Queridos amigos fraternos.
Bom Dia.
Jesus sê conosco.
Lágrimas da vida.
As lágrimas servem para aliviar os sentimentos dalma.
Muitas vezes, derramamos lágrimas de alegria, outras vezes de tristeza. É a forte emoção que brota do imo de nossas almas, sensibilizados por gesto de amor, de bem querer, de aceitação da vida, bela, colorida e consentida.
A alegria da chegada dos filhos e dos netos, sempre oferece oportunidade de pranto. A partida de seres queridos, deixam-nos com saudades e as lágrimas vertem com facilidade. Olhar o desabrochar de uma rosa, muitas vezes enternece os corações amorosos. Contemplar as estrelas e reconhecer a obra do Criador, nos dá a dimensão da Sua bondade para com as suas Criaturas, ao ofertar esse lindo planeta chamado Terra, destinado a nossa jornada de provas e expiações.
As lágrimas vertem em diversas oportunidades da vida, demonstrando que todos somos Filhos de Deus e que reconhecemos a Sua Divindade.
Por outro lado, saber avaliar a dor ou a alegria que expressam as lágrimas é um exercício personalíssimo que não podemos olvidar. É notório que as lágrimas que vertem do sentimento dalma, podem sintonizar com a nossa proposta de vida.
No relacionamento com os familiares, no dia a dia e na hora a hora, nas relações fraternas com os amigos, nos ambientes de trabalho, na igreja de nossa devoção, nos centros espíritas, nos fóruns da vida, por onde mourejam os filhos de Deus, são oficinas de trabalho para bem exercitarmos o amor fraterno que nos ensinou o Homem de Nazaré, para que a saudade nos momentos da dor possa ser amenizada pelos bálsamos do amor do Cristo de Deus.
Por isso amigos, parafraseando o método pedagógico do Divino Jardineiro, gostaria de arrimar nossas reflexões dessa semana na melodia e na história de vida inscrita no anexo, para dividir com vcs nossas emoções dizendo que: Certa vez, dois meninos brincavam em frente de sua casa, jogando bola, como soi acontecer com crianças apaixonadas pelo futebol.
Em dado momento, Júlio, o mais novo deles, sentiu uma vibração amorosa pela vida, pela família, pelo irmão e parando a "pelada", disparou um direção do irmão mais velho, a sua satisfação por aquele momento, dizendo-lhe que o amava profundamente e que não deseja dele se separar.
Ricardo, sem dar muita importância aquele gesto de amor, como também fizemos com o Celeste Amigo quando por aqui passou na matéria, deixou rolar o acontecimento sem lhe dar importância, na verdade dizendo a Júlio: O que deu em vc moleque, vamos continuar o jogo, o que fizeram até exaurir as forças vitais do dia.
A noite, Jacó, pai dos garotos chega em casa mal humorado, as coisas não lhe tinham corrido bem, e ele não tinha conseguido fechar um negócio importante e estava meio "azedo", como se diz na linguagem popular. Julio olhou para ele e disse: Olá papai, eu te amo muito e não gostaria nunca de me separar do senhor.
Jacó não soube decodificar essas belas palavras de amor do filho caçula e disparou o seu azedume contra a criança inocente: Júlio, estou exausto e nervoso, não me venha com besteiras. Tratava-se de um pai rigoroso e quase sempre sem tempo para a família que o cercava de carinho.
Júlio, diante das palavras ásperas do pai, foi chorar no cantinho do quarto.
Dona Joana, mãe sensível, sentindo a falta do filho caçula foi procurá-lo e o encontrou-o com os olhos cheios de lágrimas. Constrangida a mãe amorosa, enxugou as lágrimas do filho e perguntou: O que foi Júlio ? Por que choras ? Júlio olhou para a mãe e com uma expressão triste lhe disse:
Mamãe, eu te amo muito e não desejo jamais me separar da senhora.
A esse gesto de carinho D. Joana sorriu e disse ao filho querido: Meu amado filho, ficaremos sempre juntos. Júlio sorriu, deu um beijo na mãe e foi deitar-se.
