Queridos amigos fraternos.
Bom dia.
Jesus sê conosco.
As pedras da vida.
Inauditas são as provas da existência do ser humano em direção a sua estabilidade educacional, emocional, familiar, espiritual e financeira, em cumprimento a lei de progresso.
Nesse jornadear, deparamos-nos com problemas de todo jaez, que o povo atribui o conceito de pedras da vida.
Não será por outra razão que o inesquecível poeta Carlos Drumonnd de Andrade em uma se suas poesias estabelece que: "No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do meu caminho", como se a sinalizar as dificuldades que temos para vencer as aziagas existências que estiolam nossas almas, preparando-nos pela dor, a nos tornarmos fortes na construção de nosso castelo, edificando-o na rocha e não na areia como muito bem ensinam as lições evangélicas.
Por isso amigos, quando as pedras se apresentarem em nossos caminhos, simbolizadas na falta de recursos, nas cizânias da hora a hora, nas desintonias momentâneas, na perda do emprego, na separação judicial, uma das mais cruéis provas do ser humano, na partida de um filho "fora da hora combinada", qualquer que seja a tempestade que assole nossas vidas, será convite para procedermos com dignidade, com resignação, com esforço para bem viver, afastando-se dos "Zuleidos Veras" da vida, da "operação furacão" da "Operação Navalha" e outras desse mesmo porte, pedindo em sentida oração que o Pai nos conceda força para retirar as pedras do caminho com nosso esforço pessoal e que o Divino Pastor nos de coragem e confiança nas suas lições.
Foi por isso que o Cristo de Deus em voz de comando ordenou, segundo o Evangelho de João 11:39-40: "Tirai a pedra", ao que respondeu Marta irmã do morto. Senhor já cheira mal porque é de quatro dias, e, redargüindo disse-lhe Jesus: "Não te disse que se creres, verás a glória de Deus".
Assim amigos, a primeira reação da pessoa diante de um problema de difícil solução é enxergar obstáculos que se considera intransponíveis, como fez Marta no episódio em apreço. Afinal de que valeria remover a pedra da entrada do sepulcro de seu irmão Lázaro, quatro dias após o sepultamento. Com efeito, fazer Lázaro retornar à vida seria uma tarefa impossível para os homens, mas certamente não para a Divindade.
A remoção da pedra poderia ser realizada pelos homens obedientes e com fé na Lei de Justiça, de Amor e Caridade, a pedra angular que o Cristo de Deus nos trouxe para podemos seguir nossa jornada em direção ao progresso, e, por isso, Jesus exortou aos seus fiéis que retirassem a pedra do túmulo de Lázaro.
Entretanto, o retorno de Lázaro à "vida" como se concebeu naquela oportunidade, já que Lázaro não estava morto no sentido da ausência da vida, dar-se-ia pela ordem do Celeste Amigo que lhe conhecia o estado da separação do espírito do corpo que abrigava aquela alma, valendo recordar que naquele ensejo não se conhecia o fenômeno da catalepsia ou da letargia.
Vale assim dizer, que a fé é a crença no Poder da Divindade, e, essa fé pela sua própria natureza dispensa a incredulidade. Sustente-se evangelicamente que o Homem de Nazaré, deixou de fazer milagres em sua terra natal devido a incredulidade das pessoas, como hoje o povo consagrou o dito popular de que "Santo de casa não faz milagre".
No sentido da fé raciocinada, elemento de valoração abstrata, tem-se que a fé é uma experiência da relação da Criatura com o seu Criador, nos momentos mais difíceis da vida, porque momentos existem como anuncia o preâmbulo dessas reflexões, onde diante de uma tribulação, de um problema de difícil solução, sentiremos o desânimo tomar conta de nossas almas, o abatimento chegar e entrar em nosso espírito, sem pedir licença para ficar, abatendo as mais puras florações de esperança, de sorte a retirar a nossa disposição para remover a pedra que impede nosso acesso a solução dos problemas.
Não desanime, evoque Jesus e recorde a sua preciosa lição.
Remova a pedra, pois a pedra no sentido da solução das dificuldades, significa fazer a nossa parte, como fizeram seus discípulos ao lançarem a rede outra vez ao mar para terem sucesso na pescaria, tanto como fizeram ao recolherem cinco pães e dois peixes para que Jesus os multiplicasse e alimentasse a multidão faminta. Da mesma sorte, fizeram a sua parte os seguidores do Cristo de Deus, ao encherem as talhas com água para que Jesus de Nazaré as transformassem em vinho da mais rara iguaria.
Cada um faz a sua parte.
Façamos a nossa e o Divino Pastor fará a dele. Ele manda e nos obedecemos. Tire as pedras do caminho. Nós não discutiremos, faremos a nossa parte. Essa é a proposta de bem viver. Com ele tudo posso, sem ele nada consigo. Com Deus sou maioria absoluta, sem ele nada sou. Convém ter em mente que o Senhor da Vida conhece nossos limites e não colocará fardos em nossas costas maiores do que nossa capacidade de suportá-los.
Com esse ideário, nas horas de alegria, quando nobres aspirações atingidas te ampliem os ideais, medita na Divina Providência que te ilumina a alma e deixa que a inspiração da Espiritualidade te auxilie a dividir a própria felicidade com aqueles que te rodeiam.
