Queridos amigos fraternos.
Bom dia.
Jesus sê conosco.
As tralhas da vida.
A vida é o que pensamos.
Há um adágio popular que nos ensina a conhecer as pessoas que compõem o nosso campo de ação, pelo amigos que nos acompanham no dia a dia e na hora a hora.
Em outras palavras diz o provérbio:
"Diga-me com quem tu andas e eu te direi quem tu és". A essa retórica podemos sem dúvida acrescer como propõe o eminente Tribuno Divaldo Pereira Franco. "Diga me o que pensas e te direi com quem tu andas".
É isso amigos.
Muitos de nós ainda não entenderam ou fazem ouvidos moucos as poderosas antenas que somos. Uma receptora e outra emissora. Tudo o que pensamos no campo etéreo é o que se tornará realidade no campo físico. Nada existe no nosso intelecto sem que antes tenha passado pelo nossos sentidos dos pensamentos, pela sensibilidade de nosso espírito, esse ser imortal que habita o corpo humano transitoriamente, enquanto estamos fazendo as provas e expiamos os compromissos do passado.
É dessa forma que carregamos fardos pesados em nossas vidas.
Não apreendemos ainda a nos libertarmos da canga dos momentos onde expiamos os nossos compromissos ou enfrentamos as provas que a vida nos oferece para o nosso crescimento.
Para o exercício de bem viver, mister se faz desarmar o espírito dos velhos pensamentos que estiolam nossas almas. Abandonar literalmente na estrada da vida, a tristeza, deixar de lado o comodismo e procurar ler um trecho edificante por dia, senão de que valeu ser alfabetizado.
Instruindo-nos, cumprimos a lei de progresso e vamos seguindo em frente porque atrás vem gente. Assim, jogar fora as tralhas que outrora serviram de espeque para compor nossa bagagem de evolução, no rumo das estrelas será uma boa pedida. Vamos deixar nossas malas mais leve, a mochila mais confortável, pois esse proceder facilitará a subida no rumo da felicidade que nosso coração anela com tanta sofreguidão.
Os nossos pensamentos sempre serão o zênite de nossas vidas.
Por isso, com fulcro no pps do anexo, valemo-nos da oportunidade para sedimentar nossas reflexões dessa semana, na lenda que segue a pedagogia do Celeste Amigo, ao nos ensinar por parábolas para que cada um, diante do seu momento de elevação espiritual, pudesse bem decodificar suas pulcras lições.
Diz a nossa história que, certa vez, dois monges encontravam-se numa área deserta em peregrinação redentora para levar a palavra do Cristo de Deus, quando repentinamente chegaram diante de um rio cuja correnteza era forte e arrastava uma linda jovem que ousadamente se predispusera a atravessá-lo.
Diante da violência das águas do rio e sem sucesso, estava sucumbindo à sua imprevidência.
Um dos monges, presenciando a dificuldade da ousada jovem, sem medir esforços se atirou nas águas tormentosas do rio, predisposto a salvar a moça, e tendo logrado êxito, colocou a mulher semi inconsciente nas costas, forma com que atravessou o rio para depositar a jovem longe do perigo na margem do rio.
A jovem ao despertar, agradecida e comovida com o gesto de amor fraterno do seu benfeitor, abraçou-o fortemente agradecida.
Os monges seguiram seu caminho atendendo aos seus propósitos, ensejo em que o outro monge que a tudo assistira calado, resolvera por repreender o amigo, como soi acontecer com àqueles que criticam os que ajudam, mas que não arregaçam as mangas, e foi logo dizendo:
"Mas padre, que atitude tiveste mantendo o contato carnal com aquela jovem ao colocá-la nas costas e depois ao receber o abraço efusivo da moça. Meu Deus ! Que tentação ter aquele contato mais direto com uma mulher que nos proíbe a lei que estudamos com tanto ardor".
Diante do silêncio sepulcral que fazia o monge salvador da linda jovem, porque ocasiões há mesmo em que o silêncio é a melhor resposta, como fez o Cristo de Deus, ao ser interrogado por Pilatos sobre o que era a verdade, o monge falador, falou e falou por horas a fio sobre a mulher, o episódio e os propósitos de sua fé e o pecado cometido.
Em determinado momento que lhe pareceu apropriado o monge salvador resolveu por um paradeiro naquela ladainha e lhe disse:
Querido amigo e irmão de fé.
É verdade o que afirmas. Eu atravessei o rio com a jovem nas costas e recebi a sua gratidão em um abraço comovente de fraternidade, mas eu a deixei nas margens do rio, mas pelo que estou ouvindo, você se seduziu de tal maneira com a sua formosura que ainda continua a carregá-la em seus pensamentos.
É assim amigos.
Os seres humanos na jornada de provas e expiações, ainda carregam muitas tralhas em nossos pensamentos, em nossos corações, apesar de termos conhecimnento de que o Senhor da Vida, não dá aos seus filhos, fardos maiores e nem mais pesados do que aqueles que eles podem carregarem.
