A LIÇÃO IMPERDÍVEL – O SAL DA TERRA.
As criaturas no estágio de evolução pelo planeta Terra, sob os auspícios do evangelho de Mateus, l5:15-16, anelam de todo o seu coração decodificarem a lição evangélica do sal da terra que informa serem os discípulos do Cristo de Deus o sal e a luz do mundo, conforme se vê do enunciado sub-oculis:
‘Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus’.
Sob essa bandeira anote-se que incontáveis estatísticas consideram que um terço da população do globo terrestre é cristã; por outro lado, sabe-se que quem segue os princípios e as lições do Cristo são cristãos, termo da lavra do apóstolo Lucas chancela destinada a identificar os que aderiam e aderem à Boa Nova, substituindo a denominação anterior de homens do caminho.
Diante dessa realidade, é de se crer que essa quantidade expressiva faça significativa diferença no mundo por onde mourejam as criaturas do Eterno, máxime porquanto a regra máxima do Cristianismo, é clara ao estabelecer o ‘Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo’.
Nada obstante essa dialética, ah! Meu Deus, quantos entre os que se dizem cristãos, harmonizam-se verdadeiramente suas atitudes e ações às propostas do Cristo do Amor enviado pelo Criador. Quando se levanta pela manhã, por exemplo, de ordinário será lícito perguntar qual será o primeiro pensamento dos filhos do Altíssimo? Será que se lembram, mesmo que seja por um fugidio pensamento, permitir aos lábios pronunciar uma frase de agradecimento ao retornar ao corpo físico, após o repouso noturno, ou que seja, pedir as bênçãos celestes para o dia que se anuncia, em gesto de reconhecimento a Potestade. Que responda a consciência do justo.
Sim, é verdade e não se pode negar que há ainda entre os cristãos de carteirinha, incontáveis criaturas, transitando nas provas e expiações, na absoluta consciência do sono, sinal de que ao alvorecer seus primeiros pensamentos será para o trabalho que se tem que enfrentar no bom combate; anote-se, é digno e justo para cumprir-se a lei da vida junto à sociedade onde moureja.
Esse pensamento, ainda que lhanozo, não alforria que se dê azo para que as preocupações se façam acompanhar de incontáveis reclamações, tais, como: ’Oh! Tenho que começar tudo de novo, estou indisposto, está chovendo, hoje não dá para mesmo, está muito frio, e outras reclamações do mesmo jaez’, sem se darem conta de que o alvorecer é o novo dia que proporciona novas esperanças, novas oportunidades e uma página nova da existência para nela escrever-se a história daquele dia.
Ao albergar nos primeiros pensamentos do dia, sentimentos de insatisfação, nascem outros de igual espécie nos quais se inclui o ônibus lotado na ida ao trabalho, as pessoas mal-educadas que não obedecem a fila, aqueloutras que criam obstáculos em tudo. Nesse clima de ingratidão, se toma a primeira refeição, sem agradecer o pão, o leite, e café, a família, a casa que alberga os viajores, enquanto muitos irmãos dormem embaixo das pontes; os primeiros pensamentos do dia não podem ser embalados nos reclamos, gemendo-se pela falta do queijo, da manteiga ou do cereal, produtos que não tem boa aparência e outras piegas de desprazer.
Oh! Meu Deus. Onde reside as lições memoráveis do espírito benfeitor da humanidade, Joanna de Ângelis, sobre a gratidão, mantendo vivo na memória dos profitentes do bom combate, o sentimento de que, ’diante das fecundas concessões que o Senhor da vida concede aos seus filhos, todos os dias, a criatura humana somente tem razões para agradecer, jamais para reclamar’.
Nesse sentido, se, se auto permitir esses sentimentos nobres nas primeiras horas da nova manhã, se saberá quem é o autor que oferta a saúde do corpo físico, a casa de morada, a existência do trabalho probo, para se ganhar honestamente o pão nosso de cada dia, a família, os filhos, o automóvel, os medicamentos, tudo, mais tudo mesmo que está à disposição dos filhos de Deus para as provas destinadas a capacitar a evolução de seus filhos em nome do Criador de todas as coisas.
Sem contradita, vale a pena, prima facie, examinar se não se adotou como conduta do dia, reclamar de tudo e de todos, examinando defeitos em tudo o que está ao derredor: seja do governo municipal ao nacional, da escola pública à Universidade, da panificadora local ao grande mercado, reclamos dos quais se tornar um expert. Ora nesse proceder se conseguirá o novo diploma de Expert na arte de reclamar; será, pois, expert em poluir a psicosfera espiritual do bairro onde reside, na cidade onde mora e do país que o abraça como filho amado.
Em verdade, nos tempos em que muito se fala da transição pela qual passa o mundo de provas e expiações, no alvorecer do mundo de regeneração, aguardando o mundo novo, com menos violência e muito, mais muito mais cooperação e paz, que fazem os seguidores do Cristo, é a pergunta que não cala. Onde está o compromisso dos cristões para dignificar o sal da Terra.
É notório o saber de que o sal que com sua presença minúscula confere um sabor especial aos dias terrenos, convida os acadêmicos da felicidade a assumirem o compromisso para ser a luz do Mundo, a luz que deve iluminar os ambientes da família e na família, nos locais de trabalho ou por onde transitarem os filhos da Potestade, pois na retórica do Divino Pastor, deve-se deixar, ’Que brilhe a vossa luz’.
Esse sem contradita, é o compromisso para realizar o diferencial, aquele que exercita a capacidade de descobrir o bem, o bom, o belo, em toda parte; é o que traz a luz onde as trevas persistem em enegrecerem. Observe que as pedras da calçada ainda que bem talhadas, permite descobrir a pequena flor, que abre suas pétalas emulando-se para mostrar a sua beleza; entre os sinos que anunciam a boa nova do planeta de regeneração, oxalá, que o sal da terra, agradeça a Deus por ter ouvidos para ouvir, a chuva que cai no telheiro saneado a atmosfera, as estrelas que pontilham o céu, embelezando a noite.
Com esses sentimentos, é dever em síntese apertada, daqueles que lutam para serem o sal da terra e a luz do mundo, pôr em prática, as lições imperdíveis que o Cristo aguarda de seus irmãos menores: a adesão às normas que estabeleceu, espalhando o suave perfume da presença amiga dos cristãos, sempre acolhedora e harmoniosa, onde quer que se encontre, enquanto o sol se espreguiça, nas nuvens que bocejam e o dia que deseja despertar para a vida, bela, colorida e consentida.
No fluxo das emoções d’alma, segue o ósculo depositado em seus corações, com a hóstia da fraternidade universal, anelando tenham os amigos de todo o sempre, um final de semana de muita paz em nome do Divino Pastor.