JESUS, O PODER DA PALAVRA.
É indispensável que os filhos da Inteligência Suprema Causa Primeira de Todas as Coisas, adotem o axioma criado por Confúcio, filósofo chinês, idealizador do confucionismo que transitou por esse belíssimo planeta de provas e expiações em torno do ano 552 a.C., recomendando ’agir antes de falar e, portanto, falarem de acordo com os seus atos’.
Desse modo, é dever das criaturas em evolução, colocarem a lealdade e a confiança acima de quaisquer doesto, não se aliando moralmente aos inferiores e muito menos ter receio de corrigir os próprios erros. Ora sim. Sob esse arrimo, sabe-se que a força das palavras se alia o poder do pensamento e a doutrina da boa nova recomenda que os filhos da Consciência Cósmica adotem com lhaneza nas provas, afastar do vocabulário as palavras chulas, maldosas e todo conceito que possa conduzir energias deletérias que enfraqueçam o espírito no reto cumprimento de seus deveres.
De fato, as palavras têm vida, e, por consequência impõem a todos o dever de terem cuidado com os pensamentos, fonte inesgotável de energia, que tanto pode ser força para a prática e exercício no bem quanto do mau. São as palavras que podem transformarem-se em atos e nos fatos, - parte ativa dos pensamentos – exigindo cautela para que esses não se tornem vícios e, por consequência, formem o mau caráter cujo destino é a vida, jardim multicolorido da existência.
Sem contradita, é nesse jardim que se colhe os frutos de semeadoura, e dessa maneira, é dever dos viajantes em busca da felicidade, semear as boas sementes, jamais olvidando de regá-las com amor para apurar as mais belas flores. Nesse proceder, no percurso do dia a dia, cada ato, cada palavra, cada sorriso e cada olhar sereno oferece o fruto do poder sedutor para as bem-aventurança.
No fluxo dessas reflexões, reside a força dos pensamentos, caindo no território dos corações humanos, germinando em nome do amor, e o amor em plenitude com as palavras dulcificadas desfaz os espinhos das amarguras, transformando os calhaus do caminho em trigo que alimenta os espíritos para a grande jornada pelos túneis do tempo até os páramos celestiais.
Assim, diga-se, em tudo, absolutamente tudo o que as criaturas da Potestade necessitam para a seu escorreito procedimento, se encontra nas memoráveis lições do Divino Rabi da Galileia, sendo crível aos profitentes da boa nova, ficarem raízes dos motivos porque o paracleto, na questão nº 625 de ‘O Livro dos Espíritos’, pergunta aos espíritos venerandos, ’Qual é o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para lhe servir de guia e de modelo’, e, recebem como resposta: ’ Vede Jesus. ‘
É desse modo que a pena dessa apologia, concessa venia, ousa se valer das prédicas do Divino Jardineiro para anotar no discurso sub exame que o incomparável Mestre no Seu semblante resplandecia o sol de quinta grandeza, com um mistério que dava força às suas palavras, porquanto falava suave e com autoridade moral.
Na época, a oratória que se ouvia em Roma, Atenas e na Alexandria dos nobres e eloquentes tribunos encantavam as plateias, mas com Jesus de Nazaré era diferente, pois o seu verbo dulcificado tinha o dom de encantar aos ouvintes, por conta da docilidade, da honestidade, da autoridade moral e da sinceridade com que demonstrava o exercício do perdão, da mansuetude, da indulgência e as virtudes que asserenam os corações pulcros, permanecendo até os dias de hoje.
O Homem de Nazaré quando falava, os que O ouviam se permitiam vagar no próprio território do coração, por lugares nunca antes visitados, porquanto Ele discorria o tema de forma adequada a cada um, chegando a intimidade de cada espírito e suas necessidades de evolução. Sem dúvida, foi e é, o mais extraordinário pedagogo da história da humanidade.
Sua maneira simples de descrever as parábolas, adequadas à elevação da moral da época, criando histórias verossímeis, sem precedentes antes D’Ele, e, de seu verbo desencadeava-se doce, ou enérgica poesia em forma de lição, de acordo com as necessidades de cada aprendizado, tal como nas estações primaveris, ou nas invernosas se transformam. Falava sem rebuscar e enaltecia as coisas simples, que todos entendiam, para lecionar as leis divinas e arrebanhar os Espíritos ao reino de Deus.