Compete a cada um de nós, jogarmos fora de nossa mala, as quinquilharias que não tem mais propósito em nossas vidas, pois muitos dos fardos que carregamos em nossos pensamentos nas arrastando no estiolamento de nossos mais puros sentimentos, já poderiam encontrar-se no passado, descarregados de nossa bagagem, quiçá jogados nas curvas dos rios como propõe a nossa história do peso desnecessário.
Nada justifica pois, continuarmos a carregar dores, sofrimentos, frustrações ou dramatizarmos as nossas provas dizendo:
Nossa ! Logo comigo foi acontecer isso ? Para mim tudo acontece ? Vamos deixar essas reclamações esses murmúrios na nossa infância do espírito. Já estamos emancipados com a vinda do Cristo de Deus que nos ensinou no Sermão da Montanha as dádivas da bem aventurança.
Vamos perdoar àqueles que nos ofendem porque de nada vale carregar nas nossas valises as mágoas, rancores, e dissidências. Isso somente aumenta o peso de nossa bagagem. As feridas cicatrizam, porque então não haveremos de deixar na curva do rio ou no passado, cujo propósito foi nobre em nos mostrar o caminho, a direção, o norte do bem proceder.
Erramos sim. E daí ?
O importante é se corrigir. Seguir em frente e jamais se permitir continuar no erro. O erro é apenas forma pedagógica para o acerto. Nada na vida é por acaso, mas por uma causa.
A causa é o nosso crescimento, espiritual, moral, ético e social, veredas que nos conduzem aos páramos celestiais. Quantas oportunidades amigos, temos de deixar no passado, tirando de nossas costas velhas tralhas que não tem mais propósito em nossas vidas.
Para ser feliz hoje, é preciso aproveitar as lições do pretérito, deixar o amanhã à Divindade que Onisciente e Onipresente cuida de cada um dos seus filhos como propõe a resposta a questão número 963 de "O livro dos Espíritos"
Pergunta: Deus se ocupa pessoalmente de cada homem? Ele não é muito grande e nós muito pequenos para que cada indivíduo em particular tenha alguma importância aos seus olhos?
Resposta. Deus se ocupa de todos os seres que criou, por menores que sejam; nada é muito pequeno para a sua bondade.
O hoje é tão maravilhoso que a Providência Divina nos deu de PRESENTE.
Assim amigos, vamos jogar fora a carga dispensável de nossas vidas e seguir em frente em nome do progresso e das lições luminíferas do Mestre Jesus de Nazaré que nos propõe: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida, àquele que crê em mim, não viverá na escuridão, mas terá toda a luz do mundo".
Com esse ideário, segue nosso ósculo depositado em seus corações, em nome da oblata da fraternidade, anelando que tenhamos um ótimo fim de semana na paz do Divino Rabi da Galiléia.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.
Texto em anexo
fardos inúteis
conta uma lenda, que dois monges que atravessavam uma área deserta
quando diante de um rio violento, avistaram uma linda jovem que tentava atravessá-lo sem sucesso
um dos monges, não sem dificuldades, atravessou o rio e colocando a mulher em suas costas conseguiu atravessar o rio em segurança. a jovem abraçou-o agradecida, comovida com o seu gesto e seguiu seu caminho
retomando a jornada, o outro monge que assistiu a tudo calado, repreendeu o amigo, falando do contato carnal que houve com aquela jovem, da tentação de ter aquele contato mais direto com uma mulher, o que era proibido pelas suas leis e durante um bom trecho do caminho, esse monge falou sobre a mulher
e sobre o pecado cometido até que aquele que ajudou a jovem na travessia falou: querido amigo, eu atravessei o rio com a jovem e lá eu a deixei, mas você ainda continua carregando-a em seus pensamentos assim, todos sabem que Deus não nos dá fardos maiores que aqueles que podemos suportar, e muitos dos nossos fardos já poderiam estar abandonadosem outras curvas da vida, mas nós insistimos em carregá-los levamos nossas dores e frustrações ao extremo. dramatizamos demais, elevamos ao cubo cada dor, cada ofensa, cada contrariedade e por isso, não conseguimos relaxar, perdoar ou mesmo ser feliz, pois o peso que vamos acumulando em nossas costas são demais para qualquer cristão neste dia especial, eu lhe convido a uma reflexão.
quais são os fardos que você continua carregando e que já não estão mais com você? qual é a dor que você anda revivendo e fazendo com que velhas feridas voltem a sangrar? por que você não consegue perdoar quem lhe magoou? quantas oportunidades você anda deixando para trás por estar amarrado ao passado?
desarme-se.dos velhos pensamentos, do espírito da revolta, da tristeza.
hoje é dia de desmontar o velho acampamento do comodismo e seguir adiante na longa jornada que a vida apresenta. quanto mais leve a sua mochila, mais fácil a subida rumo a felicidade
texto
paulo roberto gaefke