O AMOR, SENTIDO DA VIDA.
A mais importante razão da vida das criaturas da Potestade é, sem dúvida, emular-se para entender os propósitos da existência, razão porque os profitentes do tema preparam o seu bisturi com esmero, se aprofundando no tema, ao lançarem seus olhares para o emérito Carl Gustav Jung, psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica. Jung propôs e desenvolveu os conceitos de personalidade extrovertida e introvertida, arquétipo do inconsciente coletivo.
Os estudos e os trabalhos desse insigne psiquiatra, valeram-lhe o codinome do pai da psiquiatria, e essa pena não conseguiria descrever a imensidão da psicologia junguiana, também conhecida como psicologia complexa, distinguindo-se da psicanálise iniciada por Freud. De qualquer sorte, cabe ao tema sub-oculis, observar com atenção o axioma criado por emérito cientista ao estabelecer que: ’Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta.’.
De fato, sob os auspício dessa reflexão, é válida a metáfora, para se conjecturar que aqueles que olham para fora, experimentam a vida na matroca, nas facilidades da viagem, aproveitando-se dos mais fracos, diante da porta larga, não se preocupam com o futuro pessoal ou de outrem; também, não tem apreço por suas responsabilidades diante da sociedade onde mourejam, e, muito menos se colocam sob o pálio da razão da existência para entenderem de onde vieram, o que estão realizando nesse planeta e qual o porto chamado destino, onde se deve atracar para encontrar a felicidade.
Nessa reflexão, afirme-se tratar de criaturas que jazem na consciência do sono e nada podem delas se esperar, senão a misericórdia do Pai Celestial que os aguarda com piedade despertarem para a realidade da vida bela, colorida e consentida. No outro polo do adágio da lição do pai da psiquiatria analítica, aqueles que olham para dentro de si, buscam entender de onde vieram, o que estão fazendo nesse belíssimo planeta Terra, sob a Governança do Homem de Nazaré, e estão destinados aos páramos celestiais, motivo porque tem incontido apreço pelos estudos levado a efeito por Leon Denis contido no seu alfarrábio, ’O Problema do Ser do Destino e da Dor.’
Nesse sentido, ao se desdobrarem nos estudos do sentido da vida, os profitentes do tema, invariavelmente encontrarão também a figura notável de Victor Frankl, que aos 16 anos proferiu sua primeira palestra sobre o sentido da vida, demonstrando na sua tenra idade a sua preocupação com esse sentimento do coração; oportunamente transformou suas ideias na técnica da psicoterapia, buscando o sentido da vida, método conhecido no mundo das ciências como Logoterapia e da qual se tornou o seu criador.
Viktor Frankl, graduando em medicina, depois de escrever em 1923 sobre a Psicologia do Pensamento Filosófico, se correspondeu com o então famoso psicanalista Sigmund Freud, de quem herdou conhecimentos na sua formação intelectual e o encorajou para continuar a escrever. Médico estudioso da neurologia e da psiquiatria, foi reconhecido como criador da forma de tratamento terapêutico, com fulcro no preenchimento do vazio existencial das criaturas, dando um sentido à existência da vida. Seus pensamentos tratavam dos valores humanos que o impulsionava a fazer elos com esse sentimento, o que o levou em 1926 a proferir um congresso sobre a Logoterapia, focada no interesse de encontrar um sentido para a vida.
Sem contradita, a descoberta desses valores d’alma, são aqueles que dão sentido para a vida, porque o amor faz despertar nas criaturas as mais belas florações da poesia que dá sentido à vida, oferece motivo, razão e causa para a chuva de benção destinadas a aplacar as dores e o resgate das violações às leis naturais, equilibrando assim o Universo de Deus. Cabe anotar, que um de seus incontáveis livros que dessedentam a sede dos que estão no caminho das razões das mensagens de esperança, sem dúvida está no livro de sua lavra, intitulado ’Em Busca de Sentido’, editado em 1946, pela Editora Vozes.
Em síntese apertada, o legado desse extraordinário médico, pai da Logoterapia, se resume em uma frase de sua lavra, com fulcro nos seus pensamentos: ’Pode-se descobrir o significado da vida de três diferentes maneiras: fazendo alguma coisa, experimentando um valor ou o amor, e sofrendo.’ Aqueles que não se permitem aplicar em suas existências a virtude do amor à vida, não buscam entender a razão da existência, o destino que a Consciência Cósmica reserva as suas criaturas, com os caminhos para se alcançar esse Paraíso, pelas bênçãos das dificuldades, que a exemplo do diamante deixa-se lapidar para o surgimento de sua beleza interior, viajando para dentro em busca da felicidade, como propõe Carl Gustav Jung, sem se abalroar-se nos atos de ignominia.