Suas inesquecíveis histórias davam a descrição de ‘Um semeador que saiu a semear ...’, conduzindo seus ouvintes, enquanto discursava assistirem, os acontecimentos à semelhança de prodigiosa tela mental, do homem em plena madrugada, indo ao campo, e espalhando as sementes. Oh! Meu Deus, dessa forma podia a plateia, ver brotarem as sementes a partir da terra fértil.
Em verdade, as ovelhas de seu aprisco não se esqueceram jamais de sua palavra suave, dizendo: ‘Um pastor contou seu rebanho, ao cair da tarde, e descobriu que faltava uma ovelha’; até os dias de hoje, se tem na mente a figura delicada do pastor solitário, que passava em torno de nove meses, nos campos, com seu rebanho, e ao anoitecer, colocava todas as ovelhas sob seu resguardo de pedras, e ele mesmo se transformava em porta viva, deitado atravessado no único acesso, protegendo-as.
Em suas palavras havia um poder que faltava aos brilhantes oradores da Velha Roma e da Grécia, pois quando Ele pronunciava seus discursos falavam da vida além da vida aos seus ouvintes. De fato, o nazareno informava da destinação gloriosa do ser e da vida que não perece nunca, descrevendo a respeito de um reino de riquezas imperecíveis, em síntese, um reino para o qual todos teriam acesso, porque é do Pai e todos somos seus filhos.
De fato, enquanto eles observavam a vida apenas com os olhos humanos, Jesus dissertava sobre a vida à luz do universo, pois Ele era como uma montanha que se dirigia às planícies, conhecendo a intimidade de cada um e os alcançava falando-lhes daquilo que os ouvintes tinham maior necessidade, sem que jamais houve alguém que o igualasse.
Oh! Meu Deus. Diante da eloquência de Jesus em suas palavras, sabedoria e docilidade, transcorrido mais de dois milênios de Sua mensagem alvissareira, será justo se interrogar por que ainda incontáveis criaturas persistem em não seguirem suas prudentes e sábias palavras; de que mais afinal carecem as mentes para despertarem os corações e se afeiçoem as palavras do Divino Rabi da Galileia.
A consciência do justo, com certeza dirá que o tempo urge e as tempestades chegam para aqueles que não ancoram seus projetos no porto seguro do bom pastor, o Mestre e suas palavras dulcificadas, máxime porquanto é no jardim das provas que se colhe os frutos da semeadura, constituindo dever de todos semearem as boas sementes, não se olvidando de regá-las com amor para apurar as mais belas flores, decodificando e dando o poder da compreensão às palavras daquele que ensinou seus irmãos menores para fazerem brilhar as vossas luzes.
Nesse sentido, no percurso do dia a dia, cada ato, cada palavra, cada sorriso e cada olhar sereno oferece o fruto do poder sedutor para bem-aventurança. A força desses pensamentos cai no território dos corações humanos germinando em nome do amor, e o amor em plenitude com as palavras dulcificadas desfaz os espinhos das amarguras, transformando os calhaus do caminho em trigo que alimenta os espíritos para a grande jornada pelos túneis do tempo até os páramos celestiais.
Nessa caminhada, todavia, ocorrências de tempestades podem surgir na rota anelada, chegando a dor como convidada indesejada, sem que esse desalinho se constitua em desânimo pelo objetivo. As tormentas em análise se destinam burilar o proceder dos viajores, não como castigos da Potestade, certo que quando o Eterno retira das mãos dos seus filhos, é para que possam receber outra melhor.
Assim, reparemos que são os ventos fortes que permitem que as raízes das árvores se tornem profundas, permitindo que a planta suporte melhor os frutos que virão, e, quando as folhas caírem no jardim da vida, não haverá espaço para lamentações, pois será o adubo para que vicejes e renasçam novas flores no ciclo contínuo da existência.
Nesse sentir, é o que acontece nas provas da existência, no trânsito diário, resultando da força das palavras e do poder do pensamento, que impulsionam as energias cósmicas que envolve as criaturas, sintonizando-as com o Universo, convidando-o a trabalhar a favor dos candidatos, segundo os cânones produzidos pelos pensamentos e palavras proferidas.
Com esses sentimentos d’alma, segue o ósculo depositado em seus corações, com a hóstia da fraternidade universal, anelando tenham os amigos de todo o sempre, um final de semana de muita paz em nome do Divino Pastor.