No quarto do casal, quando os pais se preparavam para deitar, D. Joana diz para o marido: Jacó, o Júlio está muito estranho hoje ! Jacó muito estressado com o trabalho disse à esposa: Esse moleque só está querendo chamar a atenção. Deita e dorme mulher. Foi então que todos se recolheram entregando-se aos braços do Deus Grego do Sono, Morfeu.
As duas horas da manhã, Júlio ainda com aquele pressentimento dalma, levanta-se e vai até o quarto do irmão Ricardo e fica observando-o dormir. Ricardo desperta e diante do inusitado, ralha com o irmão menor, dizendo-lhe: Seu louco, apaga essa luz e vá dormir.
Em silêncio Júlio atende a determinação do irmão mais velho e se dirige ao quarto dos pais, e lá tendo o mesmo procedimento deixou-se ficar até seu Pai acordou e indagou do filho: O que aconteceu Júlio ? O menino meneou a cabeça em sinal de que nada tinha ocorrido e Jacó irritado interrogou o filho. O que foi moleque ? Júlio continuou em silêncio, ouviu seu pai exasperado dizer; Então vá dormir seu doente. Júlio já em seu quarto, apaga à luz para dormir.
Na manhã seguinte, na rotina da casa, todos se levantam para cumprir os seus deveres. Jacó iria trabalhar. D. Joana, levaria as crianças à escola. Mas para surpresa de todos, Júlio não se levantou.
Jacó que estava muito irritado com o filho caçula, entra no quarto e grita: Levanta moleque vagabundo, mas como Júlio nem se mexeu, Jacó avança sobre o garoto e puxa com força o cobertor do menino com o braço direito levantado, pronto para lhe dar um tapa de reprimenda, quando percebeu que Júlio estava com os olhos fechados e a expressão lívida.
Assustado, Jacó colocou a mão sobre o rosto do filho e pôde notar que seu filho estava gelado. Desesperado chamou a esposa e o filho Ricardo para verem o que havia acontecido com Júlio. Infelizmente o pior. Júlio estava morto sem qualquer motivo aparente. D. Joana, desesperada, abraçou o filho morto e não conseguia nem respirar de tanto chorar.
Ricardo por seu turno, desconsolado, lembrando-se do dia anterior, segurou firme a mão de seu irmão menor, quando Jacó, também em desespero do triste momento, com os olhos cheios de lágrimas, percebeu que havia um papelzinho dobrado nas pequenas mãos de Júlio.
Tomou da mensagem com sofreguidão e leu com sentida emoção a última anotação do filho que partiu "fora da hora combinada" e que dizia: Não sei o que vai acontecer, mas estou com muito medo. Gostaria que ficasse claro apenas uma coisa: Ricardo, não se envergonhe de amar o seu irmão. Mamãe, a senhora é a melhor mãe do mundo. Papai, o senhor de tanto trabalhar se esqueceu de viver. Eu amo todos vocês.
É assim amigos.
Somos responsáveis pelo tipo de lágrimas que derramamos.
Quantas vezes não temos tempo de parar um pouco, conversar com Deus, dizer uma palavra de amor aos que nos rodeiam, para os que sofrem e padecem na dor das cizânias da vida, nos desalinhos dos nossos irmãos que se encontram na consciência do sono.
Àqueles que não se esforçam para ter puro o coração, ao despertarem do sono letárgico da realidade para a bem aventurança, podem perceberem ao depois, ser tarde demais, e as lágrimas que derramaremos serão lágrimas de dor pela perda da oportunidade redentora dessa reencarnação.
Mas, ainda é tempo.
Tempo de renovar nossos conceitos, de estudar, de auxiliar o próximo, de ajudar os que estão em sofrimento, na dor física ou na dor moral. Amparar os que estão nos presídios, nos ergástulos do coração, nos atos de improbidade, a prática da caridade sob qualquer gênero ou grau, é a senha de nossa salvação.
Assim, para preservar os amigos e conquistar os adversários e inimigos, use sempre o coração, pois o ódio é apenas uma curta mensagem de perigo, um alerta para a reforma interior que nos aguarda com sofreguidão.
Recordemos de Jesus de Nazaré. "Bem aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus". (Mateus, 5:9).
