Queridos amigos fraternos.
Bom Dia.
Jesus sê consco.
As mãos quando postas em oração dão colorido à vida, o respeito à Divindade e simboliza o amor que nutrimos por nós, pelo próximo e à vida que nos foi concedida pelo Pai Celestial.
As mãos nos ajudam a trabalhar, digitar, pegar na charrua. Há mãos de cirurgia que recuperam funções perdidas em acidentes ou recompõem os queimados. Existem mãos que se estendem para acolher o necessitado, para trazer no peito um filho alheio, para acarinhar, para levantar os que estão caídos pelos cantos da vida.
Oriza Martins, poeta, diz que em nossas mãos está o destino, pois no seu ideário constam as mãos que afagam, as mãos que salvam, questionando o quanto da existência depende de nossas mãos.
Ao chegarmos a esse mundo de Deus, duas mãos nos aguardam, nos amparam e constituem nosso primeiro contato com o mundo físico. São duas mãos que nos seguram e nos despertam para a realidade fora do aconhego do ventre materno, faz despertar os primeiros gritos de inconsciente alegria, de inocentes protestos, demonstrando a vida que palpita.
Antes do nascimento, mãos se envolveram no processo da fecundação, pois somos co-criadores, e, nas veredas da existência, seguimos perfeita simbiose entre mãos e consciência.
São elas que concretizam necessidades e sentimentos de toda natureza, na luta pela sobrevivência.
As mãos paternas oferecem a direção para nos ajudar nas diferentes atividades e auxiliam na evolução da humanidade. As mãos do amigo em horas incertas e o roçar das mãos de dois amores no processo de realização dos sonhos íntimos constrói a vida.
As mesmas mãos que produzem, acariciam e amparam, podem se transformar em veículos de práticas nocivas, de crueldade, tomando o bem alheio, violentar o próximo e até mesmo usurpar o direito de nosso semelhante à vida.
Um leve toque de mão pode desencadear um cataclisma mundial.
Imaginemos se as mãos pudessem ter vida independente do ser integral que somos, nesses momentos de desalinho, poder-se-ia sentir com tristeza, tornarem-se instrumentos da perfídia humana no comprometimento com o seu destino em direção ao progresso da alma.
Devemos cuidar das mãos, para que entre elas e nossa consciência moral se estabeleça perene vínculo de princípios elevados, como instrumentos que realizam semeaduras pacíficas, pelas mãos que se esforçam para servir, como o Cristo de Deus serviu, juntando-as para trabalhar e orar por nós na seara do bem.
As mãos calejadas da labuta honesta e proba, devemos agradecer, juntando-as, para em preces agradecer o dom que recebemos do Criador, pois são mãos doces, suaves e delicadas que acariciam, mãos de mãe, mãos grandes, quentes e fortes, mãos que enxugam as lágrimas das crianças, mãos de pai, mãos pequenas e macias, carinhosas, mãos que partilham, mãos que sabem dividir, mãos de criança, mãos decididas, mãos que se dão, mãos de amor, mãos de Deus.
Com esses sentimentos dalma, podemos sentir a história verdadeira de mãos que ajudam e se imortalizam, das mãos em oração colhida no grupo do amor da Meire Michelin como segue "ipsis verbis".
MÃOS EM ORAÇÃO:
Pelos idos do século XV, em uma minúscula vila perto de Nuremberg, viveu uma família com dezoito crianças. Dezoito!
Para manter comida sobre a mesa para toda esta multidão, o pai, um ourives por profissão, trabalhava quase dezoito horas diárias em seu comércio e algum outro servicinho que encontrasse na vizinhança.
Apesar da condição aparentemente impossível, duas das crianças mais velhas tinham um sonho. Ambos queriam perseguir seu talento para a arte, mas sabiam perfeitamente que seu pai nunca teria condição financeira para mandar qualquer um deles à Nuremberg, estudar na academia.
