torturando.
A autocrítica pelo que não deu certo, além de ser nociva para a saúde, faz que a gente perca os passarinhos que a vida nos oferece no presente.
Um dia destes, um dos meus filhos me perguntou por que eu tomei determinada decisão estúpida tempos atrás.
Respondi que me arrependia do que tinha feito, mas expliquei que, naquele momento, minha atitude me parecia lógica.
Se eu tivesse o conhecimento e a maturidade de hoje, certamente a decisão seria diferente.
Por isso é que lhe digo: não se torture por algo que não deu certo no passado.
Talvez você tenha escolhido a pessoa errada para casar.
Talvez tenha saído da melhor empresa onde poderia trabalhar.
Talvez tenha mandado uma filha grávida embora de casa.
Não importa o que você fez, não se torture.
Apenas perceba o que é possível fazer para consertar essa situação e faça.
Se você sente culpa, perdoe-se.
E, principalmente, compreenda que agiu assim porque, na ocasião, era o que achava melhor fazer.
Há uma história de que gosto muito: um pescador chegou à praia de madrugada para o trabalho e encontrou um saquinho cheio de pedras.
Ainda no escuro começou a jogar as pedras no mar.
Enquanto fazia isso, o dia foi clareando até que, ao se preparar para jogar a última pedra, percebeu que era preciosa!
Ficou arrependido e comentou o incidente com um amigo que lhe disse:
– Realmente, seria melhor se você prestasse mais atenção no que faz, mas ainda bem que sobrou a última pedra!
Existem pessoas que não prestam atenção no que fazem e depois passam a vida inteira arrependidas pelo que não fizeram, mas poderiam ter feito, e se martirizam por seus erros.
Se você está agindo assim, deixo-lhe uma mensagem especial:
não gaste seu tempo com remorsos nem arrependimentos.
Reconheça o erro que cometeu, peça desculpas e continue sua vida.
Você ainda tem muitas pedras preciosas no coração:
muitos momentos lindos para viver e muitos erros para cometer.
Aproveite as oportunidades e curta plenamente a vida.
Curta os passarinhos.
Eles são os presentes do universo para você!