Hodiernamente, a sociedade civil organizada, em trânsito de sua evolução ao longo do caminho, atendendo aos cânones do desenvolvimento e para dar reto cumprimento às Leis da Sociedade e à Lei do Progresso, duas das 10 Leis do Senhor do Universo, após peregrinar incansavelmente em busca desse objetivo, conseguiu o momento de evolução tão anelado, onde imenso contingente de criaturas em busca dos parámos celestiais, alumiam a sua trajetória dedicando-se ao bem; e, no silêncio do anonimato, abrem seu coração para um mundo melhor, iluminando com a luz de seu exemplo, a sua retaguarda para proporcionar aos vêm na traseira combalidos pelos desacertos do passado comprometedor, possam desfraldar a bandeira de sua fé, firme e forte seguindo as pegadas do Divino Jardineiro.
No direito pátrio, a cláusula pétrea significa o que não pode ser alterado, modificado ao alvedrio dos interesses pessoais, constando como artigo da Constituição Federal, como aquele que não pode ser modificado; sob outra dicção, é parte do texto jurídico que define direitos ou obrigações; pétrea constitui um adjetivo para aquilo que é como pedra, imutável e perpétuo.
Sob o fluxo desse progresso, buscam os filhos do Eterno um sentido para a vida, máxime no alfarrábio de Léon Denis, -O Problema do Ser, do destino e da Dor-, atentos que tudo tem uma causa e nada é por acaso, o que permite aos viandantes conjecturarem que a única fatalidade existente, na jornada de provas e expiações, e o acesso para os esplendores celestes, uma fidúcia de Jesus de Nazaré, para o caminho, a verdade e a vida, motivo porque Ele asseverou que iria para preparar o caminho, cabendo aos interessados no reto cumprimento das leis pétreas peregrinarem com toda energia e capacidade para chegar a essa apoteose.
Dessa sorte, as Leis imutáveis encontram na palavra Lei uma regra ou um conjunto de regras, criadas com o objetivo de definir e regulamentar diversas situações entre os homens e as da Inteligência suprema causa primeira de todas as coisas. A lei civil, por exemplo, regula a relação entre os cidadãos. A lei criminal define os delitos e determina a maneira como serão as punições referentes a cada falta e as de Deus, sem punição ou prêmio, estabelece a responsabilidade pela causa e efeito dos atos praticados, ou em síntese na retórica de Paulo, o apostolo, -o homem carrega consigo o resultado de seus atos-.
Por essa razão, a lei moral ou divina, primeira das Leis que consta de -O Livro dos Espíritos - Livro Terceiro – Leis Morais - como lei Divina ou natural, indica ao homem o que ele deve fazer ou deixar de fazer. É um conjunto de normas ou regras, emanadas da Providência Divina, que orientam os atos humanos segundo a justiça natural. É a ética religiosa de todos os povos e de todas as nações.
A desobediência aos seus códigos causa sofrimento e desequilíbrio ao infrator que, de forma alguma, ficará imune ao reajuste e ao resgate para equilibrar as leis do universo, porquanto o homem traz a lei de Deus gravada em sua consciência e mesmo o mais bruto a sente, em forma de impulsos.
Os profitentes da doutrina rediviva, bem sabem da misericórdia do Criador, concedendo em essência a faculdade para todas as suas Criaturas serem capazes de distinguir o bem do mal, desde os simples e ignorantes ao filho mais letrado, não há distinção. Deus é a Inteligência Cósmica que rege o mundo com perfeição, Onipotente, Onipresente e Onisciente. Ele é o Pai Amoroso que cuida de todas as suas criaturas, conforme o dispositivo da questão 963 do Codex mencionado alhures; para a travessia do mar bravio e proteção contra as tempestades das provas, alforriou seres superiores, como guias espirituais e protetores, sempre prontos a aconselhar e amparar seus filhos; por essa razão eles permanecem ao lado de cada um desempenhando uma missão de amor. Através da inspiração deles recebidas, Deus alerta, a cada instante, como proceder, porquanto se praticar o bem, como resultado do ato de bondade receberá o efeito que lhe deu causa, e, contrário senso, resulta do mau que se praticar. Não há prêmio nem castigo. São as cláusulas pétreas da vida.