Nos dias de aflição quando problemas e provas te esfogueiam o espírito, medita na Bondade ilimitada do Criador e espera com paciência as soluções desejadas, trabalhando e servindo para que se faça o melhor. Nos momentos de tentação, quando a sombra te envolva as construções espirituais, medita no Amparo do Senhor e acende a luz da resistência nos recessos do próprio ser para que te recoloques no rumo da vitória sobre ti mesmo, deixando para trás as pedras do caminho.
Nos instantes de tristeza, quando dificuldades do sentimento te marquem a estrada, colocando pedras em tua jornada, anunciando amargura ou desilusão, medita no Socorro Celestial e reconstituirás as próprias energias para que a fé te reajuste a serenidade.
Nas ocasiões de crises e lágrimas com que a sabedoria da vida te examina a segurança, medita no Apelo de Deus e criarás nova força para vencer os obstáculos do caminho em que segues, buscando a realização dos sonhos mais íntimos. Quando possível, de permeio com o trabalho a que a existência te induz, em teu próprio auxílio — com base na prece — medita e ouve a música que nasce nas fontes do Eterno Bem.
Ouçamos as melodias da paz e do amor que nos lembram a harmonia do Universo e qualquer tempo, nos campos da alma, se nos transformará no calor da compreensão e na alegria da bênção, ao nos dessedentarmos nos conceitos do espírito iluminado de Meimei, pela psicografia de Francisco Candido Xavier, "In Comandos do Amor", que serve de arrimo a esses pensamentos.
Com essas reflexões convidamos os amigos fraternos a retirarem as pedras do caminho e receberem nosso afeto, estima e consideração, com votos de um final de semana de muita paz em nome do Cristo de Deus.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.
Texto do Anexo
TIRAI A PEDRA
“Então, ordenou Jesus: Tirai a pedra. Disse-lhe Marta, irmã do morto: Senhor, já cheira mal, porque é de quatro dias. Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus?” (João 11:39-40)
Uma das primeiras reações das pessoas, diante de problemas de difíceis soluções, é só enxergar obstáculos. Foi o que Maria enxergou: Senhor, já cheira mal, porque é de quatro dias. De nada adiantaria remover a pedra da entrada do túmulo de seu irmão Lázaro.
Fazer Lázaro voltar à vida era uma tarefa impossível aos homens, mas possível a Deus. Remover a pedra, porém, era uma tarefa que os homens poderiam fazer. E Jesus deixou esse trabalho a cargo deles.
Um milagre requer uma parceria entre Deus e o homem. O homem entra com a fé; Deus entra com a ação sobrenatural. Se o homem não entra com sua parte, a fé, o milagre não vem, pois “sem fé é impossível agradar a Deus”. É óbvio que Deus pode fazer tudo só, mas agrada a Deus a fé nele depositada pelo homem. Por isso a Bíblia diz: “Agrada-te do Senhor, e Ele satisfará os desejos do teu coração” (Salmo 37.4)
O evangelho de Mateus (13.58) registra que Jesus deixou de fazer milagres em Nazaré devido à incredulidade das pessoas. Uma coisa é a fé teórica; outra coisa é a fé provada, vivenciada; é a maravilhosa experiência da relação homem/Deus nos momentos mais difíceis da vida.
Há vezes em que, diante de uma tribulação, de um problema de difícil solução, sentimo-nos desanimados, abatidos, e não temos disposição para remover a pedra que impede nosso acesso à solução dos problemas; só pensamos no “mau cheiro” dos problemas.
Mas Deus, que é maior que todos os problemas, nos diz: Tirai a pedra! Se nós não removermos a pedra da nossa incredulidade, se não exercermos a nossa fé, perderemos a oportunidade de dizer, como Jó: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem” (Jó 42.5)
Você está passando por alguma situação difícil? Esse problema já é de “quatro dias” e já “cheira mal”? Já recorreu a Deus e a resposta ainda não chegou? Continue confiando; Ele sabe o tempo de te dar a bênção.
Não desanime.Remover a pedra significa fazer a sua parte para a solução do problema. Exerça sua fé, mas Ele espera que você faça sua parte, sem o que você não verá a glória de Deus.
Era impossível a Naamã mergulhar no rio sete vezes para ficar curado da lepra? Não. Era impossível aos discípulos lançarem a rede outra vez ao mar para terem sucesso na pescaria? Não. Era impossível aos apóstolos recolherem cinco pães e dois peixes pra que Jesus os multiplicasse e alimentasse a multidão? Não. Era impossível aos serventes nas bodas em Caná da Galiléia encherem as talhas com água para que Jesus a transformasse em vinho? Não.
Queremos ver milagres em nossa vida? Não duvidemos das promessas de Deus. Se diante de um problema Ele nos mandar remover a pedra que serve de obstáculo à solução esperada, obedeçamos.
Deus sabe até onde vai a nossa capacidade de lutar, e não deixará que carreguemos fardos superiores à nossa força. Ele não espera o impossível de nós, e sabe o tempo certo de agir em nosso favor.
Então, quando diante de um problema sentires que, realmente, nada podes fazer, e que se esgotou toda tua capacidade física, mental, emocional e espiritual...
...lembra-te que Deus é maior que todos os problemas, e que ainda te resta a fé.
Disse Jesus: “No mundo passais por aflições; mas tende bom animo; eu venci o mundo.” (João 16.33).
Se você conhece alguém que está abatido em conseqüência de aflições, que está enfrentando momentos difíceis em sua vida, repasse esta mensagem; abençoe uma vida, tal qual fomos um dia abençoados, pois nada poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus (Romanos 8.35)
Créditos:
texto e formatação: Nerivaldo
e-mail: nerivaldo.lopes@gmail.com