É pelos atos ignóbeis, que os viajores da grande viagem, incontáveis vezes, deixam nascer o ódio entre outros que seguem pela mesma estrada; de fato, se conhece pela literatura, o romance de Romeu e Julieta; houve uma tragédia de um amor, pano de fundo do ódio de duas famílias. Da mesma sorte, observa-se que, no cotidiano também existe muito ódio, muita trapaça, furtos e roubos, crimes de todo jaez. Oh! Sim. Seria indigno chancelar como cristãos aqueles que não dão um sentido à sua existência. Para serem dignos dessa chancela, é preciso saber perdoar os desafetos, viver o amor em plenitude porque é a lição de amor que dá sentido à vida, enquadrando-se nos sentimentos do pai da Logoterapia.
Sem dúvida, na lição de amor para dar um sentido à Vida, e indispensável se estar consciente de que há que se realizar alguma coisa para o bem, como zelar pela família, pelos filhos que o Eterno colocou em suas mãos, porque em breve porvir o Eterno perguntará: ’O que fizeste daqueles que confiei sob a tua tutela?’. É urgente sair da solidão atendendo aos desígnios do ser eminentemente gregário, descobrindo o amor pela vida, bela, colorida e consentida; oh! Sim, também se experimenta o sofrimento da dor física e moral, porque a dore é o lenitivo que faz as criaturas encontrarem o caminho para os esplendores celestes. O homem de Nazaré não foi exceção, realizado em tempos longínquo a tríade de proposta por Victor Frankl, realizando o seu projeto, colocando o amor sobre todas as coisas e mesmo sofrendo alçou voou as plenitudes existenciais. Serve de arrimo ao tema sub-oculis, pelas pesquisas levadas a efeito sobre o notável médico psiquiátrico, psicólogo e professor, Emilio Mira y Lopes, autor de mais de 30 obras, onde está ínsito no arcabouço de seus pensamentos a importância de se dar um sentido à vida, diante da interação da criatura com o mundo externo e interno do indivíduo; nesse sentido, válida, pois, a sugestão aos estudiosos de seus alfarrábios, os títulos: ’Psicologia jurídica’, ‘As vocações e como descobri-las’ e ‘ Mira y Lopes, 30 anos depois.’
Sem contradita, o amor é o sentido da vida, e a missão sublime do Homem de Nazaré neste planeta de provas e expiações, foi trazer no seu missionato a lei de amor, de justiça e de caridade, não deixando margem de dúvida aos irmãos menores, máxime quando os sábios e estudiosos dantanho, o questionaram sobre a existência de uma lei maior que pudesse servir de espeque para todas as questões das existências nas provas, nas expiações e nos caminhos destinados a se chegar aos esplendores celestes.
Foi nessa ensancha, sob o pálio do mandamento primeiro das leis Divinas, que o Homem de Nazaré estabeleceu há mais de 2.000 anos: ’ Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e com toda a tua inteligência. Este é o primeiro e maior dos mandamentos. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. ‘ Não se contradiga, pois, a clareza e a logística desse mandamento, porquanto a Inteligência Suprema Causa primeira de todas as coisas, deve ser amada e adorada sobre todas as coisas porque é o fundamento de todo o universo.
O amor, como sentido à vida, encontra seu expoente nas lições de Paulo, o apóstolo, que o imortalizou em plenitude, consoante consta em o Livro II de Timóteo 4:7, consciente do tempo próximo do seu desencarne, refletindo quanto aos seus feitos e o quanto seria necessário realizar, abre seu coração e confessa: ’Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé’. É sem dúvida o amor, o sentido da vida, que suaviza os caminhos das provas, colocando flores na estrada, nada obstante seus acúleos, porque serão eles que darão ensejo para a alegria de se saber que depois dos desideratos existenciais, os inscritos nas universidades das provas, sentirão o suave perfume de nardo, a essência do perfume de Jesus, demonstrando o tripé defendido pelo eminente Victor Frankl na sua filosofia: ’Pode-se descobrir o significado da vida de três diferentes maneiras: fazendo alguma coisa, experimentando um valor ou o amor, e sofrendo’.
Assim, não se permita que o pessimismo obscureça os passos daqueles que têm sede de justiça, dando um sentido à vida. Ao acordar cada manhã, as adversidades aguardam o bom combate. Olhe o passado e sinta a recomendação de Paulo de Tarso, cientes de que o Pai jamais abandona os seus filhos e N’Ele as esperanças de que a vida é um presente especial.
Com esses sentimentos d’alma recebam votos de muita paz e uma final de semana de alegria pela renovação do amor que dá sentido à vida, sempre bela, colorida e consentida, com o ósculo da fraternidade em seus corações do amigo fraterno de sempre.