Com efeito, estamos na presença do Pai Celestial eternamente, porquanto Ele é o criador e ao fornecer o objetivo também é o mantenedor para se alcançar a meta através das regras pétreas; sob sua regência, o Supremo Pai utilizou através dos tempos, de profetas e sábios para indicar a rota segura. Nada obstante, foi Jesus quem nos apresentou o modelo perfeito a ser seguido, ensinando, pelo exemplo e sacrifício, toda a vivência do estatuto das leis morais. Elas têm o seu fundamento no amor e encerram todos os deveres dos homens uns para com os outros.
As leis naturais de justiça, amor, igualdade e caridade resumem todas as outras e possibilitam as criaturas adiantarem-se na vida espiritual, ou estagnarem-se até despertarem para as realidades do espírito, porquanto nas Leis Divina, não existe retrocesso. Estabelecidas pelo Pai Criador, as invioláveis leis morais são de todos os tempos e constituem roteiro de felicidade no caminho evolutivo.
Válida, pois, sob esse ideário, a reflexão de como se está atuando diante da Lei Pétrea do Alisíssimo. A resposta está no proceder dos candidatos à felicidade na relação com a Consciência Cósmica, no uso do tempo, no cuidado com o corpo físico, na vida em sociedade e em família, no uso dos bens da Terra e perante as desigualdades sociais. Em benefício da nossa própria evolução moral e espiritual, há que se respeitar atender e não adulterar as regras pétreas da vida, mantendo viva a chama da fé e a sintonia com a Espiritualidade maior, para se obter o sucesso na aplicação das leis morais da vida.
Sob esse espeque, quando as nuvens negras se acercarem e trovoadas cobrirem suas provas, consulte no índice das leis pétreas e examine cuidadosamente se todas as regras estão sendo cumpridas retamente, conscientes das regras para o reto cumprimento dos deveres sob a orientação de Paulo de Tarso, o apóstolo do Cristo de Deus ao imortalizar o esforço dos irmãos de caminhada em direção aos esplendores celestes na expressão do bom combate. O bom combate apresentado por Paulo de Tarso, em o Livro II de Timóteo 4:7, quando convicto do tempo próximo do seu desencarne e reflexivo quanto aos seus feitos e o muito, ainda, necessário a ser realizado, confessa: -Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé-.
Deste modo preconiza a importância e a necessidade do verdadeiro cristão, do seu primeiro ao seu último dia no corpo carnal, se preparar para COMBATER O BOM COMBATE, cumprindo as leis da vida, máxime porque é fácil carregar Jesus no peito. É só mandar confeccionar camisetas alusivas ao homem de Nazaré, mas é sempre difícil colocar o peito a serviço de Jesus. Ignora-se o combate e as dificuldades se transfiguram em meros acontecimentos divinos sem o controle da ação humana, dirimindo-se da real responsabilidade de seres atuantes no processo de melhora, pessoal, solidária e planetária para cumprir se a Lei, mesmo a preservação do Planeta, ainda requer muito respeito às Leis Pétreas.
Ao Espírita não lhe cabe imaginar quanto à necessidade de possuir talentos especiais, mediunidade especial, para enxergar se está respeitando as Leis que regem a sociedade, as Leis da Vida em provas e expiações. Sem dúvida, -O Evangelho Segundo o Espiritismo- conduz os profitentes na academia das provas, ao alerta e chama a atenção para a possibilidade ímpar de releitura dos atos e comportamento, espelhando-se no modelo de vida eleito.
Nestes sentimentos d-alma, deposita-se o ósculo da fraternidade em seus corações, com a oblata do amor de Jesus, anelando votos de um ótimo fim de semana na paz do Celeste Amigo, tudo recomeçando com ousadia, pois D-Ele é a assertiva para se ter bom animo, afirmando que Ele venceu o mundo.
Do amigo fraterno de sempre.
- Jaime Facioli