É a propósito o ideário escrito pelas mãos abençoadas de Francisco Candido Xavier, in Ceifa de Luz, da lavra de Emmanuel que ora transcrevemos para sedimentar nossas reflexões sobre as lágrimas da vida.
"Efetivamente, precisamos dos artífices da inteligência, habilitados a orientar o progresso das ciências no Planeta. Necessitamos, porém, e talvez mais ainda, dos obreiros do bem, capazes de assegurar a paz no mundo. Não somente daqueles que asseguram o equilíbrio coletivo na cúpula das nações, mas de quantos se consagram ao cultivo da paz no cotidiano:
dos que saibam ouvir assuntos graves, substituindo-lhes os ingredientes vinagrosos pelo bálsamo do entendimento fraterno; dos que percebem a existência do erro e se dispõem a saná-lo, sem alargar-lhe a extensão com críticas destrutivas;
dos que enxergam problemas, procurando solucioná-los, em silêncio, sem conturbar o ânimo alheio; dos que recolhem confidências aflitivas, sem passá-las adiante; dos que identificam os conflitos dos outros, ajudando-os, sem referências amargas; dos que desculpam ofensas, lançando-as no esquecimento;
dos que pronunciam palavras de consolo e esperança, edificando fortaleza e tranqüilidade onde estejam; dos que apagam o fogo da rebeldia ou da crueldade, com exemplos de tolerância; dos que socorrem os vencidos da existência, sem acusar os chamados vencedores; dos que trabalham sem criar dificuldades para os irmãos do caminho;
dos que servem sem queixa; dos que tomam sobre os próprios ombros toda a carga de trabalho que podem suportar no levantamento do bem de todos, sem exigir a cooperação do próximo para que o bem de todos prevaleça.
Paz no coração e paz no caminho.
Bem-aventurados os pacificadores — disse-nos Jesus —, de vez que todos eles agem na vida, reconhecendo-se na condição de fiéis e valorosos filhos de Deus."
Com esses pensamentos, segue nosso óbulo depositado em seus corações, com a oblata da fraternidade em nome do Celeste Amigo, com votos de um final de semana de muita paz, anelando que possamos verter as lágrimas da alegria do bem servir, do bem viver e da gratidão por essa preciosa reencarnação.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.
Texto Em anexo
Você Diz Eu Te Amo
Dois irmãozinhos brincavam em frente de casa, Quando Júlio, o menino mais novo, disse ao irmão Ricardo: - Meu querido irmão, eu te amo muito e nunca quero me separar de você! Ricardo, sem dar muita importância ao que Júlio disse, Pergunta: - O que deu em você moleque? Que conversa besta é essa de amar? Quer calar a boca e continuar jogando? E os dois continuaram jogando a tarde inteira até anoitecer.
À noite, o senhor Jacó, pai dos garotos, chegou do trabalho. Estava exausto e muito mal humorado, pois não havia conseguido fechar um negócio importante. Ao entrar, Jacó olhou para Júlio, que sorriu para o pai e disse: - Olá Papai, eu te amo muito e não quero nunca me separar do senhor! Jacó, no auge de seu mau humor e stress, disse: - Júlio estou exausto e nervoso. Então, por favor, não me venha com besteiras!
Com as palavras ásperas do pai, Júlio ficou magoado
e foi chorar no cantinho do quarto. Dona Joana, mãe dos garotos,
sentindo a falta do filho foi procurá-lo pela casa, até que o
encontrou no cantinho do quarto com os olhinhos cheios de
lágrimas. Dona Joana, espantada, começou a enxugar as lágrimas do filho. E perguntou: - O que foi Júlio? Por que choras? Júlio olhou ara a mãe, com uma expressão triste e lhe disse: - Mamãe, eu te amo muito e não quero nunca me separar da senhora!
Dona Joana sorriu para o filho e lhe disse: - Meu amado filho ficaremos sempre juntos! Júlio sorriu, deu um beijo na mãe e foi deitar-se.
No quarto do casal, ambos se preparando para se deitar, Dona Joana pergunta para seu marido Jacó: - Jacó, o Júlio está muito estranho hoje, não acha? Jacó, muito estressado com o trabalho, disse à esposa: - Esse moleque só está querendo chamar a atenção... Deita e dorme mulher! Então, todos se recolheram e todos dormiam sossegados.