Depois de muitas e longas discussões durante a noite, os dois meninos decidiram fazer um pacto. Lançariam uma moeda. O perdedor iria trabalhar nas minas e, com seu salário, bancaria o irmão enquanto estivesse na academia.
Então, quando o irmão ganhador terminasse os estudos, após quatro anos, bancaria o outro irmão na academia, com a venda de sua arte ou, se necessário, também trabalhando nas minas.
Lançaram a moeda em uma manhã de domingo.
Albrecht Durer ganhou o lance e foi para Nuremberg. Albert foi trabalhar nas perigosas minas e, pelos quatro anos seguintes, financiou seu irmão, cujo trabalho na academia foi um sucesso imediato.
A arte de Albrecht superava, em muito a maioria de seus professores, e tão logo se formou, já ganhava consideráveis comissões por seus trabalhos. Quando o artista voltou à sua vila, a família fez uma festa em seu gramado para comemorar o retorno triunfante de Albrecht.
Após uma refeição farta e memorável, com música e risos, Albrecht levantou-se de sua posição na cabeceira da mesa para propor um brinde a seu amado irmão, pelos anos de sacrifício que tinha permitido a Albrecht realizar seu sonho.
Suas palavras foram: - E agora, Albert, meu irmão adorado, agora é a sua vez. Agora você pode ir à Nuremberg perseguir seu sonho, e eu cuidarei de você.
Todas as cabeças giraram em ansiosa expectativa para a extremidade oposta da mesa onde Albert se sentou. Lágrimas umedeceram sua pálida face. Agitando a cabeça baixa repetiu,
- Não...
Finalmente, Albert se levantou, limpou as teimosas lágrimas e, passando o olhar por todos à volta da mesa, disse suavemente - Não, meu irmão. Eu não posso ir à Nuremberg. É muito tarde para mim. Veja o que quatro anos nas minas fizeram à minhas mãos! Os ossos de cada dedo foram muito judiados, e ultimamente tenho sofrido de artrite.
Com minha mão direita mal consigo segurar um copo para retornar seu brinde, muito menos conseguiria traçar linhas delicadas, no papel ou na tela, com uma pena ou um pincel.
Não, meu irmão... para mim é muito tarde.
Mais de 450 anos se passaram. Agora, centenas de obras de Albrecht Durer estão expostas pelos grandes museus do mundo.
E, provavelmente, lhe é familiar, tanto quanto para a maioria das pessoas, apenas um dos trabalhos de Albrecht Durer. Mais do que meramente familiar, talvez você tenha uma reprodução em sua casa ou escritório.
Um dia, por respeito e admiração a Albert por tudo que tinha sacrificado, Albrecht Durer detalhadamente desenhou as maltratadas mãos de seu irmão com as palmas juntas e os finos dedos voltados para o céu.
Chamou sua obra simplesmente de "mãos," mas o mundo inteiro, quase imediatamente, abriu seus corações para esta grande obra prima e renomeou seu tributo ao amor de "Mãos em oração".
Na próxima vez que você estiver a frente de uma cópia dessa criação tocante, dê-lhe um segundo olhar. Deixe-a ser o seu lembrete, que você ainda precisa de alguém e que ninguém, ninguém mesmo, consegue se realizar sozinho!
Lembre-se de agradecer sinceramente à todos aqueles que lhe ajudaram a chegar onde você está!
Tradução Sergio Barros .
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É isso amigos.
Façamos de nossas mãos instrumentos de amor, de caridade e juntemo-las em preces de agradecimento pela vida, bela, colorida e consentida, elevando-as aos céus, como fez Jesus de Nazaré, ao rogar por nós, porque as preces iluminam nossas estradas, repletando-as de estrelas luminiferas indicando os esplendores celestes.
Com esses pensamentos, segue nosso óbulo do amor fraterno depositado em vossos corações amorosos com votos de um final de semana na paz em nome de Jesus de Nazaré.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.