Às duas horas da manhã, Júlio se levanta e vai ao
quarto de seu irmão Ricardo e fica observando-o dormir... Ricardo,
incomodado com a claridade, acorda e grita com Júlio: - Seu louco
apaga essa luz e me deixa dormir! Júlio, em silêncio, obedeceu ao
irmão, apagou a luz e se dirigiu ao quarto dos pais...
Chegando lá, acendeu a luz e ficou observando seu pai e sua mãe dormirem.
O senhor Jacó acordou e perguntou ao filho: - O que aconteceu Júlio?
Júlio, em silêncio, só balançou a cabeça em sinal negativo,
respondendo ao pai que nada havia ocorrido. Daí o senhor Jacó,
irritado, perguntou ao Júlio: - Então, o que foi moleque? Júlio
continuou em silêncio. Jacó, já muito irritado, berrou com Júlio:
- Então vai dormir seu doente! Júlio apagou a luz do quarto,
dirigiu-se ao seu quarto e se deitou.
Na manhã seguinte todos se levantaram cedo. O senhor Jacó iria trabalhar, a dona Joana levaria as crianças à escola. Mas Júlio não se levantou. Então, o senhor Jacó, que já estava muito irritado com Júlio,entra bufando no quarto do garoto e grita: - Levanta seu moleque vagabundo Júlio nem se mexeu. Então, Jacó avança sobre o
garoto e puxa com força o cobertor do menino com o braço direito
levantado, pronto para lhe dar um tapa,quando percebe que Júlio
estava com os olhos fechados, e que estava pálido.
Jacó,assustado, colocou a mão sobre o rosto de Júlio e pôde notar que seu filho estava gelado. Desesperado, Jacó gritou, chamando a
esposa e o filho Ricardo, para verem o que havia acontecido com
Júlio...
Infelizmente o pior. Júlio estava morto e sem qualquer
motivo aparente. Dona Joana, desesperada, abraçou o filho morto e
não conseguia nem respirar de tanto chorar. Ricardo, desconsolado,
segurou firme a mão do irmão e só tinha forças para chorar também.
Jacó, em desespero, soluçando e com os olhos cheios de lágrimas,
percebeu que havia um papelzinho dobrado nas pequenas mãos de
Júlio.
Jacó, então, pegou o pequeno pedaço de papel. E havia algo
escrito com a letra de Júlio. -"Outra noite Deus veio falar comigo
através de um sonho. Disse a mim que, apesar de amar minha família
e de ela me amar, teríamos que nos separar. Eu não queria isso,
mas Deus me explicou que seria necessário.
Não sei o que vai acontecer, mas estou com muito medo. Gostaria que ficasse claro apenas uma coisa:
- Ricardo, não se envergonhe de amar seu irmão.
- Mamãe, a senhora é a melhor mãe do mundo. - Papai, o senhor de tanto trabalhar se esqueceu de viver.
- - Eu amo todos vocês!!!!
Quantas vezes não temos tempo para parar e amar, e receber o amor que nos é ofertado? Talvez quando acordarmos possa ser tarde demais...
Mas ainda há tempo!
"DEVOLVA ESTA MENSAGEM PARA QUEM TE MANDOU E REENVIE-A A TODOS QUE
VOCÊ TAMBÉM AMA."
Muita gente vai entrar e sair da sua vida, mas somente verdadeiros amigos deixarão marcas em seu coração! Para se segurar, use a cabeça; Para segurar os outros, use o coração. Ódio é apenas uma curta mensagem de perigo. Aquele que perde um amigo, perde muito mais. Aquele que perde a fé, perde tudo. Jovem bonito é um acidente da natureza. Velho bonito é uma obra de arte. Amigos, eu e você... Você trouxe outro amigo.. E nós iniciamos um grupo...
Seu círculo de amigos... E como um círculo, não tem começo nem fim... Mostre aos seus amigos o quanto eles são importantes.
"Envie esta mensagem para quem você considera umamigo.
Se voltar, você verá qual é o seu círculo de amizade.."
AINDA HÁ TEMPO!!!!!
Um fraterno abraço a todos